quarta-feira, dezembro 30, 2009

PostHeaderIcon Coisas de meu marido


- Beeeeeeeem, minha carteira está com você, não está?

Minutos depois:

- Beeeeeeeem, ela não está na porta do carro, não!

Pânico geral! Ficou no outlet, mas, onde? Será que ficou na capota do carro e caiu por aí? O cartão de crédito tem chip, mas mesmo assim ... Os documentos pessoais e do carro estão nela... Tem dinheiro lá ...
Mesmo sabedores que o comércio estaria fechado naquele horário fomos até o outlet e falamos com o porteiro. Solícito, deixou que fossemos até o local em que deixáramos o carro para ver se estaria no chão. Nada!

- Moço, este é o meu cartão de visitas. Por favor, se achar a carteira, ligue para mim. Onde fica a Delegacia de Policia mais próxima? Olhe, ligue no celular a cobrar, pois somos de São Paulo. O celular dele ficou no hotel.

A indicação precisa daquele porteiro nos levou a Canasvieiras para lavratura do Boletim de Ocorrência de perda de documentos.

- O que tinha na carteira? Tudo: documento do carro; carteira de motorista; uns R$ 400,00 em dinheiro; cartão de crédito; cartão fidelidade TAM, VARIG e Ocean Air; Carteira do plano de saude, repetia o escrivão enquanto lavrava o BO.

- ... imagine ter que ir para São Paulo sem qualquer documento dele ou do carro! O BO não prova que o carro é dele e nem que a carteira de motorista esteja em ordem... O cartão tem chip, mas pode ser clonado, resmungava eu, enquanto enxugava as lágrimas que teimavam em escapar dos meus olhos.

Dali fomos para a médica, pois, o marido estava com tosse e catarro.

- Sua pressão está 16 por 9, mas, considerando o que aconteceu, não vou mandá-lo para o hospital. Cuide-se e tome mais um diurético!

Receitado antibiótico, fomos até o hotel. O cartão de crédito bloqueado, por telefone, deixou meu marido mais sossegado. Voltamos a Canasvieiras para comprar os medicamentos e almoçar. Meu telefone tocou:

- Dona Elza, é da administração do outlet. Tem um cartão de visitas seu aqui numa carteira que me chegou às mãos, mas os documentos dessa carteira estão no nome de um homem ...

Comecei a chorar ali mesmo, no meio da rua, enquanto saíamos da farmácia! Disse que a carteira pertencia ao meu marido e dei o nome dele.
- Pode vir buscar aqui. Deixarei na portaria com o Marcelo... o porteiro com quem a Senhora conversou hoje cedo.
Corremos para pegar o precioso objeto e pelo caminho conversamos:

- Já sei. Deixei sobre a mesa da sorveteria.

- Lá não foi. Quando vc se levantou não ficou nada sobre a mesa porque observei. Vc deixou no caixa onde pagou o estacionamento, disse eu.
- Você pagou o estacionamento enquanto eu comprei a água de côco. Dei duas notas de R$ 2,00 para a moça e ela me devolveu em moeda que lhe entreguei.

- Fiquei brincando com a moeda e perguntei para a moça do côco se tinha sorvete por lá. Ela indicou o Bob's e eu não aprovei. Você viu a placa do sorvete artesanal e fui até lá. Usei essa moeda e o troco do estacionamento para pagar o sorvete. Então a carteira ficou no côco! Marido, eu quero encontrar o documento do carro. O resto nós providenciamos depois! Dinheiro se ganha outro!
- O cartão de crédito tem chip... será que estará na carteira. Já o bloqueei. Tomara que o banco o desbloqueie, senão, só depois do dia 5 de janeiro eu terei cartão, de novo!

- Não deu tempo para usar seu cartão. A minha compra foi às 22h23min como está aqui no boleto. O outlet fechou às 23h. Quem achou a carteira não teve tempo de pegar seu cartão e o vender para clonagem. Nós chegamos na portaria hoje nem eram 9 horas...

No outlet, antes de pararmos o carro vimos a carteira na mão do Marcelo.

- Dei uma volta pelo gramado e achei a carteira, mas, sinto muito, o dinheiro sumiu. Entregou-me a carteira limpinha, sem qualquer sinal de ter estado na grama e com os pertendes revirados.

Meu marido abriu o compartimento discreto onde costuma colocar dinheiro e encontrou todas as notas, direitinho como ele deixara. Conferiu os documentos e os cartões. Todos lá!!! Sorriu para o Marcelo e deixou um agrado para ele, mesmo sabedor da safadeza dele.
Já eram quase 15 horas quando paramos para almoçar e após, passamos num mercado e compramos vários panetones. Levamos todos eles para a Delecacia de Policia.
Os policiais ficaram pasmos com a nossa sorte e bati foto para registrar o momento histórico. Aceitaram os panetones e se divertiram com o bom humor do meu marido.

A sanha que se iniciara antes das 9h acabou após as 15 horas, na véspera do Natal. A história correu pelo hotel e muitos nos cumprimentaram pela sorte.
A partir desse dia a carteira dele anda na minha bolsa!
História verdadeira ocorrida em Florianópolis no 24 de dezembro de 2009.

Bjkª. Elza
segunda-feira, dezembro 14, 2009

PostHeaderIcon Base de sustentação

Alguém parou para reparar nas posturas que os pés das pessoas adquirem numa fila?
E com seus donos sentados no banco duro de algum órgão público?
Fazendo prova, sentado em cadeira de braço, incômoda ?
Como coloca os pés o violonista que está sem o banquinho típico?

Observo os pés dos outros por que tenho problemas com os meus. Doem, são muito finos e longos, tenho as articulações machucadas e os ligamentos alongados. Qualquer sapato é um transtorno para mim.

Observo como as pessoas colocam os seus pés, imaginando que não tenham problemas e que estão confortáveis dentro dos sapatos. Admiro as posições mais inusitadas que as pessoas conseguem criar.

Numa sapataria vi aquela mulher grávida, bem barriguda a experimentar sapatos que compraria para outra pessoa. Fiquei fascinada! Só não conversei com ela porque meu marido me impediu. Ainda me pergunto como é possível comprar sapatos para outro usar. Compro os meus e não consigo usar uma temporada inteira!!!

Observo os tênis e me encanto ao verificar que eles se ajustam nos pés que os portam. Os meus, para caberem no cumprimento ficam largos e, invariavelmnete, tem defeito no peito do pé, bem ali, na amarração.

E as sandálias de dedo, hoje chamadas rasteirinhas? Nossa, só de olhar para elas as bolhas aparecem na minha pele! Comprei 4 pares: um chinelinho de quarto, leve e macio que consigo usar; uma de borracha, Havaianas, dourada que me dá arrepios e uso por 200 metros, no máximo. Gastei meu rico dinheirinho numa linda, dourada, com strass e que enche a sola do meu pé de bolhas dolorosas. Finalmente, comprei uma bordada e que me permite algum uso, desde que não invente de passear no shopping!

Sou do tipo de arranco os sapatos na primeira oportunidade. Na faculdade eu os tirava e colocava os pés sobre uma folha de caderno por causa da sujeira do chão. Mais de uma vez tive esperar a aula acabar, subir numa carteira e me esticar todinha para retirar meu par de pisantes da parede, onde meus bem humorados colegas o haviam pendurado.

Perto do meu casamento eu fiquei preocupada, pois, embora fosse uma reunião pequena e no apartamento dos meus pais, eu não poderia tirar os sapatos. Pensei com meus botões e escolhi um sapato já bem pisado e que era tolerável para usar e, mesmo assim, quando os tirei tinha bolhas e caibras...

Por que estou falando sobre pés? Por falta de assunto, ora!

Bjkª. Elza
sábado, dezembro 12, 2009

PostHeaderIcon Amadurecimento

Conversa do meu marido com seu neto de 07 anos:

- Lorenzo, o que vc deseja nesse Natal? Escolha um presente para o vovô lhe dar.

- Vô, eu quero uma escrivanhinha para ter lugar para eu fazer minhas lições de escola.

Pelo que me conste ele está na primeira série de muuuuuuuuuuuuuuuitas.

Bjkª. Elza
quinta-feira, dezembro 10, 2009

PostHeaderIcon Selinho



"O selo premia blogs que, além da assiduidade das postagens e do esmero com que são feitos,nos provocam necessidade de refletir, questionar e aprender".
Ganhei da Ana e estou toda prosa.
Impossível destacar meus amigos e blogs especiais. Cada um tem sua importância para mim, mesmo aqueles que visito pouco e sou pouco ou nada visitada. Assim, todos aqueles linkados ali do lado, na minha modesta opinião, tem mérito para receber esse selinho.
Obrigada, Ana.
Bjkª. Elza
quarta-feira, dezembro 09, 2009

PostHeaderIcon Homenagem

Ele nasceu em março de 1.918 numa pequena cidade do interior de São Paulo. Segundo filho de familia híbrida, pois, ela era italiana e o marido brasileiro. Com 14 anos veio para a Capital estudar. Morou na casa da Dona Elfrida e tomava o bonde andando para econimozar vinténs importantes para se alimentar.
Aos 21 anos obteve o grau de bacharel em Direito e foi colega de turma e amigo de Janio Quadros e Theotonio Negrão, dentre outras ilustres figuras com quem dividiu os bancos das Arcadas.
Era pobre e não participou das Peruadas e nem do Penduras.
Por ordem do Secretário de Segurança Pública foi nomeado delegado de policia logo após sua formatura, assim como outros bacharéis, porque exerciam humilde cargo de escrevente na Secretaria.
Cumpriu com todos os seus deveres. Mudou de cidade diversas vezes e, na segunda para onde foi transferido conheceu aquela com quem se casou e teve 3 filhos.
Aposentou-se no tempo exato. Nem um dia a mais ficou na ativa, apesar de ainda ter cargos a alcançar por promoção.
Buscou advogar e conseguiu lugar num bom escritório. Realizou-se e tornou-se outro homem. Aos poucos, aquela doçura interior e a sensibilidade natural afloraram e a companhia dele tornou-se mais agradavel e leve. Passou a brincar mais, fazia trocadilhos e troçava das pessoas sem cerimônia. Gostava de cantar e tocar violão e queria que a atividade fosse em grupo. Pesquisava músicas antigas e encontrava letras e melodias raras nessa busca.
Não cria em Deus e nem em santos ou espíritos.
Era o agregador da familia, tanto com esposa e filhos como com a Mãe e irmãos. Era ele quem juntava todos a sua volta. Formou um grupo grande para jogar peteca no clube e todos se telefonavam para justificar eventual ausência.
Apaixonado pelo São Paulo Futebol Clube deixou de ir ao campo para assistir aos jogos depois que brigou na rua como se moleque fosse e não autoridde policial.
Adoeceu e se despediu de nós em 9 de dezembro de 1.995.
Sempre foi meu incentivador. Confiava em mim. Era meu grande amigo. Trocavamos confidências. Eu sabia as senhas de suas contas bancárias, assim como ele sabia as minhas. Trabalhavamos juntos e eu morei em sua casa até julho de 1994.
Depois que se foi apareceu-me em sonho por 4 vezes, e em cada uma me deu um recado e contou-me como estava. Nessas ocasiões também apareceu em sonho para a viuva e a neta. Faz pouco tempo visitou-me e reconheci sua conversa, muito embora a voz fosse de outrem. Sorriu quando o reconheci e foi embora.
Recuso-me a levar flores para seu túmulo, embora pague a anuidade do cemitério e a empresa de jardinagem. Não mandei rezar missa e não sei se telefonarei para meus irmãos.
Penso nele todos os dias. Sinto sua falta em todos os momentos. Vivo estivesse jamais me deixaria cometer os erros que cometi e que me fizeram muito infeliz e me distanciaram da familia.
Pai, espero reencontrar você.
Beijos carinhosos. Elza Maria
domingo, dezembro 06, 2009

PostHeaderIcon Contrastes

- Quanta saudade! Faz mais de 4 anos que não nos vemos. Como vão seus bichos? Quantos são agora?

Na festa que fui ontem encontrei uma conhecida. Fazia uns 4 anos que não a cruzava com ela, pois, ela mudou-se para Belo Horizonte e eu fiquei em São Paulo. Naquela época ela mantinha 7 cachorros na casa, sendo 2 no interior e os outros 5 no quintal. Todos encontrados na rua. Todos com deficiências físicas e alguns bravos que precisavam permanecer isolados dos demais.

Além dos cães ela montou o gatil e acredito que fossem uns 6 gatos. Todos retirados das ruas, também.

Ela e o marido contaram a aventura que foi transportar toda essa bicharada de São Paulo para Belo Horizonte e muita risada nós demos naquele dia longinquo.

- Pudera, você nunca mais foi para Belo Horizonte! Nem para conhecer minha casa nova e já faz 2 anos que mudamos. Hoje eu tenho 14 cães e 4 gatos. Recebi um tão machucado, mas tão machucado que fiquei com dó de tratar dele. Seriam muitas cirurgias e muitos remédios e optei pelo sacrificio. Chorei muito, mas não deu para salvar.

Disse-me que pela primeira vez na vida ela comprou um cão, o 15º, que será entregue na semana vindoura. Comprou porque se apaixonou pelo maltês que viu num pet.

- O marido ainda não sabe dessa nova figura.

- Aqui em São Paulo você não poderia ter mais do que 10 animais, disse eu.

- Lá também não pode, mas não tem fiscalização e comprei o terreno ao lado apra ampliar o espaço deles. Além disso, fico distante do vizinho mais próximo, que tem muitos animais, também.

Hoje, ela gasta 300 quilos de ração por mês para alimentar os animais. Tem um banhador que vai na casa dela e lava todos os animais a cada 15 dias.

Disse-me que tudo o que ela ganha é gasto em favor dos bichos e assim está feliz.


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Hoje, fui à feira. Contrariando todos os meus princípios levei o Baltazar comigo, pois, compraria na primeira barraca e nem andaria pelo miolo daquele deliciosa confusão.

Claro que ele foi cheirar a sacola de uma mulher que estava do meu lado e eu o puxei e murmurei o tal " nãaaaaaaaaaaao".

A mulher ouviu, olhou bem para mim e falou para ele:

- Pode cheirar o quanto quiser. Pode lamber e pegar e fazer o que você quiser, bonitão.

Foi o quanto bastou para uma conversa de comadres, ou, como diz meu marido, para eu acender o cachimbo.

- Você gosta de bicho, mas nem todos gostam. Na vinda eu cruzei com uma senhora que ficou apavorada quando viu o Baltazar. Encostou-se na parece e me olhou em pânico. Segurei o menino e a fiz passar. Tive dó dela, pois, para ser tão apavorada deve ter enfrentado alguma situação dificil.

- Pois eu cruzei com uma vizinha no elevador quando estava com minha poodle e fiquei horrorizada. Ela viu minha pequena e gritou: eu podeio cachorro!!!

- Como é???

- Isso mesmo. Ela gritou e eu disse para ela que como eu já estava no elevador e como pago condominio igualzinho a ela, que esperasse eu descer e que fechasse a porta.

- Quer saber? Odeio bicho! Detesto gato e cachorro! Quando eu era menina eu matava esses bichos com minhas mãos!

- Então com mais razão não a quero no elevador comigo. Você feche essa porta e espere o elevador voltar, pois, estou em melhor companhia ao lado da minha cadela do que ao seu lado. Você é um perigo ambulante.

Chocada eu me despedi dessa mulher e vim para casa.

Bjkª. Elza

segunda-feira, novembro 30, 2009

PostHeaderIcon Arremedo de Deus

Fui ao Forum para ler uma processo de falência.
O Cartório estava tranquilo e a recepção foi excepcional. Conversei com os funcionários e mostrei a dificuldade que é entrar no site para verificar o andamento de qualquer feito.
Falamos sobre a PRODESP e contei a história do Procom.
Em outras palavras, fui muito bem recebida e tratada. Coisa rara no Forum, mas aconteceu comigo.
Privilegiada como sou, ganhei até um cantinho com mesa e cadeira para ler o calhamaço de 18 volumes.
Estava eu entretida com minha leitura quando uma voz forte pergunta pelo Diretor do Cartório. Homem com mais de 60 anos, em camisa sem paletó e sem gravata. Estava nervoso e agitado.
O Diretor estava atendendo outra pessoa e dirigiu-se ao homem e lhe pediu para esperar um minuto para o atendimento.
- Eu tenho preferência porque sou Juiz. Olhe minha carteira funcional, estrilou o homem.
- O Senhor quer aquela certidão que já está pronta e sobre minha mesa. Preciso acabar esse atendimento, conferir sua Certidão e assina-la.
- Tenho direito a atendimento preferencial porque sou Juiz!!!
O Diretor continuou o atendimento que estava em andamento.
- Vou falar com meu colega. Assim não é possível!
Em menos de 3 minutos aquele homem gritara 3 vezes com o Diretor do Cartório e saiu para se dirigir ao Juiz.
Claro que os comentários comeram assim que ele se afastou. Eu fiquei observando a tudo e a todos e não me contive:
- Gente, o que é isso? Desde quando a lei dá privilégios para Juiz que vem ao balcão buscar um papel? Sou muito ignorante, mas o privilégio é para idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais.
- Juiz aposentado, Doutora, disse a simpática serventuária que me ofereceu suco de uva.
- Se for Juiz. Carteira funcional se compra por dez reais aí na praça em frente ao Forum, disse outra funcionária.
- Aqui ele não estava na posição de Juiz. Era um cidadão como outro qualquer. Onde já de viu ser grosseiro como ele foi... Comigo ele teria recebido uma resposta e tanto!
- Doutora, nosso Diretor é muito calmo.
- Eu vi! Ele nem levantou a voz. Tentou contornar a ansiedade do outro e recebeu gritos! Privilégio deveria ter advogado que encosta a barriga no balcão no exercicio profissional. Faltou berço para esse homem, disse eu, depois de agradecer o tomar o delicioso suco.
O Diretor entrou na sala, conferiu a Certidão e assinou. O telefone o convocou para a sala do Juiz.
- Já tem sua certidão? Agora saia da minha sala que tenho mais o que fazer, disse o Juiz da Vara ao Juiz aposentado.
- Vou à Corregedoria. Isso não fica assim!
O Diretor contou para nós e ainda brincou comigo:
- A Doutora está se divertindo, não está?
- Sim, eu me diverti com a situação toda e em especial com as falcatruas que li na falência. O picareta deu golpe de mais de 45 milhões de reais na praça, mas antes, desapareceu com a escrituração da empresa e com os bens dela e os pessoais.
- Aposto que sua cliente fica ligando para saber quando sairá o dinheiro dela. O pior é que talvez ela não venha a receber qualqur importância.
- Acho que vou voltar a executar na Justiça do Trabalho. Vou tentar que o Juiz do Trabalho desconsidere a personalidade jurídica e assim posso penhorar um terreno da pessoa física que achei aqui.
- Nossa, seria ótimo e a Senhora receberia...
- Diretor, eis meu cartão. Caso você precise é só me chamar que sou testemunha do que aconteceu aqui. Esse tal de Juiz aposentado esqueceu a educação em casa; esqueceu que não tem privilégio algum por ser juiz aposentado; esqueceu que é parte num processo e que tem advogado constituido nos autos para retirar a Certidão; esqueceu que há previsão no Código Penal para esse tipo de comportamento descrito como crime, podendo o faltoso ser processado. Tenho certeza que ele não vai conseguir nada indo até a Corregedoria, mas, nunca se sabe.
Saí de lá estarrecida. Imagine como esse homem deve ter sido quando no exercício do cargo! Arrogante, sem educação, despreparado emocionalmente...
- Ele pensa que é Deus! disse uma outra serventuária, baixinho, para mim, enquanto eu saia.
Bjkª. Elza
quinta-feira, novembro 26, 2009

PostHeaderIcon PROCOM outra vez

Recebi mais ligações de pessoas pedindo dinheiro para uma "entidade" que cuida (???) de crianças com câncer.


Ameacei e disse que reclamaria ao PROCOM.


- Pode reclamar, ora! Foi o que ouvi em resposta.


Liguei, outra vez, para o PROCOM e reclamei. Expliquei a situação de já ter cadastrado meu telefone de repente, voltar a receber ligações de telemarketing.


A atendente muito simpática e solícita me explicou que, apesar do meu telefone estar bloqueado:


1. Entidades beneficentes podem pedir dinheiro.

2. Empresas que oferecem serviços e televendas serão multadas.


Expliquei para ela que essas entidades são, muitas vezes, verdadeiras falcatruas. Existem empresas criadas para pedir dinheiro em nome dessas entidades fantasmas.


Funcionam assim: numa pequena cidade de Estado distante é criada uma " Casa Modelo de Apoio à Criança com AIDS", por exemplo. Não existe na verdade, mas foi criada de forma regular, ou seja, inscrita em todos os orgãos e com CNPJ. Uma empresa de telemarketing é contratada numa cidade grande, e em especial São Paulo, passa a telefonar em busca de "doações". O operador que consegue alguma fica com 20% e o restante é encaminhado para a "entidade".


Esse tipo de "entidade" não é criada nos centros maiores por causa da fiscalização.


Apesar de ser bandidagem e comedeira de dinheiro dos incautos, a lei permite essas ligações.


É até possível que alguma entidade séria se utilize desse expediente para aumentar sua renda, mas não conheço nenhuma, para ser sincera.



Preciso tomar cuidado e não perder a paciência com essas "operadoras" e tomar nota do endereço e todos os demais detalhes que elas possam me transmitir para retransmitir para o PROCOM.

Fui orientada para ligar para a Anatel e reclamar, também.

Hoje, enquanto eu estava em Caieiras uma funonária do PROCOM ligou aqui em casa e deixou o número para eu entrar em contato.

Muito simpática, me disse que embora eu tenha apresentado a reclamação via fax, para formaliza-la eu precisaria entrar no site.

Você já entrou no site do PROCOM? Não? Então tente.

Impossível fazer o site andar. Impossível registrar qualquer reclamação lá. Confuso, complexo e sem a menor explicação de como funciona. Não foi feito para leigos e menos ainda para ser usado.

Tentei com a atendente ao telefone, mas ela não podia acessar as páginas comigo porque são protegidas por senha !!!!!!! Coisas da PRODESP!!!!

Ela me ofereceu o telefone da ouvidoria para eu reclamar do site. Respondi que tentei me comunicar com esse departamento pelo site e não consegui e que se eu telefonasse, na certa ma enviariam para o site.

- Querida atendente, você é muito gentil e teve maior boa vontade para me ajudar, mas não quero o nome do Diretor, não. Essa briga eu não compro. Caso eu me aborreça mais alguma vez irei direto aos jornais. Mais fácil e mais barato. Meu tempo é caro demais para eu ficar reclamando e reclamando. Tenho certeza que houve vazamento de informações e que a lista dos telefones bloqueados foi vendida por alguém que sabe que é impossível reclamar ao Procom. Lembra-se que no meu fax eu perguntei se deveria reclamar ao Bispo? Estou indo até ele.

Bjkª. Elza
quarta-feira, novembro 25, 2009

PostHeaderIcon FUNDAÇÃO PROCOM

Não sei nos demais Estados do Brasil, mas em São Paulo a Fundação Procom disponibilizou serviço de bloqueio de linha telefônica para quem se cadastrasse e assim, não receberiam ligações de telemarketing, pedidos de dinheiro e esses aborrecimentos que todos nós conhecemos.

Por óbvio que tratei de me cadastar, correndinho.

Tive paz por alguns meses e, de repente, comecei a receber ligações de corretores de planos de saúde me oferecendo UNIMED PAULISTANA por intermédio da CAASP.

Na primeira ligação eu entendi que era a desorganizada Caixa dos Advogados (Caasp) que estava ligando, mas, percebi que, a CAASP não é desorganizada e que não era ela quem ligava e sim, empresa terceirizada.

Reclamei, disse que lamentavelmente eu já era desse horroroso plano de saúde e coisa e tal....

Dias depois outra empresa me liga com a mesma proposta. Estranhei. Reclamei.

Diversas outras ligações recebi de outros corretores de planos de saúde.

Comecei a receber pedidos de doações para creches e associações de ajuda a qualquer coisa.

Telefonei para a Fundação Procom no 151 que nem sequer dá sinal ... tentei comunicação pelo site e descobri que é impossível. Tentei o 151 diversos dias até ser atendida e recebi orientação para passar fax.

Fiz a carta e acabei de passar fax, pois, ontem à noite, fui incomodada por 3 operadores da CLARO, o que muito me aborreceu.

Depois eu conto no que deu, mas, eu perguntei ao Procom se devo reclamar ao Bispo dessa prestação de serviços capenga e informei que irei aos jornais denunciar o que está acontecendo.

Aguardemos.

Bj. Elza
sábado, novembro 21, 2009

PostHeaderIcon 2012

Catastrofismo no melhor estilo.
Prédios desabam, terra é rasgada, água enlouquece.
Tudo misturado, frio, calor, avião Antonov 500, imensas arcas carregando milhares de pessoas.
Para quem gosta é prato cheio.

No meio de toda essa desgraça um casal divorciado com dois filhos e o segundo marido enfretam uma enorme e pitoresca aventura.

O final feliz existe, é claro!

A teoria Maia não é explicada e nem justificada, mas aminada pelos tsunamis, fuligem decorrente dos incêncidos e esplosões e por aí afora.

Do meu ponto de vista não vale o preço do ingresso.

Bjkª. Elza
domingo, novembro 15, 2009

PostHeaderIcon MÉDICOS SEM FRONTEIRA

Recebi correspondencia dessa organização, ontem.
Pedido de doação, claro.
Depois de minha vivência naquela entidade beneficente ... aquela que estragou minha vida familiar e profissional ... aquela que me revelou o verdadeiro carater de algumas "amigas" ... prometi que não doo nada para ninguém
Acontece que li a correspondência remetida e fiquei consternada por perceber que nessa organização não tem ninguém capaz de rever o texto que vai para a gráfica e menos ainda, de corrigir esse texto.
Existem erros de concordância.
Pontuação errada.
Pronomes desnecessários ...
Entrei no site e ofereci ajuda para rever o texto, mas não doo dinheiro.
Aguardo resposta.
Caso alguém queira doar, basta entrar no link acima.
Bjkª. Elza

EM TEMPO: HOJE É 22 DE NOVEMBRO DE 2009 E NÃO RECEBI RESPOSTA DESSA ENTIDADE.
terça-feira, novembro 10, 2009

PostHeaderIcon Meme da Ana de Lavras





LI no Roccana com as seguintes regras:


1. Publique o selo.
2. Complete as frases logo abaixo...

3. Avise a Elaine (para concorrer ao sorteio de um livro chamado "O Outro"). O sorteio já foi e não avisei da minha participação.

4. Repassea para 5 blogs!


Minhas revelações são as seguintes:


EU JÁ... realizei mais de um sonho

EU NUNCA... digo nunca

EU SEI QUE... vou morrer

EU QUERO... tanta coisa que não não consegui indicar uma só

EU SONHO... mudar de profissão e me realizar na arte.


Repasso para quem quiser participar e peço que me avisem, para eu colocar o link aqui!Obrigada, Elza!
domingo, novembro 08, 2009

PostHeaderIcon Uma situação verdadeira


Sempre que podia ela visitva os dois idosos. Passava pela casa deles e lhes fazia companhia, conversava os assuntos deles, respondia-lhes as questões.

Eventualmente jantava com eles.

Sentia-se bem naquele casarão, muito embora, por estar sempre fechado, acabou por ter um cheiro característico e nada agradável.

Conversava com ela como se fosse sua mãe. Certa vez pediu conselho e recebeu e usou daquelas palavras ditas por pessoa vivida.

Eles ligavam para ela a qualquer hora para questões de somenos importância e ela atenta, respondia, em troca do carinho e da possibilidade de estar perto, pois, desenvolvera carinho verdadeiro pelos idosos.

Essa relação durou muitos anos. Ela ajudou a resolver os problemas com o motorista que ameaçou mandar bandidos sequestrarem as netas do casal se fosse despedido; os problemas da arrumadeira que separou-se do marido de quem apanhava; da cozinheira que fugiu sem dar noticias e depois voltou grávida e assim por diante. Orientava a mulher que tomava as providências. Jamais se envolveu com os empregados pessoalmente.

Sentia que tinha conquistado amigos de verdade e dedicava muitas de suas horas de laser a eles, até o dia em que precisou ir até lá, a pedido do idoso e estava sem carro. Pediu para que o motorista da familia a apanhasse e devolvesse à casa, no que foi prontamente atendida.

- Moisés, por favor, ponha o carro mais para frente. Aqui tem um buraco e está cheio de água e não tenho como entrar no carro.

O motorista já cometera a indelizadeza de abrir a porta do carro sem descer dele, como lhe competia, resmungou para movimentar o veículo e o tirar a poça dágua.

Ela estranhou, tentou ser simpática e só recebeu descaso. Na entrada da residência daqueles amigos, o motorista cometeu outra indelicadeza, pois, abriu a porta do carro e ao mesmo tempo o portão para ela entrasse.

Por fim, ela acomodou-se com os amigos e passou a lhes dar as informações solicitadas. Explicou pela milésima vez os mesmos temas. Ouviu pela milésima vez as mesmas questões, pois, ele está muito doente, com dores fortes e medicamento controlados.

No curso da conversa, a filha do casal chegou e mal a cumprimentou. Sentou-se ao lado do Pai e retirou de uma sacola um panetone e uma caixa de bombons.

- Pai, você ainda não tomou o lanche não é? Já falei para me esperar que eu venho e trago coisinhas que eu sei que você gosta...

Em questão se seguntos, levantou-se e avisou que iria mexer nuns papéis na outra sala. A Mãe a seguiu.

Ela estranhou o comportamento e entendeu que a Mãe dera sinal para a filha sair e não tocar no assunto do lanche. Era coisa de familia e ela não era da familia.

Eis que o idoso lhe pergunta quanto estava devendo por todas aquelas explicações e detalhes ...

Dever? Ela não cobraria nada! Não se cobra quando há carinho e dedicação para amigos especiais ...

A ficha caiu naquele instante. Amigos? Nunca o foram e a maior demonstração está no comportamento do motorista que, só trataria com descaso pessoa que fosse desprezada pelos patrões. No mínimo esse motorista ouviu comentários feitos pelos patrões e sentiu-se no direito de tratá-la como aqueles não o faziam por interesse.

Ela cobrou e pediu que o cheque fosse entregue na hora. Recebeu e mudou até o tom de voz para despedir-se. Sentou-se no carro como se rainha fosse e mandou no motorista com voz firme e resoluta.

Está triste, contudo, pois acreditou que tivesse conquistado amigos e verificou que sempre foi usada e desprezada.

Elza
domingo, novembro 01, 2009

PostHeaderIcon Susto

Sai para lanchar e pagar com o cartão de débito.
Colocado na maquina não vi autorização para digitar senha, mas a mulher do caixa disse que era hora.
Digitei e a senha apareceu no visor da máquina.
Estrilei na hora e o cartão foi retirado. Paguei em dinheiro.
Liguei para o banco e bloqueei o cartão e a senha.
Já pensou se meu cartãozinho foi clonado, bem embaixo do meu nariz???
Na 3ª feira preciso pedir outro cartão da redeshop.

Mudando de assunto: como faço com minha vizinha de cima? Ela e as filhas tem ferraduras nas solas dos sapatos, arrastam e derrubam móveis à noite e a cachorrinha chora sem parar... Falam alto a ponto de eu ouvir a zueira, ligam música em alto o bom som ...

Bjkª. Elza
sábado, outubro 31, 2009

PostHeaderIcon Dia do mecânico

Noutro dia saí com o carro do marido. Feliz da vida porque eu gosto muito dos novos sapatos de borracha que ele comprou após o furto do Uno. Fui ao Forum e parei num dos bons estacionamentos ali nas redondezas. Caro, mas bom.

Foi o que pensei até aquele dia, pois, quando fui retirar o veículo estava com uma afundado no paralama dianteiro direito. Caro e não presta!

Fiz o maior barulho. Chamei o manobrista de mentiroso depois que ele afirmou que o carro já estava batido quando eu cheguei. Chamei o supervisor e continuei a encrencar quando um colega chegou e tomou a frente.

Primeiro ele me acalmou e disse que a batida era coisa de martelinho de ouro e que ficaria perfeito o conserto. Depois ele pegou o ticket do caixa e escreveu um romance no qual constava que o carro estava inteiro e na saída apresentou um amassado. Exigiu nota fiscal e no verso escreveu a mesma coisa e também o número do ticket do caixa.

Ele só faltou me trazer para casa, mas me deixou calma e tranquila com aquelas providências.

Quando entreguei o carro tive que contar a peripécia ...

Ele nem ficou bravo. Acho que teve dó de mim por causa da aflição que eu apresentava e, também, por que o meu carro está com um amassado na traseira, faz mais de um ano e quem causou foi ele ... Consciência pesada???

Hoje nós levamos o carro dele ao martelinho. Na ida, o meu carro começou a fazer um barulho muito forte e logo diagnosticado: protetor de do carter batendo. Paramos numa oficina da vida e o carro levantado. Não era.

Segundo diagnóstico: escapamento solto. Fomos à loja e o carro levantado, de novo. Também não era.

Paramos o bonitão e resolvemos voltar ao martelinho para pegar o outro, de taxi. Ficou bom o conserto, mas não excelente. Custou R$ 150,00.

Na volta para casa passamos na porta do mecânico que sempre conserta meu carro e, por incrível que pareça, num sábado, véspera de feriado, às 15h a porta estava aberta. Ele não trabalha aos sábados, mas estava esperando um guincho, por sorte nossa.

Para encurtar, meu carro está lá, parado, até 3ª feira para sanar esse problema, trocar as velas e a tampa de não sei o que...

Desde as 8 horas da manhã estou correndo atras de carro, como se eu gostasse dessa vida. Para piorar, estou a pé, de novo!!!

Vamos que vamos, né? Quem manda ter carro velho???

Bjkª. Elza
terça-feira, outubro 27, 2009

PostHeaderIcon Procura-se

Hotel ou pousada a beira mar para final de ano.
Já busquei em Ubatuba - São Paulo e em Florianópolis, na Praia Brava.
Orçamentos em mão, basta decidir e fechar minha pequena viagem com o marido.
Estou contente com a possibilidade de estar longe de Sampa e dos festejos de Natal.
Bj. Elza
quarta-feira, outubro 21, 2009

PostHeaderIcon Dia dos Irmãos


- Beto, faça o protocolo, via sisdoc, pelo site do tribunal.
- Falou grego, Mana.
- Você coloca a petição em formato pdf e depois faz o protocolo eletrônico...
- Como faço para colocar em pdf e o que é isso?
- Beto, vc tem o adobe creator?
- Tá muito dificil... venha almoçar comigo e me explique, certo?
- Certo, na 3ª feira eu passo por aí.

- Beto, surgiu uma complicação com um cliente e não posso almoçar com vc hoje. Pode ser amanhã?
- Claro, vc me traz aqueles papéis?
- Pode deixar. Já estão na minha bolsa.

- Sou irmã do Dr. Paulo ( para mim, Beto).
- Como é o nome da Senhora?
- Sou a única ...
- Ah, sei. Seu irmão já chegou.

- Faço um curso aqui ao lado e hoje saí mais cedo. Resolvi ver o Beto e ele me disse que vc viria almoçar. Fiquei.

Almoçamos os três como há muito não acontecia.

Estou em estado de graça. Ah ... tentei ensinar a usar o pdf e sisdoc e daí para frente, mas ele não estava interessado.

Bjkª. Elza
domingo, outubro 18, 2009

PostHeaderIcon Fração de segundo

- Hiiiiiiiiiii, olhe, olhe ....

Não deu tempo de eu ver a batida, mas vi a moto no chão, o motoqueiro se levantando e correndo até o carro e a garupeira com expressão de dor enquanto segurava o cotovelo e andava trôpega pela avenida.

- Você viu como aconteceu?

- Claro, foi aqui na minha frente! O carro saiu da pista do meio sem mais nem menos e entrou à direita fechando a moto. Bela moto tem aquele ...

- De quem foi a culpa?

- Do carro. Aposto que era mulher na direção. Mulher é muito atrevida e faz esse tipo de coisa. A avenida tem três pistas e ela estava na do meio. Mudou de faixa sem mais nem menos...

- Meu Pai já dizia isso e mais do que isso: quanto mais jovem mais atrevida.

- Ele dizia isso? Quer tomar um lanche?

- Depois que voltarmos e deixarmos nosso telefone com o motoqueiro. Ele pode precisar de testemunha no futuro. Já lhe contei que assisti a um atropelamento e a uma colisão e deixei meu telefone para as vítimas?

Demos a volta e chegamos ao lugar da colisão. A motorista do carro estava pasma e sem reação ao lado da Mãe. Jovem, não sabia se deveria tomar alguma providência ou se chorava.

- Onde está a garupeira? Ela se machucou muito? Perguntei.

- Estamos em grupo e o amigo que está de carro a levou ao hospital. Ainda não sei o que aconteceu. Outros amigos estão aqui e também viram o acidente, disse o motoqueiro acidentado.

- Aqui você tem meu nome e telefone. Precisando é só chamar. Presenciei tudinho. A motorista do carro lhe deu uma bela fechada. Sou motoqueiro, também. Bela a sua moto. Machucou muito?

E assim, a história chega ao fim. Meu marido deixou o telefone com a vítima daquela motorista imprudente, no final da tarde desse domingo, na Avenida República do Libano, aqui em São Paulo. Deixamos o motoqueiro e seus amigos, a motorista e sua Mãe aguardando a policia para o BO.

Tomamos lanche no Rancho da Empada e elas estão me contando suas histórias pessoais nos mais mínimos detalhes. Haja!

Bjkª. Elza
quinta-feira, outubro 15, 2009

PostHeaderIcon Dia do Professor

Tenho boas lembranças de alguns professores e outras, muito amargas.
Quero falar em coisas boas e por isso, gostaria de me lembrar do nome daquela freira que descobriu que eu sou míope. Eu já estava no segundo ano e ninguém, até então, notara que eu não enxergava o suficiente. Naquele ano, de óculos, dancei vestida de índia no palco da escola. Deve ter sido hilário, mas eu não me lembro nem da festa, nem do motivo dela.
Mudei de escola e tive uma professora linda, ruiva de unhas enormes. Dona Astrid. Também gostei dela e queria imitá-la. Achava-a elegante e bem vestida.
Mudei de escola, outra vez e por qualquer razão que nem imagino, chamei a atenção do professor de Português. Ele tinha a maior paciência comigo e jamais exigiu-me conhecimentos técnicos. Eu redigia e ele me incentivava. Faleceu faz poucos anos, com bastante idade. Sempre tive muito carinho por ele, meu querido Professor Geraldo.
No colegial uma professora de história, tida como doida e ranzinza fez amizade com minha turma e só posso dizer que ela era divertida e inteligente. MOrreu numa mesa de cirurgia plástica. Ofélia, deixou saudade.
A relação com os professores na faculdade era totalmente diferente. Não me lembro os nomes dos mestres, mas me recordo de situações deliciosas vividas tanto na Geografia como no Direito.
Em outras palavras, algumas dessas figuras me deixaram boas lembranças.
Respeito todos eles, desde a freirinha que descobriu minha miopia; o mais antipático que me prejudicou; passando pelo mais alegre que ia para os bares tomar chopp com a turma e os inúmeros doutores que me ensinaram o que é ciência, como redigir uma trabalho e defender uma tese.
Todos os meus mestres tem meu carinho porque, lecionar não é para qualquer um. Para lecionar é preciso muito talento, força de vontade e conhecimentos sobre o ser humano em formação.
Bjkª da Elza
sábado, outubro 10, 2009

PostHeaderIcon Aniversário




Meu blog do UOL fez 5 anos.

Considero esse uma continuação daquele, de modo que, também completou a mesma idade.

Acho que é por isso que ando um tanto desanimada com eles.
Dias atras recebi um selinho da Ana, mas minha incompetência me impede de coloca-lo aqui. Tentei copiar e colar aqui, mas não foi possível. Essa lembrança me sacudiu e me fez comemorar o aniversário do blog. Obrigada, Ana.

Bjkª. Elza
terça-feira, outubro 06, 2009

PostHeaderIcon Panqueca

- Mana, preciso de ajuda e acho que você é minha salvação.



Quando a conversa começa nesses termos meus pelinhos da nuca arrepiam.



- Minha filha voltava para casa, no sábado à noite e achou uma cadelinha no meio de um cruzamento. Maltês, recem tosada, cheirando a talco. Linda!



- Mano, eu tenho cachorro e gata em casa. Meu apartamento não comporta mais bichos do que pessoas.



Essa conversa deu-se no domingo à noite, depois de eles terem anunciado a cadelinha em todos os pets da região em que moram, aqui em São Paulo. Tentaram presentear a sogra com ela, mas não deu certo. Ela gosta de vira-lata para ficar no quintal e comer restos de comida e não uma senhorita frufru.



No dia seguinte:



- Sobrinha, tenho alguns contatos e vou tentar colocar numa boa casa. Você tem fotos dela? Pode me enviar?



- Tia, tenho toneladas de fotos dela, mas quero que você a adote. Por favor, tiiiiiiiiiaaaaaaaaaa...



A partir daí teve inicio o segura coração, já que estou querendo arrumar companhia para o Baltazar. Meu marido foi outro que se animou e recusou a baixinha. Eu adoraria ter uma cadelinha em casa, mas e se ela e a Thelma se desentenderem???



- Filha, não posso ficar com ela, mas vou ajudar no que puder.



Liguei para algumas conhecidas que estão sem cachorro, mas todas de luto pela morte dos bichos recusaram a maltês.



Falei com minha amiga protetora e ela saiu a campo e achou 2 casas para a baixinha. Passamos metade do dia trocando e.mails e falando nela. Foto vai, foto vem, escureceu e dormi.



- Mana, uma amiga da minha filha passou por aqui e carregou a Panqueca embora.



Já agradeci a todos pelo esforço.



Ah ... Panqueca? Ninguém sabe porquê! Minha sobrinha olhou poara ela, para as patinhas feridas e olhar súplice e tascou-lhe o nome.



Historinha besta, né? Verdadeira, contudo.


Elza

EM TEMPO: DIAS DEPOIS OS DONOS ACHARAM O ANUNCIO DEIXADO NUM PET E FORAM BUSCAR A BONITINHA. FINAL FELIZ, NÉ?
sábado, outubro 03, 2009

PostHeaderIcon LIção para mim

Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
"Que desgraça, senhor!", exclamou o sábio. "Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!"
"Mas que insolente!", gritou o sultão. "Como se atreve a dizer tal coisa?!"
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho. O outro sábio chegou e disse:
"Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!?"
A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.
Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:
"Como é possível?? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega!!! No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!"
Respondeu, então, o sábio:
"Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas..."
Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos. Desafio para as lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as coisas, porque as palavras têm força, têm poder. Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.
A verdade deve ser dita, mas a forma como é feita pode fazer toda a diferença.Que aprendamos a pronunciar palavras que elevam que tocam no coração, que transformam e que possibilitam uma convivência melhor nas famílias, nos grupos de amigos e nas equipes de trabalho!
Publiquei essa mensagem que recebi via e.mail porque sou mestra em atropelar tudo e agir como um elefante dentro de uma cristaleira. Sou useira e vezeira em dizer as coisas com todas as letras sem me preocupar com os ouvidos alheios.
Publiquei para ter um lembrete e alerta.
Bjkª. Elza
sexta-feira, outubro 02, 2009

PostHeaderIcon Campanha de saneamento

Ouvi dizer que existe essa campanha no Rio de Janeiro e acho que seria de bom alvitre que ela deixasse de ser regional para tornar-se nacional.


CARROS DO RIO DE JANEIRO CIRCULAM COM O ADESIVO:

BALA PERDIDA É DESPERDÍCIO.
VÁ A BRASÍLIA E ACERTE O ALVO
!
Bj. Elza
quarta-feira, setembro 30, 2009

PostHeaderIcon Risadas


No sábado resolvemos sair de casa, sem destino. Acabamos um shopping. Melhor dizendo, num cinema de um shopping. As opções de filmes não eram boas. Entramos no "Se beber não case" ou qualquer coisa muito parecida.
Historieta banal de 4 amigos que se encontram em Las Vegas para a despedida de solteiro de um deles.
Filme pobre, atores desconhecidos e sequências ruins, mas ENGRAÇADO. Tem até Mike Tyson no meio ...
Quer ri sem compromisso? Assista até as luzes se acenderem.

No domingo, enquanto rolava a bola no gramado, entre São Paulo e Corinthians, fui até a feirinha de artesanato da Liberdade. Muito ruim!!!!!!!!!!! Nada de belo ou interessante. A única banca que me chamou a atenção tem vasos de barro pintados, mas, carissimos e não me animei. O cheiro de comida enjoou meu estômago. Passei pelas ruas no entorno e não comprei nada, mas arejei as idéias. No retorno, passei na Brunella e tomei sorvete. Trouxe o doce predileto do marido.

Comecei a semana trocando e.mails com um médico que é perito assistente num processo. Melhor dizendo, estamos em conversação desde 5ª feira por causa dos laudos e uma das manifestações já está pronta.

Interrompi esses trabalho para comemorar o DESANIVERSÁRIO do meu marido, ontem. Ele começou a diminuir a idade dele, daí o desaniversário rsssssssssss Ele está chocado com a idade dele, pois, continua atuante, ativo, trabalhando e viajando muito, cheio de interesses, sem doenças sérias ou graves e já na casa dos 70! Ele não se conforma com isso. Eu sempre digo que minha cabeça está em descompasso com meu corpo e ele sente a mesma coisa.

Preciso desligar, agora. Vou até a fábrica, em Caieiras, para terminar a manifestaçãoa respeito do outro laudo. Esse está mais complicado!

Volto assim que puder.

Elza
sábado, setembro 26, 2009

PostHeaderIcon Eletrônicos

Depois de vários meses con dificuldade para entrar no UOL consegui ajuda de um internauta.
Pena que quando o Adão me contactou eu já agendara visita técnica do UOL.
De qualquer forma, meus agradecimentos públicos a esse solicito homem.
UOL chegou, analisou o problema e disse que trata-se de travamento do UOL por excesso de usuários. O tal relógio que aparece na barra de navegação é do próprio IE.
O jovem recomendou que eu mudasse de navegador e que me acostumasse com o Firefox, como me vem sendo recomendado pelos blogueiros amigos.
Agora vou negociar com o UOL o antivirus, desnecessário, que foi instalado no meu sistema e espero ter paz por algum tempo.
Elza
terça-feira, setembro 22, 2009

PostHeaderIcon Quem entende?????????

Bastou eu pedir socorro e chamar a assistência técnica do UOL e o problema desapareceu dessa máquina. Ainda não liguei o note, mas aposto que está funcionando corretamente...

De qualquer forma, ainda desejo saber o que gera esse travamento nas minhas máquinas.

A assistência do UOL virá na 6ª feira após às 13 horas.

Elza

Em tempo: o note está pirado de tudo. Não consigo digitar nadinha porque não sei... Parece que ele não tem teclado ... Ele não desliga e sim, se religa ...
segunda-feira, setembro 21, 2009

PostHeaderIcon Eletricidade


Faz muitos anos que uma astróloga me disse que tenho qualquer incompatibilidade com sistemas elétricos e que deveria tomar cuidado com toda a parte elétrica de minhas habitações.
Nunca tive qualquer problema, nem com lâmpadas queimadas.

A parte eletrônica já não é tão simples assim.
Estou sempre encrencada com meus computadores.
Faz quase dois anos eu ganhei o note da Acces e montei rede em casa, pois, não abri mão do meu grandão e desajeitado.
Meu marido resolveu presentear o netinho dele com o que considerava velho e doou meu grandão. Desfiz a rede e vinha trabalhando com o note, quando, do nada, de um dia para o outro, passsei a não ter acesso à página inicial do UOL.

Navegação complicada já que começo meu dia lendo meus e.mails profissionais que ficam armazenados no UOL.

Eu uso o IE e não gosto do outlook e só uso o web mail.

Esse travamento é só com a página inicial do UOL e não tem dia nem hora para ocorrer. Para piorar, é intermitente. Trava num minuto e no seguinte fica tudo bem e navego tranquila. Mais do que isso, a página do UOL não abre, mas eu digito, lá na barra de endereços, email.uol.com.br e acesso minhas mensagens. Digito blog.uol.com.br e entro no meu blog ...

Já perdi o número de vezes que liguei para o UOL para arrumar essa coisa e acabei assinando o anti virus Mac afee oferecido pela empresa pois, me convenceram que era o AVAST quem causava todos os problemas. Acabei contratando o serviço de assistência técnica para ter suporte remoto e, também, ao vivo e a cores. O Note está com esse anti virus e um anti spayware que o UOL colocou e não entra a página inicial! Baixei o Firefox para navegar e além de eu não gostar do programa, a entrada na página do UOL é longa e demorada e às vezes, NEGADA!!!

Logo, nenhuma das pedidas adotadas RESOLVEU O PROBLEMA .

Uso banda larga da TVA, ou seja, o AJato de 2 mega. Cansei de ligar para lá pois, o técnico do meu note diz que o problema é de navegação e o AJato tem que dar conta do serviço. O UOL também jogou a responsabilidade no AJato que mandou um técnico que não entendeu nadinha e viu o problema e fugiu por não saber resolve-lo.

Comprei outro computador e o instalei aqui. Recoloquei o roteador e montei minha redezinha outra vez. O novo computador usa anti virus AVAST e trava. A página inicial do UOL só entra quando quer. Firefox igualzinho ao note...

Assim, estou com minha redezinha sem acesso à página inicial do UOL e já não sei mais o que fazer.

Voltei a falar com a AJato e a empresa mandou outro técnico aqui, mais categorizado, e que me mostrou todos os testes que fez no meu computador. Foi até as instalações do prédio e trocou as pecinhas por outras mais novas. Subiu no poste e colocou aparelho para testar a qualidade do sinal e jurou por todos os santos que o problema não é do AJato.

Muito bem, ONDE ESTÁ O PROBLEMA E POR QUE EU NÃO CONSIGO ACESSAR A PÁGINA INICIAL DO UOL????????????????

Caso alguém possa me ajudar, aceito de bom grado.

Elza
terça-feira, setembro 15, 2009

PostHeaderIcon Ligação para a TIM

Será que alguém pode me ensinar a falar com a TIM?
Liguei para o número existente no meu telefone e não consegui acompanhar o menu do atendimento eletrônico.
Aliás, atendimento esse que me mandou para o site da TIM.
Abri o tal do site e não consegui descobrir como funcionava...
Acho que estou ficando velha!
Eu quero saber como posso me conectar à internet por meio da banda larga dessa companhia, qual o preço e condições.
Fiquei na vontade.
É tão imenso o tal do menu que perdi a paciência e não descobri qual número devo teclar para falar com algum ser humano. Numa das tentativas digitei zero e outro menu enorme teve inicio. Perdi a paciência e desisti!
Vou tentar o SKY. Será que tem banda larga? Net e Speedy não prestam para mim e o AJato está me pondo louca.
Elza
segunda-feira, setembro 14, 2009

PostHeaderIcon Amanheceu chovendo

E essa chuvinha fina e fria que não passa. Às vezes fica mais pesada e de repente, estia. O solo não chega a secar, mas para de garoar.


Manhã fria, feia e chata.


Levei meu carro ao mecânico porque está falhando. Marquei com uma semana de antecedência essa hora e programei meu dia e minha semana para ficar a pé, hoje. O mecânico não deu as caras, mas avisou que só poderia trabalhar no período da tarde. Dançou, apesar de eu entender que imprevistos acontecem.


Sigo certas intuições: se fosse para ele mexer no carro não teria acontecido esse imprevisto. Vamos em frente...


Voltei para casa e a chuva chovendo. Baltazar no meu calcanhar pedia para sair, mas era impossivel.


Estiou!!!!!!!!!!!


Vamos passear e andar por aí. Ver a vida pela coleira e guia, mas é melhor do que ficar trancado em casa.


De repente, uma vitrine atraiu minha atenção. Lá estava exposto um transportador para gatos, cor de rosa, em couro e tecido xadrez, com tela por cima. Uma riqueza. Entrei e perguntei o preço.


A recepcionista(?) ou vendedora(?) ou atendente(?) daquele lugar que me pareceu um pet shop, anexo a consultório veterinário, fez cara feia quando pedi para ver a peça, MAS NÃO A ENTREGOU NA MINHA MÃO.


Tentei pegar o transportador para examinar o interior e fecho. Comentei que ele era pesado quando percebi que ela agarrara e não soltara para mim. Fiquei na vontade de examinar a peça. Não me disse o preço, também. Aliás, não me disse nem bom dia!


Sem mais nem menos, a talzinha tomou a peça e foi para os fundos da casa onde está localizada a loja, com ela na mão, e me disse, ao retornar:" espere um pouco" !!!!!!!!!!!!


Ato contínuo, atendeu ao telefone e me deixou plantada, no meio da sala, com cara de idiota.


A faxineira limpava a porta de vidro viu tudo e nada disse.


Olhei para o Baltazar e disse, em voz bem alta:


- Morzinho, vamos embora. Nós estamos atrapalhando, aqui.


Saí na chuva que voltara a cair e andei muitos quarteirões sem guarda-chuva e sem capa.


Deixei o Baltazar para banho e ainda estou doida para ver aquele transportador de gatos. Fui busca-lo de carro, é claro.


Amanhã eu lá voltarei, de carro. Eu o estacionarei na porta, torto, ocupando as duas vagas, de propósito. Estarei arrumada. Produzida para ir para a Justiça e sem o Baltazar.



Desmontarei a loja. Vou olhar tudinho o que estiver exposto. Tirarei tudo do lugar e perguntarei preços, inclusive de vacinas e medicamentos e, é claro, sairei de mãos abanando. Caso eu encontre a dona da loja ou a veterinária de plantão contarei o que houve.



Ora bolas!


Elza
domingo, setembro 13, 2009

PostHeaderIcon Meu cachorro

está melhor e não tem lambido as patas.
Tenho ido, na medida do possivel, ao cercado para ele correr e brincar.
Hoje ele brincou com os cães de mesmo porte. Correu bastante e ficou um pouco embaixo do meu banco, mas divertiu-se.
Importante: ele está cansado e não tem motivo para lamber as patas.
Acredito que esteja dando certo a estratégia que tracei.
Ele não arrumou briga, o que já é uma vitória.

Bjkª. Elza
segunda-feira, setembro 07, 2009

PostHeaderIcon Dia da Pátria

Amanheceu o dia lindo e sem chuva. Sol brilhante e piso seco.
Peguei abóbora cabocham e fatiei alguns nacos para levar ao parque.
Enchi dois vasilhames com água fresca.
Peguei saquinhos para recolher as cacas.
Chamei o marido e lá fomos com o Baltazar.
Enquanto eu entrava no cercado com ele atado à guia meu marido foi passear. Assistiu aos vôos dos aeromodelos até enjoar.
Depois que meu peludo acalmou eu o soltei e tentei chamá-lo para brincar, mas ele estava interessado em observar o ambiente. Andou muito, cheirou os demais cachorros, e divertiu-se sozinho, como sempre.
Coloquei alguns pedriscos numa garrafinha pet vazia e tentei atrair a atenção dele. Quem se interessou foi um enorme golden retriver que se dispôs a brincar comigo.
Baltazar sentiu-se enciumado e partiu para cima do outro.
Tomou uma surra! O grandão o derrubou e o mordeu.
Foi dificil separarmos os briguentos.
Ainda levou uma bronca muito grande de mim!
Demorei para soltá-lo de novo, mas fiz o teste. Ele não brigou mais.
Tomou toda a água que levei e divertiu-se com a abóbora.
Outros cães vieram comer abóbora, para espanto dos proprietários que só os alimentam com ração e petiscos industrializados.
Baltazar está com dor na nuca por causa da mordida.
Saí com ele para passear, à tarde, e ele não arrumou encrenca com nenhum grandão!
Outra coisa: ele não lambeu as patas por que está cansado.
Não sei se é o caminho, não sei se estou certa na minha conduta, mas estou tentando socializar meu cão e educá-lo para aceitar os grandes por perto. Quero que ele perca o mau hábito de lamber as patas por falta de serviço.
Bjkª. Elza

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