terça-feira, outubro 23, 2012
Do Amor III
Eu já disse que não sei o que o amor.
Acho, também, que não sei amar.
Apesar disso, tenho sentimentos que chamo de amor, por pura IGNORÂNCIA.
Penso comigo que não basta dizer "te amo" como eu ouço nos filmes americamos.
Do nada e sem pertencer ao contexto, alguém diz para alguém "eu te amo".
Acho que amar é mais do que uma declaração simples e vazia.
Penso que amar é um ato que tem diversas nuances, inclusive envolvimento e comprometimento com o outro.
Para mim, quem ama cuida, estimula, protege, ampara, compartilha.
Não é porque ama que tem que ficar junto, mas tem que dar noticias. Tem que respeitar as fragilidades do outro e, antes de mais nada, se respeitar sempre e sempre.
Amar não pode ser apenas um verbo.
Dizer que ama é vazio, oco e sem sentido se não há atitude amorosa.
Ouvir esse "eu te amo" a qualquer momento é besteira. Vale mais um gesto de proteção, um dar-se, ou sei lá o quê, do que uma frase fácil e digerivel.
Por que estou falando tanto em amor?
Simples, estou me sentindo mal amada por pessoas que eu pensei que me tivessem em boa conta. Pessoas que se reunem sem mim, pessoas que se comunicam entre si e nunca tem tempo para mim; pessoas que fazem parte do meu sangue e que esqueceram meu telefone.
Minha ficha caiu de repente, pois, eu não sabia desse relacionamento íntimo deles e da minha exclusão.
Uma bomba explodiu dentro do meu coração e ele está aos pedaços.
O pior é que uma dessas declarações vazias e sem sentido chegou a mim e me deixou revoltada o que só piorou minha mágoa.
Amor se conquista e fui incapaz.
Elza
sábado, outubro 20, 2012
Do amor II
Conversando com um amigo o esclarecimento para minha angustia chegou: familia nós não escolhemos, amigos, sim.
Ele me disse que só gosta de quem gosta dele.
Dificil, para mim.
Eu gosto.
Impossivel viver de retornos, mas também não quero sofrer pela falta deles.
Muitos anos passados precisei emparedar meus sentimentos por uma pessoa que deveria ser a mais importante da minha vida. Sofri muitissimo.
Estou vivendo a segunda etapa desse processo. Desta vez as pessoas não tem a mesma importância.
Ninguém disse que viver seria fácil.
Elza
Ele me disse que só gosta de quem gosta dele.
Dificil, para mim.
Eu gosto.
Impossivel viver de retornos, mas também não quero sofrer pela falta deles.
Muitos anos passados precisei emparedar meus sentimentos por uma pessoa que deveria ser a mais importante da minha vida. Sofri muitissimo.
Estou vivendo a segunda etapa desse processo. Desta vez as pessoas não tem a mesma importância.
Ninguém disse que viver seria fácil.
Elza
quarta-feira, outubro 17, 2012
Do amor
Amor eu não sei o que é.
Sei que parece um sentimento misturado com tristeza, alegria, do qual se espera felicidade constante e inatingível.
Amor não se pede, não se compra e nem se empresta. Para que ele não pereça deve ser alimentado com fortes doses de carinho, respeito; compreensão e paciência.
Estou falando em amor e não no sentimento que leva um casal a se unir, pois, nesse sentimento também está envolvido o desejo físico.
Falo no amor de irmãos, entre pais e filhos, entre tios e sobrinhos; entre primos e assim por diante. Sempre pensei que esse amor fosse incondicional e espontâneo.
A inocente aqui pensou, durante muitos anos, que bastava serem primos para se gostarem e se tratarem bem; tios e sobrinhos se gostavam do nada; irmãos eram unidos e únicos.
Balela!
Amor é conquista diária, é dação sem fim.
No entanto, não existe reciprocidade e não é verdade que só é possível amar quem nos ama.
Quando se ama há respeito e dedicação ao ser amado. Sem respeito não há amor. Sem demonstrações de querer bem também não há amor que resista.
Não estou deprimida, apenas acabei de desistir de três pessoas que eu amo e que não me amam.
Demorou muitos anos para eu perceber que essas pessoas não me apreciam e estou um tanto triste. Tenho dificuldade de lidar com a rejeição, e com a verdade de ser desconhecida e desnecessária para essas pessoas, especialmente porque ainda não as deixei de amar.
Vamos em frente. Nada como um dia atras do outro.
Elza
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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.
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