sábado, dezembro 30, 2006

PostHeaderIcon Voltei


Começo a contar minha viagem de traz para frente.



Cheguei em casa, fiz festa para a Thelma, coloquei-a no transportador e, lá fomos, os três, em busca do Baltazar que estava no hotel.



No retorno, meu marido fez essa foto aí.


Tetê, arisca, queria descer. Recusava-se à foto por que é assim mesmo... estrelinha da casa! Nada de poses, viu???

Baltazar queria ir até o marido para cheirar e brincar. Foi um custo segura-lo. Preciso tomar banho e ficar cheiroso para depois posar, paracia me dizer.

Por mais incrível que possa parecer nosso vôo TAM atrasou 12 minutos! Chegamos felizes, morenos, cheios de boas energias e saudade dos bichos.

Aos poucos vou contando as peripécias.

Bjkª da Elza

sexta-feira, dezembro 22, 2006

PostHeaderIcon Para quem não sabe

já vou contando que estava viciada em internet.
Descobri com aquela confusão Speedy x AJato que não podia ficar longe do pc e não conseguia nem raciocinar sem a net ligada.
Resolvi me corrigir e tenho obtido bons resultados, e me mantido longe da net e do pc por muitas horas.
Em mais um exercício para deixar o vício, pretendo não postar nessa semana de 22 a 29 de dezembro. Estarei viajando e assim, pretendo deixar de visitar os blogs amigos, também. Quero contato com o mundo real, para variar.
Uma semana na praia não é muito, mas é o que posso ter.
Sol, areia, ondas, frutos do mar e ... namorar por que ninguém é de ferro, certo???
Boas festas para meus amigos virtuais e não virtuais.
Como sempre, meus votos são restritos a sonhos. Sonhem bastante e alto. Sonhar e desejar é o início da realização das vontades. Sem sonhos não existem realizações.
Bjkª da Elza
quarta-feira, dezembro 20, 2006

PostHeaderIcon Bazar


É palavra mágica. Última moda aqui em São Paulo e, confesso, sabendo usar ... grandes compras!!!!!!!!!!!!!!!!
Noutro dia, em conversa com minha amiga cachorreira e resolvemos visitar um, recém inaugurado. Uma loucura! O salão enorme cheio de araras com roupas de coleções passadas, sem grande numeração, algumas empoeiradas e amassadas, mas inteiras. Tinha de tudo, desde calça jeans, malhas, camisetas, camisas de homem, até vestidos bordados e sofisticados. No meio da nossa busca, de arara em arara, peça por peça, esbarrando nas outras pessoas, segurando o que interessava debaixo do braço, com bolsa e tudo, fomos garimpando e selecionando o que poderia interessar, chegou mais uma amiga e, aí, a diversão começou, de fato. Ela tem olho clínico e achou peças interessantíssimas. O melhor é que não tem provador, mas tem espelhos. Nossa amiga, muito despachada, tirou sua roupa no meio do salão, para provar o que lhe interessou.

- Eu fico de biquíni na praia ...
Pior, quando eu olho, nossa amiga tirara o sutiã e estava com os peitos de fora para experimentar um vestido que teimava em não lhe servir!
Todas nós gastamos pouco e compramos muito. Imagine que um casaco para inverno, 7/8, todo forrado, maravilhoso, de R$ 600,00 estava por R$ 90,00. Muitas peças por pouco dinheiro.
Dias depois, passeando o Baltazar, passei na porta de uma lojinha muito simpática, com a bendita placa: B A Z A R ... Voltei e descobri peças de R$ 10,00 a R$ 40,00. Lindas! Comprei duas blusas de cambraia por R$ 20,00 uma e R$ 30,00 a outra, de manga comprida.
As pontas de estoque estão em alta, também. Peças de coleções passadas ou então, as piloto, vendidas a preços convidativos, de fato. Foi-se o tempo que as pontas de estoque e os bazares cobravam preços regulares numa bagunça danada. O que vi era bazar de fato e os preços, convidativos.
Os lojistas descobriram o óbvio: oferecer produtos pelo preço justo, vende, é claro!

Bjkª. Elza
segunda-feira, dezembro 18, 2006

PostHeaderIcon No hospital

Noutro dia eu levei aquele tombo no meio da rua que me deixou marcas e dores. O joelho esquerdo doía tanto que resolvi ir ao médico. Uma amiga me acompanhou.
Chapas tiradas veio o diagnóstico: pequena fissura. Imobilize o joelho por 15 dias!
Na hora eu fiz as contas: antes da viagem eu tiro essa porcaria. Xiiiiiii, tenho tanta coisa para fazer e vou ter que andar de táxi??? Ah ... não me venha com essa ...
Encaminhada para a sala de gesso, de cara, me espantei com a quantidade de biombos abertos e espalhados por ela. Todos eles fechavam uma única maca e dela, surgia uma voz forte, e decidida, a cada centésimo de segundo.
A voz gritava:

- Não!!!!!!!!!!!!!!!!
- Injeção, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Dói!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Ta doendo!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Pare!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Assim não!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Me solte, me deixe.
- Aaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii !!!!!!!!!!!!!!!!!!

E por aí afora. Fiquei imaginando que mocinho seria aquele que gritava tanto com aquele vozeirão. O que teria acontecido a ele? Por que não lhe davam um sedativo? Por que ninguém o agradava e o distraia enquanto o serviço era realizado ?...
Observei que nenhum palavrão fora gritado e concluí que era um mocinho educado, de família repressora.
Por absoluta falta do que fazer passei a imaginar o que poderia doer tanto para gerar aquele escândalo. Acredito que até na recepção do hospital fosse possível ouvir-se os gritos.
A curiosidade me venceu e perguntei ao homem que me enfaixava o joelho o que tinha acontecido e soube, que aquela voz era de um garotinho de uns 3 ou 4 anos que sofrera uma ruptura no prepúcio e precisava de pontos.
Saí de lá mancando e ouvindo aquela voz desesperada a gritar que não o machucassem mais. Parecida voz de menino pré adolescente, tal o desespero do pequeno que, em momento algum chamou pelo Pai ou pela Mãe.

Bjkª da Elza
sábado, dezembro 16, 2006

PostHeaderIcon The End, por enquanto

- Por que ele tem esse pano aí?
- Ela está com a patinha machucada. Você ajuda a cuidar dela?
- Ajudo. Ele é o meu cachorro.
- Ela é bonita?
- Ele é.
- Você vai brincar com ela?
- Vou. Ele é o meu cachorro e eu gosto dele.
E assim Naomi foi recebida por sua nova dona. Ela se chama Mariana e tem 2 anos.

Deixamos nossa protegida com a familia que a adotou, com todas as recomendações a respeito daquela pata e muito felizes por que a acolhida foi harmoniosa. Todos se entenderam e vi carinhos reciprocos.

Choramos de emoção na saída. O dever estava terminado. A familia feliz por adotar um animal bonito e sofrido. O animal, finalmente, poderá desfrutar de paz.

O mais importante disso tudo: meu marido exercitou toda a sua capacidade de amar; toda a sua capacidade de dar-se. Meu marido conseguiu despir-se dos conceitos a si impostos pela criação e mostrou ao mundo sua sensibilidade. A mudança interior dele começou quando nosso primeiro beagle, Gaspar, morreu de forma trágica; o aperfeiçoamento com a vinda do Baltazar. Aprimorou-se com a chegada da Thelma.

No caso Naomi, eu apenas dei conselhos e pitecos técnicos, para tratar da saúde dela, pois, ele não tinha conhecimentos bastantes. Ele se apaixonou por ela. Ele cuidou dela. Ele procurou a clínica e a internou. Pagou o tratamento; buscou uma família para ela em BH. Quando em São Paulo, ele telefonava para BH para saber da Naomi; quando no exterior me pedia para faze-lo.

O crescimento emocional teve reflexos não apenas na nossa vida de casal, mas também nos contatos com o mundo. Todos ganhamos, pois, ele tornou-se mais maleável.

Para mudar, basta querer, não é?

Tem postagem lá...

Bjkª. Elza
sexta-feira, dezembro 15, 2006

PostHeaderIcon Expectativa




Hoje é 6ª feira. Dia de fazer bolo, comidinha especial e preparar a casa.
Além do marido, virá de BH a cachorra que ele salvou de um bêbado desalmado.


Naomi, depois de tantas peripécias vem para nossa casa. A família que a acolheu lá em BH não cuidou dela como se deve. A pata problemática inflamou.
Ela voltou para a clínica. Chegou correndo atrás do gato. Brincou com ele. Foi atrás de ração. Comeu e, sem a menor cerimônia, entrou na sua jaulinha e deitou-se de barriga para cima. Dormiu o sono dos justos. Estava em casa.
O vet cogitou de amputar aquela pata que já sofreu 2 cirurgias e tem uma porção de pinos. Naomi não tem sensibilidade naquela pata e precisa usar bota, com amortecedor.
Ela não pode ficar conosco por que é muito grande para o porte desse apartamento. Além, disso, já temos o Baltazar e a Thelma...
Conseguimos que uma família de bem a adotasse, em São Paulo.
Ela chega hoje á noite, dorme conosco e amanhã irá para sua nova morada. Uma casa, com terreno para correr e uma criança de 2 anos para brincar e proteger.

Veremos.

Obs: vou experimentar uma receita de bolo. Caso aprove, publico.
Obs 2: a foto está horrível, mas é a única, inédita, que tenho para postar.
Obs3 : Tem post novo lá ...

Bjkª. Elza


quarta-feira, dezembro 13, 2006

PostHeaderIcon Toda moeda tem dois lados





Velha essa, não é? Muito verdadeira, também.
Fico muito só quando o marido está em viagem e nessa semana despencou para BH naquela estrada horrorosa, chamada Fernão Dias.
Hoje, estava eu entediada. Assistia ao encontro do Francisco com o Pai e com aquela idiota da Alice quando o telefone tocou. Minha amiga cachorreira me sai com essa:
- Miga, quer ver o Cauby? Você tem 15 minutos se arrumar...
- Estou pronta... meti um jeans preto, peguei um blaser preto e fiquei com a blusa colorida que já vestia. Meti um batom e lá fomos nós.

- Miga, só assim para eu ver o Diogo Vilela nesse espetáculo. Meu marido jamais sairia de casa pra assistir ...
-Que Diogo Vilela? Tá louca? Nós vamos ao Bar Brahma para assistir ao Cauby Peixoto, em pessoa, cantar!

Estávamos estacionando o carro na porta do bar quando minha ficha caiu !!!

Entramos e localizamos as amigas da minha amiga. Sentamo-nos. Mesa privilegiada bem de frente para ele. Bebidas e salgados servidos, muita animação e ele começa a atravessar o salão para chegar ao palco. Subi na cadeira para vê-lo. Precisa de ajuda para andar. Cabeleira muito bem arrumada, maquiagem perfeita, roupa distinta e elegante.

Sentou-se numa cadeira alta e soltou aquela voz linda. Cantou, cantou e eu chorei. Cantei junto. Senti vontade de dançar agarradinha ao meu marido. Deixei a emoção passar por mim sem o menor intento de inibi-la. Fiquei com as palmas das mãos doloridas de tanto aplaudir. Gritei a cada final de música, pedi bis e não percebi o tempo passar. Eu ficaria ali por horas e horas cantando com ele e ouvindo as histórias.

O mais incrível é que Cauby deve ter perto de 80 anos de idade. Ainda tem aquele vozeirão e curte cantar. Ele não se encheu de fazer shows, de as pessoas cantarem com ele, de ouvir barulho de copos e de conversas enquanto canta. Ele demonstra nos gestos e no semblante que ainda gosta do que faz.

Experiência fabulosa. Noitada inesperada e muito curtida. Com meu marido em casa eu não teria ido, nem ele... Bjkª da Elza
sábado, dezembro 09, 2006

PostHeaderIcon Maceió, 4ª feira de cinzas, 1983



- Tá vendo aquele avião ali? É, aquele que está levantando vôo? Pois saiba que é o nosso.
- Perdemos nossa condução? Eu pego aquela menina da agência de turismo pelo pescoço é agora! Essa incompetente já fez uma enorme confusão. Como é que um hotel recebe um grupo de turistas sem saber da programação?
- Pois é, nunca vi coisa igual. O rapaz do hotel não sabia que iríamos embora e não fechou as contas. Quando todo o grupo apareceu de mala na mão para sair é que ele começou a pensar em como daria conta da quantidade extra de serviço! Ninguém para verificar as geladeiras dos quartos! Ninguém para somar as comandas assinadas...
- Cadê aquela imbecil para eu esganar?
- Minha filha, você chegou tarde. Outro passageiro já fez isso e ela está escondida não se sabe onde. Acho que ela fugiu.
- Quer dizer que estamos abandonados aqui no saguão desse aeroporto?
- Péra aí ... isso aqui ainda não chegou a ser aeroporto. Por enquanto é só um campo de pouso metido a besta.
- Claro que cheguei tarde. Demorei para ser atendida no hotel e vim de táxi para cá junto com aqueles dois ali. Olhe lá, outros passageiros chegando. Estavam no hotel e são do nosso grupo. Vocês vieram no ônibus da agência e não tiveram a competência para segurar a situação ...
- Alguém se lembrou de ligar para a operadora em São Paulo?
- Sim, e a atendente de lá disse que a responsabilidade era daqui e não poderia fazer nada por nós! Nós temos que falar com o pessoal daqui!
- E aquele tumulto ali?
- Outro grupo que ficou em terra por causa da operadora de turismo... A mesma agência que nos servia.
- Perdeu o mesmo avião que nós???
- Não, aquela turma ia para o Rio e de lá para alguma cidade que não me lembro.
- Eu preciso ir embora. Tenho um milhão de compromissos amanhã e não vou ficar aqui. Não dá para encarar ônibus. Já tem gente demais brigando lá no balcão.
- Quer saber? Pois eu estou em férias e vou me hospedar no melhor hotel da cidade e a operadora que me ache e pague a conta! Virou as costas e saiu arrastando a mala até o ponto de táxi. Sumiu!
- Boas férias! Vou me enfiar num avião e é já! Moça, eu preciso estar em São Paulo amanhã e você vai me colocar no primeiro avião que passar por aqui.
- Não tem mais nenhum vôo para São Paulo, hoje.
- Tem vôo para o Rio?
- Tem, mas está lotado.
- Abra lista de espera e me coloque nela.
- Já tem 4 na sua frente.
- Quantos vôos para o Rio tem, hoje?
- Esse que tá lotado e outro, à noite.
- Não vou ficar aqui até à noite. Quero chegar em São Paulo o mais rápido possível. Tem vôo para Brasília? Para Belo Horizonte? Para Vitória? Para Salvador? Moça, me entenda, preciso sair daqui onde estou ilhada...
- Vou colocar seu nome na lista de espera, mas a passagem custa ...
- Tudo bem. Eu pago a passagem, pago o embarque, mas eu vou nesse avião! Lá em São Paulo eu me viro com a operadora dessa trapaça aérea! - - Esse vôo vai só até o Rio. Ele sai daqui uma hora. Vou começar o embarque.
- Não tomei café da manhã por causa da confusão no hotel. Onde posso comer alguma coisa?
- Tem aquela barraquinha ali, mas eu não saia daqui, não! Tem muita gente brava e brigando por causa dessa confusão.

Fiquei ali, tremendo de fome e de ansiedade. Embarquei. Quando chegamos ao Rio o comissário me acompanhou e comprei o restante da passagem. Cheguei em casa, inteira e com fome.

No dia seguinte, procurei a agência de turismo que me ressarciu de todas as despesas por conta do transtorno e, perdeu uma passageira, para sempre.

Aquela com quem em conversei, no aeroporto, ficou em Maceió. Hospedou-se num hotel e deu um trabalhão para ser localizada e embarcada para São Paulo. Amarrou-se num turista americano, lindo de morrer, e viveu um grande amor de férias! Até hoje não soube quem pagou a conta.

Bjkª da Elza
quinta-feira, dezembro 07, 2006

PostHeaderIcon O advento


Estou encantada com essa vivência que aprendo com a Tetê, cujo link está aí do lado.
Fiz meditação e escolhi um tema para essa primeira semana.
Escolhi a paz e a harmonia na familia.
Sem paz e harmonia na célula mater da sociedade, posso desejar para a humanidade ?
Passei a dedicar todos os meus movimentos e pensamentos para esse fim.
Quero ver a familia se falando até o 25 de dezembro. A minha entre si e a do meu marido, também.
Quero os cacos colados, polidos e pintados.
Meu Natal será fora de casa e celular existe para quê, não é??? Quero o telefone tocando no dia 25 com muitas vozes do outro lado da linha.
Minha parte estou fazendo.
Liguei para meus irmãos e conversei longamente com cada um, na segunda feira.
Na 4ª feira, liguei outra vez para o meu irmão mais novo para contar de minhas limitações físicas e imobilizações e o celular dele tocou. Era o terceiro... Nosso irmão mais velho ligando para o mais novo. Um sinal ???
Pedi ao mais novo que marcasse um almoço dos três irmãos para a celebração do Natal.
Nossos Pais se foram e nos deixaram o mesmo sangue nas veias. Ninguém é mais parecido comigo, nessa vida, do que meus irmãos. Só nós três temos o mesmo DNA. Só nos três podemos entender os sentimentos que nos ligam aos nossos Pais. Só nós três temos a mesma experiência familiar, portanto, bem ou mal, fácil ou difícil, com medos ou não, temos que estar juntos. Ninguém mais entende nossos sentimentos mútuos e isso precisa ser preservado.
Faz tempo que venho ensaiando essa união e com o incentivo do Advento, lá vou eu nessa empreitada.

Essa moça linda que enfeita a postagem é minha sobrinha afilhada. Ela está fora de toda essa luta. Ela semrpe esteve ao meu lado e eu a amo profundamente. Ela é minha queridinha.


Bjkª da Elza
quarta-feira, dezembro 06, 2006

PostHeaderIcon Desde que levei aquele

tombo estou com muita dor no joelho esquerdo. A calça comprida não pode tocar no joelho que eu reclamo. A mãop esquerda vinha doendo, mas nada diferente das dores que sinto no corpo todo.

Pois bem, hoje eu fiz um esforço a mais com a mão esquerda e ela inchou.

Marido em BH e eu, procurei minha vizinha e amiga para ir ao hospital.

Para encurtar a conversa: tem um trincado na rótula e estou com o joelho imobilizado. Preciso colocar gelo na mão esquerda, no joelho esquerdo e no tornozelo direito. Todos bastante feridos e por 15 dias estou de molho! Fiz minha última audiência do ano, exatamente hoje!!!!!!!

Marido chega na 5ª feira e querendo ou não assumirá os passeios com o Baltazar, a cozinha, e ainda, terá que fazer muito carinho em mim. Estou dodói e quando fico assim, fico mais carente do que nunca....

A Dona Sylvia me emprestou uma bengala genial, por que, quando não estou gelando o pé direito, ele precisa ficar na bota, imobilizado!!! Como posso andar de bota num pé e com o joelho da outra perna, imobilizado???

Vamos em frente, minha gente. Fazer o quê??? Rir de mim mesma e das minhas atrapalhadas. Tenho que ficar bem até o dia 20. Estou de partida para Florianópolis.

Bjkª. Elza
sábado, dezembro 02, 2006

PostHeaderIcon Blogagem coletiva

Fui chamada para a blogagem em homenagem à Cecilia Meirelles. Entusiasmada, aceitei o convite e furei. No dia, qualquer coisa me atrapalhou e acabei deixando passar.

Dessa vez, fui chamada para essa blogagem de protesto e mais uma vez falhei. Nem me inscrevi, embora fosse do meu interesse. Não me inscrevi por que ainda estou enfrentando problemas com a internet e à noite, antes do dia 1º, ela caiu duas vezes e não consegui reconexão. O sono acabou me levando para a cama.

O pior não foi isso. O pior foi a queda que levei no meio da rua, outra vez.
No dia 1º, indo para uma importante reunião, escorreguei dentro do sapato e fui de cara para o chão. Ninguém para me ajudar a sair daquela situação embaraçosa. Pé torcido, joelho esfolado, mão machucada, agenda de um lado, bolsa do outro ... Fiquei perdida e sem saber como me levantar. Apareceu o Zelador do prédio e me ajudou.

Toca entrar na reunião com a calça suja de sangue no joelho, com naturalidade. Eu gosto dessa mancha. É moda! Essa sujeirinha de terra misturada com cimento aí no joelho? Não é mancha não ... é a estampa do tecido.

Mancar por que o pé está inchado? Nem pensar!

Manter a pose de tigrona é o que tem que ser feito e lá fui eu! Pálida, com a mão doendo, o pé latejando e o joelho ... ah ... o joelho, imenso e ferido querendo receber um saco de gelo para acalmar a dor.

A renião foi boa e ninguém soube que eu me acidentara. Nem precisam saber. Não foi a primeira queda na rua e nem será a última. Tenho os dois tornozelos frágeis e caio! Meus pés são tão finos que não seguram o sapato e escorrego dentro dos sapatos. Preciso de palmilhas nos contrafortes e não sei onde encontrar. Tenho uma bota ortopédica e assim que congelo o pé e tomo anti inflamatório, visto-a e assim fico por muitos dias. Imitação barata do Robocop, tenha certeza.

Logo, no dia 1º de dezembro, eu não estava disponível para falar sobre moda por que eu estava criando a minha, personalíssima: COMO ENTRAR NUMA REUNIÃO IMPORTANTE TODA ESTRUPIADA!

Ah... aqui em Sampa tem o tal do rodízio de carros e adivinhe se o do meu carro não coincide com as 6ª feiras e que fiquei no shopping, perto do local da reunião, até as 20h para poder voltar para casa sem levar multa. Zanzei pelo Shopping com o corpo inteiro doendo e a alma em frangalhos.
Sentei-me pelos bancos e quase morri de fome, mas não quis entrar num restaurante ou lanchonete para me entupir de besteiras engordativas.
Assim, não falei sobre moda, mas quero deixar meu testemunho: aprendi com minha Mãe, desde pequenina que a moda, faço eu. Eu escolho minhas cores e meus formatos. Eu opto pelo que me serve e pelo que eu quero mostrar para o mundo. Ajo assim desde que sou adolescente.
Minha Mãe me ensinou a desprezar tudo o que fosse me enfeiar ou me vulgarizar e assim, com a maior naturalidade uso roupas antigas, bolsas que tiro do fundo do baú e me recuso a comprar o que não me encanta.
Meu dinheiro é suado e o respeito para ser respeitada por ele.
Tenho muito dó de quem não age assim e se prende às tendências e aos ditames absurdos de pessoas que não tem a menor preocupação com as individualidades.
Tenho preocupação com os jovens que ficam insaguros se não estão com o uniforme da moda.
Fico apreensiva com o poder da midia na glamourização do supérfluo.
Bjkª. da Elza
quinta-feira, novembro 30, 2006

PostHeaderIcon O chá

Somando as idades, deu quase 600 anos.
A mais nova já chegou aos 72 e a mais velha, aos 96.
Todas inteiras, lúcidas, alegres, elegantes e muito animadas.
Vizinhas durante mais de 40 anos, estão separadas de uma delas, que precisou mudar-se para um apartamento sem degraus e, sem escadas e sem obstáculos, por causa dos imensos problemas físicos adquiridos ao longo da vida: escoliose, lordose, artrite, artrose e por aí afora.
Deixou a casa espaçosa, de dois andares, num bairro tranquilo. Para minha sorte, veio morar aqui, no meu prédio, com a filha que é a minha amiga cachorreira.
Pelo fato de ficar longe das amigas, resolveu oferecer um chá para elas. As cachorras foram levadas para um pet, com a desculpa de serem banhadas. Os passarinhos comportaram-se muito bem. A calopsita gritou um pouco, mas acomodou-se.
Elas chegaram juntas, conduzidas pela menina de 72 anos. Guardaram o carro na garagem, numa inédita e especial deferência do Síndico. Pareciam 6 passarinhos arrulhando, rindo e falando de coisas do presente e do passado. De todas, apenas 2 estão casadas. As demais já cumpriram a sina de enterrar os aompanheiros que, não conheceram muitos dos netos e, certamente, os bisnetos.
Tive a honra e o prazer de conhece-las. Quando cheguei, elas me enturmaram e me contaram coisas e mais coisas. Fiquei constrangida por tirar-lhes a liberdade e me senti intrusa daquela intimidade construida pelo tempo. Todavia, alguém precisava supervisionar os acontecimentos e me dispus a exercer esse papel, já que minha amiga estava cheia dos compromissos profissionais. Acho que salvei a vida de uma, que, por inocência, sentara-se no meio da correnteza de ventos. Fechei a janela e creio que ela não terá uma pneumonia.
Fui lá xeretar e verificar se tudo corria nos moldes e saí o mais depressa que consegui.
Essas amigas ficaram juntas por mais de 2 horas. Saíram-se muito bem, sem mim, como pude verificar após o término desse encontro, por que minha amiga me chamou para lhe devolver as cachorras.
Elas conversaram, riram e falaram de assuntos que só a elas interessam e a Mãe da minha amiga cachorreira parecia um passarinho por poder recebe-las. Ela estava no seu ambiente, cercada de pessoas que são mais próximas e íntimas que muitos parentes de sangue. Trocou a companhia da televisão e dos jogos eletrônicos pelas pessoas com quem trocou vivências por muitos anos. Claro que esteve feliz, descontraída e, tranquila.
Tanto que está armando reuniões mensais, cada vez na casa de uma...

Bjkª da Elza
segunda-feira, novembro 27, 2006

PostHeaderIcon Essa moto



ainda vai render muitos posts.

Pose eu já sei fazer, não sei??? Estamos no pátio de manobras do prédio, em Sampa. Marido fotografou.

Notem que a moto está sobre o cavalete e eu, de saia kakakakakakakak

Marido despencou para BH e me deixou a incumbência de ligar a moto dia sim dia não, só para ficar com vontade de sair por aí.

Meu dia chegará!

Bjkª da Elza

sexta-feira, novembro 24, 2006

PostHeaderIcon Motocicleta

Desde meus 16 anos sou garupeira. Adoro andar numa motocicleta, mas exijo que o motorista seja grandão para me dar segurança. Ele precisa pesar mais do que eu, para que eu não voe por cima da cabeça dele numa freada.

Tive um amigo, quase irmão, que me levava para tudo quanto é lugar na garupa daquela BMW, com o escapamento aberto, nos idos de 1970. Ele chegava em casa e avisava meu Pai que nós íamos passear. Atravessávamos a cidade para chegar em Itapecerica da Serra. Engoliamos um café de 5ª categoria no bar perto da Igreja Matriz, e nos sentávamos nos degraus dela para conversar.

Eu estudava, ele estava perdido. Eu namorava, ele era livre atirador. Eu tinha família estruturada, ele padecia dos males de filho de pais separados e inimigos, As diferenças iam por aí afora. Éramos amigos e jamsis nos confundimos. Meu namorado não apreciava e não entendia como jamais nos tocamos ou nos beijamos ou ...

O tempo passou e a vida nos afastou. Hoje nós somos quase estranhos. Aquele meu namorado, daquele tempo, é meu amigo e trabalhamos juntos numa ação.

Tudo isso para contar que meu marido comprou uma moto para ele. Pequena, mais parece uma lambreta. Ele mandou personalizar a pintura. A bandida e ficou linda! Ainda não andei nela. O maridão está sem a confiança necessária para me colocar na garupa. Faz anos que ele não tem moto, sabe como é???

Essa é de tão fácil manejo que vou deixar de ser garupeira. Já pensou quando eu chegar de moto lá no estacionamento da OAB, que fica no 4º sub solo do prédio da Justiça do Trabalho, o vulgo Lalau??? kakakakak os atendentes não vão acreditar que deixei meu lindo carrinho vermelho para andar de moto... Acredito que passarei a distribuir autógrafos kakakakakak Velha transviada kakakakakaka estou adorando a idéia kakakakakaka
Bjkª da Elza

Eu só queria saber como eu consegui colocar o texto nesse retângulo colorido... Mistérios insondáveis .......
quinta-feira, novembro 23, 2006

PostHeaderIcon Consumidor

Quem tem Speedy ou UOL conhece o 08007711015 e sabe o caos que é tentar comunicação com esse serviço.

Fiquei cansada, nervosa, desgastada e infeliz por que precisava me comunicar com a Telefônica. Experimente ligar e escolher a opção desligar speedy e depois me conte se não é para chorar.

Chorei!

Meu desespero chegou a tal ponto que eu já não raciocinava mais. Minhas orelhas doiam e meus miolos estavam se sentindo triturados e remexidos. Consegui driblar o atendimento, passando a ligar direto para o suporte técnico e contar meu drama. Falei com não sei quantos atendentes. Um me jogava para outro que me jogava para outro até a ligação cair e eu começar tudo de novo. As informações prestadas por um não eram confirmadas pelo outro e eu, cada vez mais perdida. Essa luta começou às 9 horas, com interrupção no meio do dia e continuação a partir das 17 horas, de ontem.

Nos intervalos dessa luta, eu ligava para a TVA para tentar abrir o site da própria TVA que está conectada no meu pc por meio do AJato. Outro cáos. Aqui, não cai a ligação e não tem o tal do disque ... todavia, tem atendente mal informado e sem treinamento. Tem encarregado que me disse que eu não poderia navegar pelo site do UOL, Terra, BOL e outros por incompatibilidade de sistemas!

Quando a empresa é séria, ela cuida de seus clientes e a TVA cuidou de mim. Por motivos que desconheço, minhas ligações para a TVA foram monitoradas e, os defeitos de instalação dos cabos, denunciados por mim desde o dia 14, finalmente detectados e em fase de correção. Houve troca de uma peça chamada ATENUADOR, hoje cedo, no modem do meu pc que fez a internet andar, como num passe de mágica. Três gentis, educados e elegantes empregados da TVA/AJato me ligaram. Trouxeram conforto e tranquilidade e, por conta da gentileza deles e da qualidade do serviço dessa empresa é que me desliguei do Speedy, hoje.

Agora, estou usando banda larga da TVA.

Infelizmente, não me livrei do 08007711-15 por que não posso deixar o UOL por causa do e.mail profissional que não quero alterar.

Bjkª da Elza
segunda-feira, novembro 20, 2006

PostHeaderIcon Honra e Glória

Já disse e repito: não sou fanática por futebol. A bem da verdade, acho até um jogo muito do besta e não acredito que os resultados saiam na raça, no campo, durante o jogo.

Apesar disso, em homenagem ao meu Pai, que deve estar aos pulos e gritos de tetra, lá no céu, minha colaboração para os festejos do São Paulo Futebol Clube:

Hino do São Paulo
Composição: Tenente Porphirio da Paz
Salve o Tricolor Paulista

Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó Tricolor
Clube bem amadoAs tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam eternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Trazes glórias luminosas
Do Paulistão Imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São Paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor
Teu nome e as tuas glóriasT
em honra e resplendor
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glóriasVêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Tuas cores gloriosas
Despertam um amor febril
Pela terra bandeirantes
Honra e glória do Brasil
Pela terra bandeirante
Honra e glória do Brasil
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias

Vêm do passado

Para que não reste qualquer dúvida a respeito desse time que era o de predileção de Meu Pai, a lista de feitos, desde o início:
Mundial Interclubes :
1992, 1993
Libertadores
1992, 1993vice-campeão: 1974 e 1994
Campeonato Brasileiro:
1977, 1986, 1991vice-campeão: 1971, 1973, 1981, 1989, 1990
Campeonato Paulista : 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957,
1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000.vice-campeão: 1930, 1932, 1933, 1934, 1938, 1941, 1944, 1950, 1952, 1956, 1958, 1962, 1963, 1967, 1972, 1978, 1982, 1983,1994, 1996, 1997 e 2003
Supercopa :
1993 vice-campeão: 1997
Torneio Rio-SP: 2001
Recopa : 1993, 1994
Outros títulos importantes:
Pequena Copa do Mundo (Venezuela) - 1955, 1963 Troféu Jarrito (México) - 1955 Torneio Pentagonal Guadalajara (México) - 1960 Torneio de Firenze (Itália) - 1964 Troféu Colombini Huelva (Espanha) - 1969 Torneio de Verão da Flórida (E.U.A) - 1982 Torneio Quadrangular de Guadalijára (México) - 1989 Torneio da Amizade (Chile) - 1990 Copa Solidariedade Leon (México) - 1990 Troféu Cidade de Barcelona (Espanha) - 1991, 1993 Torneio Tereza Herrera (Espanha) - 1992 Torneio Ramon de Carranza (Espanha) - 1992 Torneio Cidade de Santiago (Chile) - 1993 Copa Conmebol (Am. do Sul) - 1994 Dallas Cup (EUA) - 1995 Torneio Cidade de Gradisca (Itália) - 1998 C. Paulista Aspirantes - 1938, 1940, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1953, 1954, 1955, 1960, 1962, 1976, 1993, 1995 Torneio Início do Campeonato Paulista - 1932, 1940, 1945 Taça Cidade de São Paulo - 1944 Pentagonal Interestadual São Paulo-Rio - 1949 Taça Lineu Prestes - 1950 Taça Armando Arruda Pereira - 1952 Torneio Charles Miller - 1956 Torneio Roberto Gomes Pedrosa - 1956 II Copa São Paulo - 1976 Torneio Nunes Freire (Maranhão) - 1976 Triangular de Maringá - 1976 Taça Governador do Estado de São Paulo - 1980 Torneio Triangular Luiz Henrique Rosa - 1985 Taça Eduardo José Farah - 1988 Torneio do Centenário da República - 1989 Torneio Rei Dadá - 1995 Copa dos Campeões Mundiais - 1994, 1995, 1996 Supercopa da Commebol - 1996 Copa Conmebol -
1994

Bjkª da Elza
sábado, novembro 18, 2006

PostHeaderIcon Lasanha à moda da Elza

Pegue duas abobrinhas e corte-as no sentido co comprimento. Fatias de meio centimetro. Cozinhe no vapor, mas deixe-as crocantes.

Pegue 1/5 de barra de manteiga e derreta numa caçarola. Coloque farinha de trigo para formar uma mistura que se pareça com areia de praia. Sal. Coloque leite aos poucos, sempre incorporando, com paciência, até formar um creme liso e brilhante. Deixe o creme na espessura que quiser. Sugiro que fique parecendo mingau de maizena.

Pegue aquele frango que sobrou e desfie a carne ou passe no processador, como eu fiz.

Tem um restinho de tomate seco? Vá lá na geladeira e pegue-o.

Montagem:

Abobrinhas, frango moido, tomates secos e creme. Outra camada igual. Faça um acabamento e coloque bastante queijo ralado e leve para gratinar.

Servi com salada de alface em tirinhas, tomate e cebola em fatias transparentes, rúcula picada, temperada com azeite, vinagre, ervas finas e algumas amêndoas quebradas.

Essa é minha sugestão para sobras aproveitáveis. Divirtam-se. Bjkª da Elza
sexta-feira, novembro 17, 2006

PostHeaderIcon Vida de gado

Tou me sentindo uma cabeça de gado e, se quer saber, não estou gostando nem um pouco!

Noutro dia eu contei, lá no outro Blog do Beagle, que agora não sou mais BankBoston e sim, Itaú Personalitè. O BankBoston vendeu sua carteira de clientes e as operações para o Itaú ... Não gostei, mas resolvi dar crédito por que o assunto foi amplamente noticiado e a comunicação do banco foi intensa e muito clara.

Como se não bastasse, no início de novembro, abro minha correspondência do Seguro Saúde e descubro que fui transferida, sem qualquer consulta ou sem qualquer questionamento, para um plano de saúde. A Seguradora que escolhi para cuidar de minha saúde, Porto Seguro Seguro Saúde, vendeu sua carteira de clientes para uma empresa, chamada Amil não sei das quantas, que, do dia para a noite terá entre 40 e 42.000 contratos para cuidar, além dos já contratados em nome próprio. Sabe quando ela dará conta disso? Nunca!!!!!!!!!!!!!!!!

E eu, como fico? Quando optei pela seguradora essa tal empresa já existia e jamais cogitei de me associar a ela. Agora??? Assim, do nada, estou numa sinuca!!!

A tal empresa me garantiu que meu contrato será honrado em todas as cláusulas. Faça de conta que eu acredito nisso e me responda: por que tenho que aceitar essa migração? Por que tenho que aceitar uma decisão de um órgão do governo chamado ANS - Agência Nacional da Saúde ou qualquer coisa parecida, que autorizou esse negócio.

Com quem assinei meu contrato? Por que assinei com ela? Que direito tem essa empresa de me chutar para outra com o beneplácito da ANS? Que direito a ANS tem de se intrometer no meu contrato pessoa física com uma seguradora?

Garantia de manutenção das cláusulas vem sendo cantada em verso e prosa como se fosse algo extraordinário e sensacional, inédito e único, o que, de fato, não é! O mínimo que se espera é o respeito ao contrato vigente, ora!

O atendimento telefônico de ambas as empresas é lamentável. Mentiras e subterfúgios se espalham como se eu fosse tapada e idiota.

A verdade é que estou insatisfeita. Contratei a Porto Seguro e não quero ser atendida pela Amil. Entendo que a Porto Seguro errou por que não me consultou a respeito dessa mudança. Fez na surdina, como coisa errada que não deva ser noticiada. Entendo que a Porto Seguro deveria ter me dado a oportunidade de migrar para outro plano ou seguradora, ou então, abrir um leque de opções para escolher o que me serviria, e, jamais, me tratar como gado encurralado que segue a rês da frente por falta de opção.

Estou em busca de outra seguradora para me filiar e só encontrei a Sul América, num plano da Caixa dos Advogados. Contrato de adesão mais caro, mas por outro lado, mais amplo do que o da Porto e tem os dois melhores hospitais de São Paulo entre os credenciados.

Passei o dia inteiro tratando desse assunto. Falei com diversos corretores e todos eles me deram essa solução de migrar para o seguro em grupo da Caasp, já que não aceito a Amil. Não ouvi um único elogio à Amil em tantas horas de conversa.

Pai do Céu, guie meus passos.

Bjkª da Elza
quarta-feira, novembro 15, 2006

PostHeaderIcon Mais aniversários


Thelma veio para mim em janeiro de 2006, com um pouco mais de 2 meses de vida. Chegou e passou dois dias escondida atrás do fogão. Miava como uma doida e não saia de lá nem com reza brava. Consegui retira-la daquela fortificação e lhe ofereci uma caminha, nova, aconchegante, linda. Rejeitou e se escondeu numa mesa que está na lavanderia. Ficou lá a noite toda. Comia e bebia, por que os sinais apareciam na areia, no comedouro e no bebedouro. Baltazar tentou se aproximar e ela, resistiu aos encantos dele. Expunha as unhas e gritava ao mais leve gesto dele, que, latia sem parar. Consegui demontrar que meu colo era um local seguro. Segurava-a de tal forma que o Baltazar chegava e a cheirava sem parar e sem risco de ter o olho furado por aquelas garrinhas fininhas e ariscas. Aos poucos, ela se acalmou e iniciou suas entradas pela casa para tomar seus espaços. Conquistou seus cantos e marcou o território com seu modo gentil. Apossou-se do Baltazar e o higieniza nas orelhas; higieniza minhas mãos e se higieniza sem parar. Da rejeição absoluta que sofreu, de início, pelo cachorreiro mor da casa, passou a desfrutar da paixão sem limites e da entrega absoluta. Dormem juntos.
Ela é feliz. Sei por que ela demonstra. Anda com o rabo empinado e assim que me assento nalgum sofá ela vem e se deita do meu lado e se espalha pelo meu colo. Enfia a cabecinha sob minha mão para ganhar afagos. Ronrona e responde quando a chamo. Demonstra seus desejos por gestos e tipos de miados. Tornou-se minha terceira sombra.
Provoca o Baltazar sempre que pode e eles brincam.
Thelma preencheu uma lacuna na minha vida, pois, jamais tive uma irmã ou uma filha. Sempre convivi com machos do meu lado. Irmãos, marido, Gaspar e Baltazar! De repente, uma coisinha linda que tem hormônios como os meus, que me entende e a quem eu entendo convive sob meu teto e sob minha responsabilidade ... Nossas brincadeiras são leves e tranquilas e ficamos muito tempo conversando e trocando confidências.
Ela foi visitar a irmã Louise, da mesma ninhada, em sua morada transitória até chegar em mim. Ambas se estranharam por que esqueceram-se uma da outra. Coisas de bichos, acredito eu. Nesse primeiro aniversário elas não se encontraram. Para quê, se não sabem que são irmãs e que já sofreram pela separação? Cada uma tem o cheiro de seus convivas, de suas comidas, de seus espaços. Thelma tem um cão e Louise estranha essa realidade, eu penso.
Thelma nem sabe que já completou um aninho de vida. Não avalia os riscos que correu por ter sido abandonada e nem imagina a sorte que teve por ser acolhida, tratada e acarinhada pela Barbara e seus companheiros de trabalho. Ganhou esse lindo nome, lá.
Encomendei presentes parecidos para ambas, mas, ainda não ficaram prontos. Em alguns dias serão postados.
Posso ficar aqui horas e horas contando as graças da Thelma e acho que já falei demais, até.
Contudo, quero deixar registrado que não me arrependi nenhum segundo por ter seguido meu impulso assim que vi o anuncio colocado na net sobre essas meninas abandonadas e que assim que olhei para a foto dela, meu coração já bateu descompassado e feliz.
Barbara, esse aniversário é também o seu. Você possibilitou que ambas as meninas chegassem aqui, sãs, salvas e lindas. Feliz aniversário Thelma & Louise. Feliz aniversário Barbara, cujo link não posso colocar no texto.

Louise à esquerda e Thelma à direita.

Bjkª da Elza
domingo, novembro 12, 2006

PostHeaderIcon Zuzu Angel


Chorei do começo ao fim.
Memórias escondidas, guardadas debaixo do tempo e de outras vivências voltaram à tona. As lágrimas se apossaram dos meus olhos para expressarem a minha emoção.
Naquele longínquo 1971 eu já estava na USP e cursava Geografia. Cansei de saber de colegas presos e interrogados pelo DOPS a troco de nada.
Pelo que eu saiba, meu irmão era de extrema direita e contra tudo o que se dizia no meu curso. Meu Pai não admitia a hipótese de alguém da família sair da linha dura imposta pelo Governo. Ele não era de direita e nem de esquerda, mas exigia respeito ao poder constituído, legítimo ou não.
Foram tempos muito difíceis para uma garota que estudou num colégio fascista, enfrentar a liberdade de pensamento tolhida e cheia de subterfúgios da universidade, em contraposição ao pensamento rígido de dentro de casa, aliado à desinformação imposta pelo medo de pensar.
Chamo a minha, de geração do obscurantismo.
Eu sabia das torturas, dos desaparecimentos de inocentes, dos assaltos a banco e das tentativas de lutas de guerrilha, dos sequestros e da bandalheira. Sabia por que ouvia falar, por que muita coisa era apenas sussurrada pelos corredores, embora vivêssemos debaixo da dura repressão de da ausência de direitos.
Contudo, e sem me desculpar, naquela juventude egoísta e imatura, confesso que jamais pensara do ponto de vista da Mãe.

Bjkª da Elza

sábado, novembro 11, 2006

PostHeaderIcon Festa de aniversário

Muito bem esclarecendo as fotos, por odem de abertura:

Beagle
Barbara: menininha linda
Mariela: com a sobrinha
Bia: Linda cã num sofá azul
Maya: e seu olhar distante
Bolo
Karla: num baita inverno
Tetê: sempre bonita
Cafu: sendo abraçado por alguém
Kli: que veio lá do Recife
Dora: única poeta que leio
Tess: menina na rede
Bolo
Eu: menina na escada
Magui: de blusa amarela
Zeca: menino sorrindo
Graziela: com bebê nos braços
Graziela
Flor
Lica: de roupa vermelha
Louise: uma Gata
Luci: menininha faceira

Marcelo: filho da Dora
Mariela: com sobrinha nos braços
Kith e Maya: Mãe e filha muito especiais
Bolo
Pinho: um bebezão
Melina: minha sobrinha
Meire: na Primeira Comunhão
Tess: na rede
Thelma: outra Gata
Tom minininhuuuuuuuuuuu
Zeca: outra vez
Flores
Cilene: cuja foto eu achei nos meus guardados

Não sei É A DRICA!!!!!!!!!!!!!!!!! KAKAKAKAKAKAKA
Magui: de amarelo
Beagle

Deixo de colocar os links por que estão aí, do lado.
Espero que todos tenham gostado da festa e que continuem me visitando. Basta mudar o link para http://elzinha1.blogspot.com
Outra coisa, o selo comemorativo está disponível para quem quiser.

Excelente fim de semana para todos.

Bjkª. da Elza
sexta-feira, novembro 10, 2006

PostHeaderIcon Sexta feira


É dia de fazer nada. Nem trabalhos jurídicos, nem trabalhos mais elaborados e mais nada. É dia de dormir até mais tarde. Dia de sair com uma amiga e os cachorros na coleira e, andar sem compromisso pelo bairro. Dia de fazer comidinha gostosa para esperar o marido chegar de viagem. Dia de passar na padaria e comprar um monte de coisas deliciosamente proibidas para quem quer perder peso, sem peso na consciência. Dia de ouvir boas notícias sobre a Naomi, lembra-se dela? Pois é, meu marido, finalmente conseguiu que uma família adotasse aquela maravilhosa vira-lata. Dia de abrir a caixa postal e encontrar um inesperado convite para o Baltazar cruzar e tornar-se adulto.

Bjkª da Elza
quarta-feira, novembro 08, 2006

PostHeaderIcon Estar só

Nessa segunda feira à tarde, enquanto a Nailda varria meu escritório, deitei-me no sofá. Coisa de 15 minhutos, no máximo. Foram os 15 minutos mais longos que tenho lembrança. Naquele simples ato de me deitar, lembrei-me de minha Mãe. Ela sempre se deitava no sofá da sala de televisão... Pensei nela e na solidão que enfrentou depois que meu Pai morreu. Foram quase 10 anos sem ele, naquele apartamento grande e muito bem decorado. Frio e silencioso. Cada vez eu entendo mais e mais minha Mãe e em algumas ocasiões me vejo tão parecida com ela que me incomodo. Vejo-me com atos e gestos iguais aos dela e me lembro do poeta que cantou que somos como nossos Pais. Sem dúvida...
Bjkª da Elza

PostHeaderIcon Respostas aos comentários

Pessoal, sou muito atrapalhada e não consigo responder aos comentários feitos. Peço a todos que usem o sistema HALOSCAN para que eu possa responder a todos. Pelo sistema blogger eu não imagino como possa me comunicar com vocês.

Quero agradecer os cumprimentos e elogios ao blog e os credito, todos à Meiroca. Ela criou o blog e colocou no fundo essas patinhas maravilhosas. Meu marido bateu as fotos em que estou de calça jeans e camisa amarela.

Meu trabalho foi elogiar a Meire e lhe fazer um milhão de perguntas.

Tetê me convidou para a blogagem em homenagem à Cecilia Meirelles e aceitei o gentil convite. Todavia, não tive tempo para pesquisar e talvez amanhã, atrasada, eu consiga postar algo especial.

Estou estranhando a casa nova de modo que, aos poucos as postagens serão regularizadas.

Ainda não sei como responderei aos comentários ...

Bjkª. Elza
sábado, novembro 04, 2006

PostHeaderIcon Festa de aniversário

Demorou, mas chegou.

As fotos foram chegando e eu, sem a menor experiência, comecei a mexer nelas. Queria coloca-las no blog e comemorar o aniversário com vocês.
Fiquei tentando e tentando... pedi ajuda para um e para outro e não consegui armar a comemoração.


Conversando com a
Meire Luce ela falou em criar outro blog, e assim, colocar uma porção de coisas nele, inclusive fotos, perfil, relógio e um selo especial de aniversário.

Ela me pediu um fundo musical.
Escolhi Ivan Lins, não por que seja fã dele, mas por que essa música sempre me falou de mim mesma. Espero que gostem e coloco a letra apenas para recordar.

Começar De Novo
Ivan Lins

Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena já ter te esquecido
Começar de novo...


Tem um selinho ai do lado. Querendo, pode retirar uma copia e colocar no seu blog. Só não me pergunte como se faz isso, tá???

Outra coisa, a Cilene que não veio à festa, sugeriu e achei ótimo: por favor, descubram quem compareceu às comemorações. Dentro de uma semana esclarecerei quem é quem.

Sejam bem vindos e sirvam-se de bolo e cantem e dancem. Vamos festejar mais uma etapa dessa vida de blogueiro.

Bjkª da Elza

Thelma Louise

Thelma Louise
Minha gatinha querida

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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