terça-feira, julho 31, 2007

PostHeaderIcon Rio de Janeiro

Madruguei e me apresentei no balcão de embarque da GOL às 7:50min por que meu vôo era às 8:50 min. Sou disciplinada e não quero conversa quando o assunto é sério.
O vôo partiu perto das 11 h por que a GOL juntou dois vôos em um e ainda assim não estava lotado. Eu diria que estava com 55% da capacidade.
Santos Dumont está bonito, não está? Reformado, todo limpinho e cheio de vidros e mármores. Tomei um taxi para a 3ª Vara Empresarial que não está no Forum e sim no Edificio Jockei Club na Almirante Barroso.
Eu conversara com um atendente na véspera e ele sabia que eu irira e por isso, o processo de 13 volumes já estava separado para mim. Acomodei-me como pude e comecei minha tarefa de deslindar aquele mistério. Comecei por volta das 12:15min. Parei para almoçar e deixei sob os cuidados dos cartorários o processo, minha pasta e meu agasalho enorme e pesado.
Terminei de desfazer o mistério daquele processo e desci para tirar cópias.
Meu telefone TIM não fez qualquer ligação e não recebeu as mensagens que me enviaram. Preciso ligar para lá e saber o motivo dessa mudez. Comprei um cartão e liguei para o marido de um telefone público no meio do quadra. Um horror!!!
Findo meu trabalho, agradeci muito as inúmeras gentilezas que recebi daquele povo que fala issssssssquina, isssscada, isssssquerrrrrrrrrrrrda e por aí afora.
Um deles brincou comigo e lascou um "tchê" no meu ouvido. Ri bastante e lhe disse que não era gaúcha e falei cantado e arrastado como os paulistanos costumam falar e ele riu muito. Detalhe: sou caipira e não canto como os paulistanos quando falo.
Tomei outro taxi, de volta ao aeroporto. Embarquei em vôo antecipado e cheguei em casa, feliz. Resolvi tudo o que precisava e já tenho os elementos necessários para trabalhar.
Dá para acreditar que não olhei para a maravilha do mundo chamada Cristo Redentor? Dá para acreditar que nem me preocupei em procurar com os olhos o Pão de Açucar? Só vi mar por que admirei a ponte Rio-Niterói lá do alto...
Pretendo passear no Rio de Janeiro um dia.
Bjkª. Elza
domingo, julho 29, 2007

PostHeaderIcon O PAN da TAM

Não assisti à transmissão do encerramento dos jogos, o que lamento bastante.
Acompanhei-os na medida do possível e me mantive atualizada por meio dos jornais diários tanto da Band Sport como da Sport TV, mas não foi fácil, porque minha semana complicou-se em razão das atividades profissionais.
Li alguns comentários publicados nos jornais e soube, por meio dos articulistas que nem os Estados Unidos e nem o Canadá divulgaram esses jogos nos seus países e nem mandaram equipes de elite para cá. Mesmo assim, os USA levaram a maioria das medalhas de ouro. Imagine se a elite viesse?
Um jornal comparou os jogos panamericanos com os " jogos abertos do interior ", ou seja, competição interiorana, sem representatividade, sem recordes, sem repercussão, sem talentos e sem nada.
De fato, nenhum recorde mundial ou olímpico foi quebrado e poucos panamericanos foram batidos.
Continuo na mesma tecla já que, ainda não me convenci da necessidade de serem gastos tantos milhões para preparar uma cidade para essa maratona esportiva, se nossos atletas de elite são em número tão reduzido.
Os gastos com essa parafernalia não se coaduna com nosso país que não tem vocação e nem tradição esportiva. Esse gasto teria fornecido moradia para milhares de desabrigados. Teria armado nossas polícias de fronteira. Teria construido quantas escolas e hospitais?
Poucos treinam muito e, recebem medalhas e, tem fotos estampadas nos jornais. O povo nem sabe que existe esse ou aquele esporte. Nem imagina quais sejam as regras e menos ainda, como e onde são praticados, o que é uma pena, mas é a realidade. O povo não sabe se comportar nos estádios e vaia os competidores, o que é uma vergonha.
Claro que o balanço desse desperdício de dinheiro aparecerá favorável ao Rio de Janeiro porque não há a menor seriedade na prestação de contas. No entanto, eu duvido que o município tenha arreacadado o suficiente para justificar o transtorno que a população viveu.
Esse PAN será inesquecível para mim. Pan do desastre da TAM, da vaia ao noço prisidenti e do início de recuperação de meu irmão.

Bjkª. Elza
sexta-feira, julho 27, 2007

PostHeaderIcon Alvíssaras





ELE






SAIU






DO





HOSPITAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA



Bjkª da Elza
quinta-feira, julho 26, 2007

PostHeaderIcon Jogos Panamericanos

Preciso tirar uma dúvida: quais atletas e de quais esportes, de fato, treinam no Brasil? Quais atletas vivem no Brasil?
Eu sei que os da natação treinam nos Estados Unidos; os jogadores de voley estão pela Europa e acredito que alguns do basquete também.
A moçada da ginástica artística e ritmica é treinada no Paraná, não é?
E os demais?
O pessoal do atletismo, tem técnicos nacionais e patrocinadores?
Salto ornamental eu não sei, mas vi uma competidora com camiseta de um grande clube daqui de SP dando entrevista. Acho que treina por aqui.
As moças do nado sincronizado treinam onde? Os técnicos são nacionais?
E assim por diante... As moças do futebol jogam na Europa; as do handball também. Os jovens do handball e do futsal vivem onde? Treinam aqui?
Não conheço todas as categorias que estão disputando os jogos, mas a pergunta é sempre a mesma: será que os ganhadores de medalhas para o Brasil são expoentes do nosso esporte ou do esporte praticado nos outros países em que são treinados?
Caratê, box, tenis de mesa e por aí afora ...
Pergunto por que quero saber se temos, de fato, mais incentivo ao esporte nacional para o povo ou se alguns privilegiados recebem incentivos particulares apenas para os esportes competitivos.
Bjkª. Elza

PostHeaderIcon Home Care

O médico quer meu irmão fora do hospital em 5 dias.
Obrigada a todos pelo apoio e compreensão.
Bjkª . Elza
segunda-feira, julho 23, 2007

PostHeaderIcon Chove e faz frio

Precisei ir ao banco hoje cedo. Tomei chuva.

Voltei para casa por volta das 11h e o maridão me disse que iria para BH lá pelas 13:30h. Tratei de bolar o almoço e mãos à obra. Improvisei e deu certo. Comemos arroz feitinho na hora, feijão esquentado; linguiça calabresa defumada fatiada e "frita" no forno; batatas palito congeladas e "fritas" no forno. Salada com folhas de alface, almerão à juliana, erva-doce e tomate. Sou caipira do interior de São Paulo... torrei farinha de mandioca e me deliciei.

O encontro do maridão com o companheiro de viagem é num posto de gasolina na saída para Cotia e o deixei lá, embaixo de chuva. Um imbecil bateu na traseira do meu carro e o maridão viu. CAAAALLLLARO que colocou a culpa em mim... Tudo bem! Chovia tanto e fazia tanto frio que eu entrei no meu possante e vim para casa. O bunitinho dele ficou aqui, estacionado bem na porta do prédio.

Eu tinha muitas coisas para fazer e cada uma delas num canto da cidade. Com chuva e frio optei por ficar aqui e redigir uma peça que escruara. Valeu, mas meu irmão esperará mais um pouco pela almofada de silicone.

Adoro ajudar a Dª Sylvia. Ela tem 83 anos e patina para manusear o computador, mas consegue. Às vezes ela grita por socorro e lá vou eu, deixando para tras minhas obrigações. Ela merece.

Moro perto da rota dos aviões que decolam e pousam em Congonhas. Tem dia que não dá para falar ao telefone tal o barulho que eles fazem. Hoje foi um "bene de Dio" por que ouvi dizer que os comandantes estavam se recusando a pousar com a pista molhada e desviavam as aeronaves para outros aeroportos. Silêncio gratificante.

Eram mais de 21 h quando consegui sair com o Baltazar. Voltinha curta, mas gratificante. Encontrei a Mara na rua. Ela tem a Tifany e foi uma das primeiras pessoas que conheci por causa do Gaspar.

Boa semana para todos.

Bjkª da Elza
domingo, julho 22, 2007

PostHeaderIcon FORA DA UTI

Meu irmão está fora da UTI, de novo. Está na semi intensiva. Lúcido, confiante, embora bastante irritado. Tem manchas roxas pelo corpo todo, está inchado e tomando antibióticos. A infecção ainda não cedeu e não pode chegar no único rim dele. Está muito feliz por que teve um artigo publicado na Tribuna do Direito, ano XV, nº 171 fl. 27, no qual ele falou sobre crimes hediondos e direito do trabalho. Por gestos e usando uma tabela com letras, ele me disse que está arquitetando outro artigo.
Oremos. A situação dele ainda é muito difícil.
Bjkª. Elza
quarta-feira, julho 18, 2007

PostHeaderIcon U'a mão lava a outra e as duas, lavam a cara


Noutro dia eu ajudei minha amiga dodói.
Hoje, a Ana me ajudou. Fui parar no Hospital Santa Paula com arritmia cardíaca. O eletro não constatou nenhuma anormalidade, como sempre.
A médica me deu diazepan ou seja lá como se escreve o nome do remédio. O problema não é físico. Bom sinal??? Não sei.
Meu irmão está sem febre, mas na UTI, ainda. Teve queda de potássio. O que isso significa? Nem imagino. Minha angústia me consome. Eu não posso ir lá hoje. Estou dopada. Como não costumo tomar qualquer medicamento, esse me derrubou. Estou zen! Minha empregada substituta já me ligou duas vezes para saber como estou. Avisei meu marido que está em BH e meu irmão.
Bjkª. Elza
segunda-feira, julho 16, 2007

PostHeaderIcon Familia assiste TV


Maridão fotografou a familia unida.
Bjkª da Elza
sábado, julho 14, 2007

PostHeaderIcon Ressaca emocional

Sou muito dura com as pessoas e não tenho medo de assumir posições e por isso, muitas vezes piso nos calos de uns e outros. Magoo sem desejar e sou magoada por que não aceito certas regras que considero desfavoráveis ao grupo.
Tudo isso eu digo por que aquela esposa do meu irmão doente está de bico comigo porque eu me cansei de ser usada por eles e dei um basta sonoro. Claro que eu sou a bruxa. Eu disse não ao menino mimado que estavam usando e abusando dos irmãos mais novos ...
Por conta disso, quando meu irmão foi para o hospital, no ano passado, ela bateu o telefone para mim e não me deu qualquer notícia dele. Monitorei por meio do outro irmão e depois, conversei longamente com o mais velho e me inteirei da situação.
Esse meu irmão mais velho já me causou muitos problemas, mas jamais deixamos de nos falar. Jamais deixamos de nos respeitar como profissionais que somos, da mesma área porque eu o iniciei na advocacia. Jamais deixamos de nos amar.
Ninguém consegue entender isso. Nem a tal de esposa dele! Ela não sabe que nós dois nos comunicamos, o que me favorece. Ela não dá palpite nessa relação única.
Ontem eu venci todos os meus receios de ela ter um chilique comigo e fui ver meu irmão. Fazia dias que eu estava me segurando. Conversei com ela e recebi passe livre para ve-lo.
Meu coração está mais leve depois disso.
Agradeço pelo apoio que tenho recebido de todos vocês.
Minha amiga Kith me ligou para me dar colinho.
Meu marido está atento e aguenta minha lamúria, meu choro e meu riso nervoso.
Vou buscar notícias às 21:30h. Até lá, só sei que ele está na UTI e muito fraco.

Bjkª da Elza
sexta-feira, julho 13, 2007

PostHeaderIcon Aniversário

Hoje é aniversário do meu irmão e ele está na UTI, de novo.
Ele está com uma bactéria resistente no pulmão.
Hoje eu me desesperei e estou muito triste. Ele definha aos poucos.
Socorro!
Elza
quinta-feira, julho 12, 2007

PostHeaderIcon Susto

Retirei da geladeira todos os ingredientes para uma sopa deliciosa e iniciava a árdua tarefa de picar cebola quando o telefone tocou e uma amiga, com voz sumida me pediu socorro por que sentia dor, dor na barriga.

Atarantada, avisei que iria.

Como eu vou? Meu carro está lá na oficina para ajustes depois da reforma na lataria ... Maridão está chegando ... cheiro de cebola e não dá tempo de me banhar ... trânsito do final de tarde ...

Minha amiga cachorreira está em viagem e o carro na garagem ... as chaves com a Mãe e já tenho permissão para usar ... chegar sozinha e transportar minha amiga para algum hospital ... preciso de ajuda ... não gosto de dirigir carro alheio, especialmente à noite ... o que faço?????????

- Dona Sylvia, preciso usar o carro ...

- Pegue as chaves ali na estante ...

Calma, tudo dará certo. A solução está a caminho. Telefonar para ele e avisar o que está acontecendo... garagem:

- Miga, você pode me fazer um favor? Vamos até a casa de uma amiga que está passando mal? Eu não quero usar o carro da outra?

E assim, minha vizinha protetora de animais e que cuidou da Thelma quando viajei, foi guiando o carro dela e socorremos a doentinha. Fiquei no hospital e a Denise voltou para cuidar da Mãe, gripadíssima e da filha pequena.

Outra amiga da doente também estava presente. Esperamos mais de uma hora na sala de espera até sermos liberadas.

- Beeeeeeemmmmmmmmmm, já cheguei. A que horas você volta? Vai demorar? Eu não tenho como ir buscar você ... primeiras frases do maridão em terras paulistas.

A enfermagem foi muito camarada conosco e atenciosa e gentil com a doente. Nossa amiga ficou no pronto socorro para ser medicada e submetida a alguns exames de rotina. Dormia sob efeito de sedativos e não nos viu sair. Ganhei carona para casa e essa pesoa especial foi buscar a doentinha depois da meia noite.

- Dona Sylvia, acabei por não sair com o carro, mas as chaves estão aqui. Amanhã eu as levo.

-Tudo bem, respondeu rindo a muito bem humorada senhora de 83 anos e que tem lordose, escoliose, artrose, artrite e demais doenças típicas da idade, e que jamais soube dirigir um carro, "eu não pretendo sair hoje à noite ..."

Essa amiga que teve a crise de dor não tem parentes em São Paulo, mora sozinha e tem que contar com os amigos. Fiquei muito triste quando ela pediu desculpas pelo trabalho que estava nos dando. Trabalho???

Aprendi faz pouco tempo que meu vizinho e meus amigos me são mais importantes que minha familia e que é com eles que eu conto na hora do aperto. Fiquei assustada por que eu não tinha a mobilidade necessária para dar todo o apoio que ela precisou, mas ouvir pedido de desculpas??? Isso doeu. A solidão dela me incomodou mais do que a dor, porque, essa, qualquer buscopan cura.

Em tempo: ela está bem e já foi trabalhar.

Bjkª. Elza

terça-feira, julho 10, 2007

PostHeaderIcon ah ah ah

ele chega amanhã à noite, de "asa dura" ...
Estou tão cansada que fico por aqui.
Bjkª da Elza
segunda-feira, julho 09, 2007

PostHeaderIcon 9 de julho

Em 1932 os paulistas resolveram que deveriam pegar em armas e lutar contra o governo de Getulio Vargas para que fosse restaurado o estado de direito. A Revolução foi uma tentativa de reação ao domínio do Estado. Buscavam os revoltosos a reconstitucionalização imediata e o fim do regime de interventores que, judiava de Pernambuco, Paraíba e São Paulo.
Contavam os pobres paulistas com o auxilio e cooperação de outros Estados da União, e em especial com Minas Gerais e Rio Grande do Sul, já que, as forças armadas eram minimamente aparelhadas; a polícia não tinha armamento pesado e menos ainda a Guarda Civil.
A população entusiasmou-se e a guerra foi declarada. Teve início a Revolução que só os paulistas levaram a sério e a termo.
Perdemos muitos homens nas lutas que duraram 3 meses. Mulheres deixaram suas casas e serviram de cozinheiras e enfermeiras para as tropas.
Arrimos de famílias morreram. Para piorar, Getulio Vargas passou a dizer que São Paulo queria se separar da nação.
Nós, os paulistas, ficamos sós na luta, sem armas, sem comida e sem medicamentos. Claro que fomos derrotados, esmagados e humilhados, mas, ninguém pode se esquecer que em 1934 nova Constituição foi promulgada por pura pressão paulista.
Perdemos a batalha nos campos, mas trouxemos o estado de direito ao País. Esse orgulho é só nosso.
Hoje é feriado em São Paulo e duvido que as crinaças saibam o motivo. Duvido que os migrantes que aqui vivem saibam da importância desse fato para nós, paulistas.
A Revolução Constitucionalista de 1.932 deveria ser ensinada nas escolas por que trata-se de história viva. Sou paulista e tenho orgulho de ter administrado entidade fundada em 1.932 para atender aos familiares dos pobres que tombaram nas batalhas.
Bjkª da Elza Bjkª da Elza
sexta-feira, julho 06, 2007

PostHeaderIcon INSS

Acho que já contei uma parte dessa história, mas prefiro um resuminho básico para que a sequencia possa ser devidamente apreciada.
Tive uma empregada doméstica chamada Maria por quase 5 anos e quando ela engravidou, eu a mandei ao INSS para receber salário maternidade. Ela não pode solicitar e receber o benefício porque, os recolhimentos eu fizera para número de inscrição de outra pessoa.
Montamos um processo requerendo a transferência dos valores para o nº dela e, para encurtar a história, nesse bandido, a demora foi de APENAS 7 ANOS para ser deferida a retificação do NIT.
A Maria foi impedida de solicitar o salário maternidade naquele tempo, de modo que, terá que solicitar agora, 2 meses após a resposta do INSS á retificação do NIT.
Estive no posto de Santo Amaro para resolver esse problema uns 20 ou 30 dias atras e depois de não sei quanto tempo, fui encaminhada para o Posto da Av. Nª Srª do Sabará. Fui hoje, com a Maria que está cobrindo as férias da prima Nailda.
Chegamos lá às 9 horas e de cara, a funcionária nos disse que precisaria de orientação da chefia por que nosso caso era diferente... Em poucos minutos, fomos chamadas e a segunda funcionária nos disse que não era ali que deveríamos solicitar qualquer coisa, mas no posto de Santo Amaro porque o processo correra por lá.
Comecei a fazer graça e a rir e disse que estávamos ali por orientação de Stº Amaro. Perguntei se ela iria de fato nos mandar de volta e o chefe ouviu e respondeu que já enviara...
Não perdi a pose e contei para ele que Stº Amaro nos remetera para lá porque era um posto novo e pouco conhecido e que tudo andava mais rápido. que eu teria que montar o processo de correção do NIT de novo para pedir o salário maternidade; que ... que ... enfim, tudo o que me fora dito lá, na origem.
O homem perdeu as estribeiras e me disse que Stº Amaro estava mandando tudo o que era lixo para ele e........ fiz beicinho e pedi para ele não nos chamar de lixo, dando duplo sentido às palavras dele, de propósito.
Ele perdeu a paciência e me perguntou qual funcionária teria me dado as instruções erradas. Queria o nome dela e o nº do guichê, pois, ligaria para Stº Amaro para reclamar.

- Nem imagino o nome dela e menos ainda, o guichê, mas a reconheço. É uma baixinha de cabelos castanhos e óculos, disse eu.

Ele se enfureceu de vez!

- Vou lá, agora! A Srª me siga que não posso admitir que o segurado fique nessa insegurança e transferido de lá para cá. Stº Amaro que assuma seus processos.


Lá fomos nós para o outro posto e, para minha surpresa, não enfrentei filas, não peguei senha e nem nada. O tal de Hilton ou seja lá como se escreve o nome dele, foi entrando e dando ordens. Colocou a Socorro para nos atender. Ela verificou que o que precisávamos era solicitar o benefício e nos transferiu para o Valdeci. Esse, morrendo de medo do Hilton , tratou de tentar localizar o processo da Maria.
Enquanto isso, o Hilton fez o maior barulho lá dentro. Chamou as chefias e a moça que me orientara e ficou bravo, falou e resmungou. Quando eu percebi que a corda iria estourar contra a funcionária, tratei de colocar os pingos nos iiiiiii:

- Ela procurou a chefia para me orientar. Não quero que ela seja prejudicada, pois, ela foi perguntar para a chefe como proceder...

A chefe da Isabele SUMIU enquanto eu falava com o Hilton e e a funcionária que repetiu a orientação recebida. Uma coisa complicada que não sei contar.
Hilton foi atras dela, falou um monte e despediu-se de mim, muito me agradecendo por ter sido paciente, educada e compreensiva, mas que eu fora o estopim daquela encrenca. Santo Amaro tem errado e tentado se livrar dos processos enviando-os para Sabará ... Eu o fizera decidir-se a resolver a questão!!!
Dali a pouco, sem o Hilton presente, o Valdeci veio com a lenga-lenga que não conseguia localizar o processo ... e que ele estaria no arquivo morto ... e que poderia demorar meses...
Foi uma longa espera e o Valdeci, condoído, nos liberou e marcou hora para nós, na 4ª feira, para tratarmos do problema, diretamente com ele.

C a l a r o que perguntei se o Hlton estaria presente ou se eu precisaria acioná-lo ...

No caminho para casa Valdeci me ligou para avisar que o processo fora localizado e confirmou a hora de 4ª feira. Ela já me disse que a Maria solicitará o salário maternidade e que será negado por que está prescrito. Disse que encaminhará o pedido à junta julgadora que manterá a decisão e então, ela deverá acionar o judiciário.

Tempo de espera??? Outros sete anos, no mínimo!!!!!!!!!!!!!

Sugestão : sempre fale com o chefe. Lembram-se de um personagem do Jô Soares que chegava perguntando pelo chefe??? Taí o porquê!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bjkª da Elza
quinta-feira, julho 05, 2007

PostHeaderIcon Incompetência

Minha incompetência é tão grande que só hoje eu descobri por que existe o lembrete de mensagens não avaliadas no blogger ... Todas aquelas encaminhadas ao gmail que eu não abro, ficam retidas nesse caixa de entrada do blog e então, eu não perdi nenhum comentário! Ôba!!!


Estou de marido a tira colo desde 3ª feira. Ele chegou na 6ª e viajou para Curitiba na 2ª. Hoje ele está carente carente... O médico pediu um mapeamento da pressão e ele ficará 24 horas com o aparelho no braço. Está num dengo só. Parece que o braço vai cair...
Amanhã ele tira esse aparelho e coloca o holter e lá vamos nós ... mais 24 horas de dengos. Eu aguento?

Minha alimentação hoje foi uma piada:

Almoço: linguiça portuguesa defumada em fatias, no forno. Bolinhas de noisettes, no forno e salada. Sobremesa: uma banana maçã
Lanche: chá com biscoitinhos de nata
Jantar: sanduiche de pão sírio com salada. Sobremesa: mixirica

Receita do sanduiche:
carne moída temperada com o que vc gostar. Coloquei tomate maduro bem miudinho. pimenta do reino, salsa e cebolinha, cebola picadinha. Não uso sal. Coloque água nessa mistura. Umas 2 ou 3 colheres de sopa e misture bem. Regue com azeite extra virgem e misture de novo.
Abra o pão sírio e recheie. Feche e leve ao forno. Eu levei à grelha George Foremann.
Uma boa salada e pronto! Seu lanche está supimpa. Rápido e saboroso.

Bjkª. Elza
terça-feira, julho 03, 2007

PostHeaderIcon Nomes

Alguns blogs amigos tem comentado os nomes dos brasileiros. Existem alguns bonitos, mas a criatividade do nosso povo é incrível. Os nomes mexidos, traduzidos, fundidos que estão por aí são até engraçados. Também na minha familia existe uma historinha relacionada a nomes:


Minha avó parterna teve 4 filhos e os chamou Wilson, Milton, Edson e Odilon.
Assim que nasceu ela determinou que meu tio Wilson seria médico e não houve quem a demovesse da idéia e, quando chegou a idade, lá foi ele para Salvador cursar medicina. Ao que me conste era a única escola de médicos no Brasil. Voltou de lá casado com Emilia, que está no interior de São Paulo há mais de 60 anos e ainda fala arrastado.
Ao segundo filho coube ser advogado e aos 15 anos meu Pai veio para São Paulo cursar a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, hoje USP. Precisou, antes, por falta de idade, cursar um ano de pré-jurídico. Foi colega de turma e amigo de duas figuras muito conhecidas: Jânio Quadros e Theotônio Negrão.
O terceiro filho nasceu e ela decidiu que seria engenheiro e, lá foi ele para o Rio de Janeiro, de onde voltou casado com uma menina de apenas 16 anos, muito linda e que lhe deu 5 filhos.
Naquela época, esses eram os cursos universitários importantes e de primeira linha, de modo que, quando meu tio Odilon nasceu, em 1.923, restou-lhe a sina de ser padre. Ele se recusou. Era rebelde, namorador e adorava jogar sinuca. Quando menino caçava passarinho e se banqueteava. Mudou-se para Ribeirão Preto e cursou Farmácia e até hoje trabalha, aos 83 anos.
Depois de encaminhados os filhos minha avó adotou uma menina e como não conhecia nenhum nome terminado em on para dar a ela, colocou MARILENA e ficou por isso mesmo. Ela é professora aposentada, casada e tem 2 filhos. Qualquer dia eu conto a história dela.

Bjkª. Elza
segunda-feira, julho 02, 2007

PostHeaderIcon Rose

Rose é magrinha, elegante, muito bem vestida e calçada. Cabelos arrumadíssimos, maquiagem suave. Simpática, tem sorriso fácil em dentes lindos. É negra.

- Moça, por favor, quero experimentar aquele sapato preto de saltinho fino.
- Pera um pouco, tou ocupada. E a vendedora continuou a conversar com a caixa, amenidades.
Rose sentou-se e esperou. Nada disse. Apenas esperou até a vendedora dignar-se a atende-la.
- Qual sapato você quer? Aquele pretinho? Custa .... Quer mesmo assim?
Rose teve a maior calma e esperou pelo sapato preto. Experimentou e pediu um número menor. Pediu o marrom e depois o de verniz. Quis experimentar o de camurça cinza. Solicitou o de lacinho sem salto, com salto e apesar do salto. Não satisfeita, pediu para ver um acobreado, chanel. Pediu bolsa para combinar com ele e assim ficou mais de uma hora na loja. Desmontou o estoque e nada lhe agradou. Quis número maior, número menor, olhou cintos e carteiras e tudo o que a loja oferecia. Passeou por todos os modelos, criticou a mercadoria e atormentou a vendedora. Perguntou preços, condições de pagamento e chegou a sondar o grau de satisfação da vendedora no emprego. Outra hora se passou e a vendedora, nervosa:
- Escutre aqui, você não está aqui para comprar ... Por que não vai para outra loja?
Cansada de experimentar sapatos, bolsas e cintos, e de ser destratada pela vendedora, Rose ficou muito séria e disse:
- Menina, quando entrei na loja você me fez transparente para não me atender. Depois, quando solicitei sua atenção você me mandou esperar. Esperei. Agora, filhota, arrume esta bagunça, pegue suas coisas e pode sair da loja. Você está despedida. Sou a nova gerente.

Bjkª. Elza

Todos sabem da minha enorme incompetência para lidar com a net e o blog e por aí afora... pois então ... hoje eu descobri que todos os comentários sobre um post são encaminhados para o gmail, juntos. Assim, devo ter jogado fora muitos e muitos comentários por não saber desse detalhe... Estou envergonhada, mas só posso me desculpar com os que aqui estiveram e eu não publiquei o comentário. Além de ignorante, eu excluo todos os arquivos assim que os abro! Prometo mais atenção daqui para frente. Bjkª. Elza
domingo, julho 01, 2007

PostHeaderIcon Noticias

MEU IRMÃO ESTÁ NA UTI SEMI INTENSIVA

A saudade falou mais alto que o bom senso.Telefonei para o hospital em busca de notícias. A enfermeira que o acompanha passou-lhe o fone. Ouvi sua voz e chorei. Conversamos, rapidamente. Eu disse que não queria constrangimentos e sempre me informava pelo outro irmão.
- " Que constrangimento, que nada. Venha quando quiser."
Desliguei o telefone. Liguei o carro. Lá cheguei em menos de 10 minutos.
Magro; sem barba, com os dentes tortos por conta do tubo que o ajudou a respirar; inchado; há 38 dias sem mastigar; falando por meio do aparelho instalado na traqueostomia; todo monitorado, pareceu-me contente por me ver.
Assim que cheguei o outro irmão entrou e ficamos os três, juntos, como há muito não acontecia. O mais novo me pedia um beijo e eu secava as mãos para me aproximar do doente ... momento leve e descontraído.
_ Calma que sua vez chegará. Primeiro o doentinho e depois você, eu disse.
- Quer dizer que você chegou agora?
- Só o tempo de lavar as mãos nos separou.
Mano véio falou sem parar. Entusiasmado, contou a origem do nosso sobrenome, falou de seus planos para o futuro e contou que teve convulsões na crise de abstinência de cigarro, na UTI. Foi amarrado e sedado para não sair do respirador. Contou sobre o filho; contou ... contou ... contou ...
Gostaria de ter palavras para dizer do meu alívio. Além de ver e ouvir meu irmão, cruzei com aquela esposa dele que teve a inédita e impensada gentileza de não me dirigir sequer um cumprimento.

Será que um dia ele entenderá por que precisei assumir a entidade? Deixei uma pista com ele, hoje.


Bjkª. Elza

Thelma Louise

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