sexta-feira, maio 29, 2009

PostHeaderIcon Velho Golpe Velho III

Explicação e desculpas:
Caros amigos, precisei retirar o post com a brincadeira da Rosinha porque errei na formatação e travei o blog. Depois de reformatar, volto a publicar, mas acho que perdi os comentários.
Post de hoje:
Alguns colegas encontraram esse blog e as minhas queixas a respeito da FADESP e BANCO PANAMERICANO ao consultarem o Google. Leram minhas postagens e deixaram recados, mas não se identificaram, o que é uma enorme pena, já que, não tenho meios de acessá-los e conversar a respeito do assunto que está nos incomodando.
Depois de ler as manifestações dos colegas eu me pus a campo, e:
1. Telefonei para a OAB. Falei com um dos assessores do Presidente e soube:
Essa Fadesp existe e funciona na Rua da Gloria, 98 - Centro - São Paulo
O presidente da FADESP é o advogado Raimundo Hermes Barbosa que, foi presidente de uma comissão que atuava junto ao IPESP e teve contato com o cadastro de mais de 36.000 advogados daquela entidade.
Soube, também que esse presidente da FADESP é candidato à presidência da OAB/SP pois, traiu o atual presidente no que respeita ao IPESP. Ele atrapalhou, mas não conseguiu vencer a união da OAB/Sindicato dos Advogados e AASP na negociação que gerou um substitutivo da lei que deveria extinguir com a Carteira dos Advogados.
Devemos, todos nós que nos sentimos violados na nossa privacidade, nos dirigirmos ao Tribunal de Ética da OAB e representarmos o "colega". Ele quebrou o decoro e feriu a ética profissional.
Devemos, também, notificar tanto o Banco Panamericano como à FADESP que nossos dados devem ser retirados dos cadastros e dos mailings de ambos, sob pena de ação de indenização e remessa de noticia aos meios de comunicação.
Observem que somente os inscritos no IPESP estão recebendo o ~cartão de crédito.
2. Liguei para a Associação dos Advogados de São Paulo, já que, a FADESP é a Federação das Associações de Advogados e conversei com Drª Ligia, da Ouvidoria.
Expliquei a ela o que estava acontecendo. Reclamei da falta de resposta ao mei e.mail a respeito do assunto. Indiquei o endereço desse blog e pedi que ela lesse o que postei e as manifestações dos colegas, pois, eles me alertaram sobre riscos que eu nem imaginara.
Procurei mostrar que fomos todos, inclusive a AASP violados no nosso direito à privacidade e que esperava que a AASP tomasse alguma medida para proteger seus associados. Pedi a ela que se lembrasse de todas as demais associações de advogados envolvidas nessa barafunda e que, todas elas, em conjunto, deveriam proteger seus associados.
Solicitei que as notificações para retirada de nossos nomes do cadastro e do mailing fossem feitas em conjunto, em bloco mesmo, para mostrar nossa força, encabeçada pela AASP que está isenta de responsabilidade e não cedeu nossos dados.
Drª Ligia mostrou-se atenta e muitissimo delicada. Disse que enviaria todas as minhas solicitações e sugestões ao Presidente da casa, sendo certo que ela não sabia da ligação Fadesp/IPESP. Disse-me que o número de reclamações a respeito dessa distribuição de cartões de crédito vem aumentando e causando preocupação na diretoria da AASP.
Soube, por meios outros, que o tal Banco Panamericano é terrivelmente malvisto no mercado, mas não posso citar a fonte e nem as ocorrências por absoluta falta de provas. Quem me alertou disse para tomar muito cuidado por ter meu nome por lá. Estou de cabelos arrepiados!!!
Enfim, caros colegas que venham me visitar, por gentileza, deixem o e.mail no espaço próprio da caixa de mensagens para que eu possa me comunicar com vocês. Esse e.mail ficará em meu poder e não será divulgado no blog. É importante que estejamos unidos para que essa barbaridade não nos prejudique.
Elza Lara
Notícia de última hora: O Banco Panamericano já me enviou correspondência confirmando o cancelamento do cartão. Recebi depois da postagem original. Boa sorte para todos.
Elza Lara
terça-feira, maio 26, 2009

PostHeaderIcon Tião


é o apelido do pedreiro que quase me enlouqueceu para reformar os banheiros daqui do meu apartamento. Ele é bagunceiro, complicado, fica zanzando de lá prá cá e daqui prá lá espalhando pó e caco de azulejos ... Fala mais do que a boca e pede material de última hora.



O trabalho dele não é essa maravilha toda que foi cantada em verso e prosa, mas não posso negar, os banheiros ficaram melhores do que estavam, fora a beleza. Tudo novinho ...



Quero pintar o apartamento inteiro e trocar o piso e os rodapés. O Tião orçou à época e meu marido pediu para segurar um pouco. Saí em busca de outros orçamentos comparativos e sempre encontrei valores muito próximos.



Minha ajudante técnica trouxe um parente do marido dela para orçar. Tenho certeza que ele faria o melhor serviço de todos só pela postura dele. O preço não dá para encarar. Ele cobrou o dobro da média dos valores que encontrei. Nem dá para pedir desconto, é claro! Conversei com ele e a redução que ele fez foi irrizória.



O pior é que todos os orçamentos e telefones se foram... Alguém jogou tudo fora!!!! Começar do zero, de novo. Avisei ao meu marido que iria chamar o Tião e ele riu. Falei para a Maria e ela prometeu me trazer um pintor de hoje para amanhã para não ter que enfrentar o Tião.



Como é dificil essa mão de obra, meu Pai!!!!!!!!!



Bjkª. Elza
segunda-feira, maio 25, 2009

PostHeaderIcon Velho Golpe Velho II

Enquanto eu não obtive resposta não sosseguei.
O telefonema para a Associação dos Advogados de São Paulo - AASP em nada resultou. Ninguém sabia desse pacote envolvendo os advogados.
Fui ao site da tal Fadesp e descobri que o tanto endereço como telefones mudaram. O manobrista da garagem que está no prédio onde funcionou a Fadesp me passou o novo endereço e a santa Telefonica São Paulo me ajudou. Consegui o número do telefone.
Lá, ninguém para me dar satisfação. Consegui o nome e o telefone do presidente dessa "Federação", mas só consegui falar com ele no final da tarde.
Explicação:
"- Ah ... fui eu quem enviou seus dados para o banco ... nem sei como eles vieram parar na minha mão ... pensei que estivesse ajudando ... não, esse cartão é diferente dos outros, pois, se não desbloquear estará cancelado ... é, no frigir dos ovos é a mesma coisa ... já cancelou então está resolvido ..."
Deve estar falando um monte sobre minha pessoa, mas eu não me importo, pois, estou eu a falar um monte sobre esse camarada.
Ainda aguardo resposta da ouvidoria da AASP sobre a consulta que fiz a respeito dessa barbaridade, pois, afinal, trata-se da Federação das Associações ...
A explicação não me bastou, mas estou muito velha e muito cansada para ir mais longe.
Bjkª. Elza
sexta-feira, maio 22, 2009

PostHeaderIcon Velho Golpe Velho

Ao chegar em casa no final da tarde depois de passear o Baltazar, encontrei o porteiro com um envelope para mim.
Abri e me deparei com um cartão de crédito do Banco PanAmericano, com bandeira Mastercard.

Junto, folheto explicativo, contrato e cartinha informando que em razão da parceria com a Federação das Associações de Advogados do Estado de São Paulo e o tal banco me encaminhava o cartão de crédito, com todas essas "vantagens":


-Anuidade grátis por 6 meses.
Comecei a rir. Anuidade refere-se a ano, ou seja, a 12 meses ou 365 dias! O imbecil que redigiu o folheto não sabe que existe semestralidade ...


- Limite inteligente para compras e saques.
Em outras palavras, crédito de R$ 3.000,00. Assim, do nada? Sem saber quem sou? Já pensou qual deve ser o juro?


O restante dos "benefícios" é apenas a repetição de todos os demais cartões. Nada de novo. Nada de criativo e nada que possa me interessar.


Quem já ouviu aquela história de jogar fora o cartão oferecido do nada e depois aparecer contas e mais contas de anuidades e seguros e coisas assim? Pois, então, liguei para o número indicado e caí no "atendimento eletrônico".


Para começar não tem opção desistência ou recusa de cartão. Teclei para a opção que mais se parecia com meu objetivo e caí naquela atendente educada e que tem o manual na frente e só sabe responder às perguntas que estejam no livro. Saiu do livro ela não sabe o que dizer.


Como eu sou grossa, já fui dizendo:


- Pode cancelar esse cartão que me foi enviado. Não o pedi, não o quero e não tenho interesse.


Forneci o número do cartão. Ela, muito engraçadinha, me pediu confirmação de dados ...


- Você está louca? Como é que vou confirmar dados se não conheço vocês, não sei quem é essa empresa, que dados vocês possuem da minha pessoa, onde obtiveram qualquer informação sobre mim... Perdeu o Juízo? Não vou confirmar dados coisa nenhuma. Quero apenas que vc cancele esse cartão!


- Sem confirmação de dados eu não posso transferir a ligação...


- Menina, você se vire e cancele o cartão! Nada mais do que isso! Onde vocês encontraram meus dados para me mandar esse cartão? Compraram qual lista e de quem? Vocês me mandaram cartão e portanto tem meus dados. Cancele o cartão!


Por qualquer razão ela me transferiu para outra atendente que não pediu confirmação de dados e tentou me colocar na musiquinha.


- Moça, nem pense em me largar na musiquinha até eu desistir, porque, sou mais teimosa que a mula. Você trate de cancelar esse cartão e já. Não quero passar por qualquer aborrecimento por conta de vocês.


- Senhora, trata-se de produto exclusivo para advogados e juízes ...


- Filhota, eu li a cartinha que vocês me mandaram e não quero esse cartão! Eu não quero saber da história da criação desse cartão. Nunca ouvi falar na Federação das Associações de Advogados de São Paulo e nem estou interessada. Cancele e fim de conversa. É proibido mandar cartão para as pessoas dizerem que não o querem e vocês estão me aborrecendo.


Pouco tempo depois ela voltou à linha e me disse que receberei carta confirmando o cancelamento do cartão, mas não me deu número de protocolo da ligação e esqueci de pedir...


Por enquanto estou com o envelope rasgado e todo o seu conteúdo, intacto, na minha gaveta, de sobreaviso.


Acredite: segunda feira a Associação dos Advogados de São Paulo receberá ligação de uma associada muito brava!!!



Essa tal de federação já recebeu e.mail reclamando do procedimento.


Depois eu conto no que deu a gritaria que armei.


Bjkª. Elza
quarta-feira, maio 20, 2009

PostHeaderIcon Claudemira e o túmulo

- Chame a policia. O carro funerário foi roubado! Depois desse alarme o motorista soltou todos os palavrões que conhecia e ainda reclamou com Claudemira que o colocara nessa encrenca.
Claudemira nem chorou. Voltou para dentro do bar, pediu uma cerveja e esperou o desenrolar dos acontecimentos. Sua amiga Creusa estava dentro da urna funerária sendo do transportada para a última morada.
- Quero inaugurar o túmulo que herdei e me acontece isso. Faz anos que não piso na minha cidade, resmungou entre copos de cerveja a mulada de peitos fartos, cabelos indomados e inteligência curta.
- Isso é coisa do Zé do Bode, só pode ser. Ele andava por aqui antesdonte, disse o empregado do bar. Ele adora essas coisas de assustar o povo de fora. Pode prucurá que oceis acha ele e o carro de defunto.
A policia chegou, fez seu serviço e todos sairam em busca do carro de defunto. Rádio foi passado para a policia rodoviária e o alerta geral estava dado. Nenhuma noticia do carro ou da urna chegavam. O tempo passava, a tarde caía, e a cerveja rolava.
- Dona, a senhora entorna bem a cerveja. Tou de oio faz um tempão, disse o Peninha, outro empregado do bar.
- Perdi minha amiga. Bebo para não chorar, resmungou Claudemira.
- Perdeu, como?
- Morreu e o corpo sumiu. O carro funerário foi roubado. Quem pode querer um carro de de defunto?
- Eita gente! Tem um carro ali no garpão. Será doceis? Vi o Zé do Bode puxar o carro prá lá.
A correria foi enorme. O carro encontrado incólume. Todos os documentos no lugare a urna intacta.
- Linche esse Zé do Bode! Avise a polícia para dar baixa no BO porque nós temos que seguir viagem e não queremos ser parados nos postos policiais, disse o motorista. Vamos ver se agora chegamos ao nosso destino. Já estamos com 4 horas de atraso e tenho que devolver esse carro para o Serviço Funerário da Capital.
Seguiram estrada adiante com Claudemira roncando ao lado do condutor. A cerveja tem efeitos drásticos não apenas na sonolência que causa, mas na bexiga do bebedor.
- Pára aí moço, não aguento mais!
- Moça, aqui não tem onde ...
- Eu me viro, mas páre aí!
Esse diálogo não foi o único até chegarem ao local do enterro. Eles conseguiram se desentender diversas vezes, não apenas por causa da bexiga da Claudemira, mas por todos os motivos imagináveis, inclusive sono e fome.
Claro que já passara da hora de entregar a urna pois já eram mais de 18 horas quando aportaram no cemitério. O enterro precisou ficar para o dia seguinte. O motorista descarregou o caixão no velório municipal e deixou Claudemira numa pensão barata. Dalí para frente era com ela.
- Se quiser tem uma cama de cima no beliche do último quarto, disse a dona da pensão. Não tem café da manhã, não. Banheiro no fundo do corredor com banho frio.
O cemitério era pequeno, pobre, feio, sem nenhuma árvore e em cada túmulo flores de plástico, todas iguais. O calor é tão grande que só as flores de plástico resistem.
- Dona, a Senhora não pode enterrar essa defunta aqui nesse túmulo, não. Ele está lotado. Tem 4 gavetas e todas ocupadas. Além disso esse túmulo é da Prefeitura. A Senhora não pode exumar os corpos, não.
- Como?! Tem alguma coisa errada. Eu recebi esse túmulo como herança da minha tia. Agora eu tenho onde cair morta! Vim inaugurar meu túmulo! Veja a carta que me mandaram.
A confusão foi armada, por que, Claudemira, de fato não recebera aquela herança e o corpo da Creusa precisa de descanso. Depois de horas de conversas e choros e desesperos, Claudemira cedeu e deixou o corpo da amiga ser colocado nos túmulos provisórios destinados aos indigentes já que não tinha disponibilidade financeira para comprar uma campa e nem interesse. Já gastara muito mais do que poderia para transportar o corpo.
Nem flores e nem velas. Apenas Claudemira e os coveiros deixaram a urna com Creusa. Findo o serviço, Claudemira virou as costas e voltou para casa.
- Gente, viagem tranquila, motorista simpático. Fiquei num hotelzinho simples mas limpinho e com boa comida. O cemitério é muito lindo e bem tratado, cheio de flores e árvores. Uma beleza! A Creusa está muito bem acomodada. Quase tirei fotos, mas não achei que era próprio. Juntou gente para ver o enterro da mulher que veio de fora.
Bjkª. Elza
domingo, maio 17, 2009

PostHeaderIcon Museu da Ligua Portuguesa






No domingo visitei esse museu que está instalado na Estação da Luz,no centro de São Paulo.





Fiquei estasiada com o que vi e ouvi.


Trata-se do segundo museu do gênero no mundo, pois, o primeiro fica na África do Sul.


Considero visita obrigatória para reside em a São Paulo e muito interessante para quem visita a metrópole.



O site http://biblio.crube.net/?p=969 traz fotos e a completa descrição das exposições. Vale a pena visitar.


Bjkª. Elza
sábado, maio 16, 2009

Ganhei esse selo da Mirian Mondon num dia muito especial, por que, críticas pesadas me fizeram até pensar em fechar esse espaço. O presente dela me mostrou que existem duas faces da mesma moeda.
Obrigada, Mirian pelo destaque e pelo carinho.
Nem só por selos e sentimentos pessoais esse blog é movido.
Temos uma tragédia acontecendo no País.
As chuvas estão destruindo o Norte e o Nordeste.
Pessoas desabrigadas, sem água potável e sem alimentos. Casas destruídas. Vidas interrompidas. O noticiário aqui no Sul e Sudeste não mobiliza o povo a se unir e doar roupas, alimentos não perecíveis, medicamentos e tudo o mais que possa servir aos nossos irmãos que já sofrem com a seca e agora, com as chuvas, de modo que, divulgo as contas bancárias disponibilizadas pela Cáritas Brasileira, um orgão da CNBB:
Banco do Brasil, agência 3475-4, c/c 8018-7;
Banco Bradesco agência 0484, c/c 66.000-0;
Caixa Econômica Federal, agência 1041, operação 003 – conta 645-0.
É o mínimo que posso fazer. Minha doação será depositada na segunda feira, sem falta.
Bjkª. Elza
sexta-feira, maio 15, 2009

Todo mês temos as aventuras da Tertulia Virtual.
A proposta desse é estabeler prioridades para passar 10 anos numa ilha deserta. São apenas 5 objetos ou pessoas.
Muito bem, já que a ilha é minha e lá passarei 10 anos, se é que viverei tudo isso, perdi muito tempo pensando o que poderia ser-me útil e indispensável.
Pensei em levar um veleiro; caixa de ferramentas, mudas de plantas, livros, papéis e canetas, roupas variadas; caixas de fósforo, barracas e objetos de conforto, vários pares de óculos; produtos de higiene e coisas assim.
Pessoas eu descartei de pronto, pois, a ilha é deserta e talvez meu convidado tivesse arrepios de pensar em ficar por lá. Como poderia submeter outrem as minhas vontades?
Nada me satisfez, pois, sempre faltava algum item.
Nessa angústia, ocorreu-me um item e então decidi: para lá eu levaria apenas minha lâmpada mágica que atendesse a infinitos pedidos.
Bjkª. Elza
quarta-feira, maio 13, 2009

PostHeaderIcon Libertação dos escravos


Imagem obtida no site do UOL.

Fui lá no Houaiss para ver o sentido exato da palavra escravo e encontrei:


Acepções■
adjetivo e substantivo masculino

1 que ou aquele que, privado da liberdade, está submetido à vontade absoluta de um senhor, a quem pertence como propriedade

2 Derivação: por extensão de sentido. que ou quem está submetido à vontade de outrem, a alguma espécie de poder ou a uma força incontrolável

3 Derivação: sentido figurado. que ou aquele que trabalha como serviçal; criado, servo

4 Derivação: sentido figurado. diz-se de ou amante extremamente dedicado ou amigo fiel

5 Derivação: sentido figurado. que ou aquele que trabalha em excesso, que vive para o trabalho

6 que é próprio de escravo, de pessoa inteiramente submissa a um poder ou a um senhor


Não sou historiadora, socióloga, psicóloga e nem tenho a pretensão de conhecer a fundo nossa história e o povo, mas deixo no ar a questão:
houve, de fato, a libertação dos escravos?
Somos ou não somos escravos das vontades de nossos governantes e dos seus destenperos?
Qual é nossa participação na administração pública?
Em quem você votou nas últimas eleições?
O que vc faz em face desses escândalos e mais escândalos que assolam o País?
Qual é a sua reação quando toma conhecimento das alterações legislativas que beneficiam os funcionários públicos e os tratam como seres especiais?
Temos vontade? Exercemos nossos direitos? Cumprimos nossos deveres?
Somos um povo livre?
Elza
domingo, maio 10, 2009

PostHeaderIcon O QUE SERIA VOCÊ SE FOSSE...?





Imagem retirada do site abaixo:






- Se eu fosse um mês, eu seria…
março, para encerrar as chuvas de verão e dar início ao outono
.

-Se eu fosse um dia da semana, eu seria…
Sexta-feira, para reduzir o ritmo de trabalho e iniciar o final de semana
.

-Se eu fosse uma hora do dia, eu seria…
10 horas, quando tudo começa a fazer sentido
.
- Se eu fosse uma direção, eu seria…
Uma placa indicando “mão dupla”
.
- Se eu fosse um esporte, eu seria…
vôlei, o jogo de grupo, da força e da estratégia
.
-Se eu fosse um divertimento, eu seria…
um circo com muitos palhaços
.

- Se eu fosse um momento, eu seria…
O silêncio, imprescindível para a sanidade mental
.

- Se eu fosse um líquido, eu seria…
A água, sem a qual não há vida
.

- Se eu fosse uma pedra preciosa, eu seria…
esmeralda, linda e majestosa
.

- Se eu fosse uma árvore, eu seria…
ipê amarelo, a árvore símbolo do Brasil
.

- Se eu fosse uma flor, eu seria…
Uma singela e sem perfume margarida
.

- Se eu fosse um instrumento musical, eu seria…
um trompete
.

- Se eu fosse uma cor, eu seria…
O amarelo
.

- Se eu fosse um sentimento, eu seria…
uma saudade
.

- Se eu fosse um tempero, eu seria...
mel
.

- Se eu fosse um animal, eu seria…
leoa
.
- Se eu fosse uma fruta, eu seria…
manga
.

- Se eu fosse um livro, eu seria…
dicionário
.

- Se eu fosse um personagem, eu seria…
O desconhecido
.

- Se eu fosse uma comida, eu seria…
Arroz com feijão e farinha de mandioca
.
- Se eu fosse um lugar, eu seria…
uma praia deserta
.

- Se eu fosse um objeto, eu seria…
Um chave
.

- Se eu fosse um filme, eu seria…
Aquele que ainda não foi produzido
.

- Se eu fosse um gesto, eu seria…
um aceno
.

E você? Que gostaria de ser, se fosse...?
.
Repasso esse MEME a quem quiser ser alguma coisa!
.
Encontrei-o no blog da Ester
DIA 11 DE MAIO TEM PUBLICAÇÃO ESPECIAL NA MEIRE.
Ela fez enquete entre os blogueiros e eu também respondi ao questionário.
Pode chegar lá. Ela é muito acolhedora.
Bjkª da Elza
sábado, maio 09, 2009

PostHeaderIcon Liberdade



Imagem retirada de:

http://users.isr.ist.utl.pt/~etienne/leisure/Lisboa/calcado-liberdade-shiny.html

- Cheguei num ponto da vida que preciso adotar uma criança. Já passei dos 40 faz tempo, estou realizada profissionalmente e casada há mais de 10 anos. Preciso descarregar meu amor de alguma forma, disse Mariana à Diretora do abrigo.

- Quer levar uma criança para casa? Tenho de tudo: desde bebês, até adolescentes com mais de 15 anos, dos dois sexos e de todas as cores.

- Posso andar por aí para ser escolhida por algum?

- Vamos lá, ao seu gosto.

- Você precisa de algo para o abrigo?

- Tudo é útil: agasalhos, roupas adequadas para os menores, frutas diferentes, produtos de limpeza, absorventes para as mocinhas...

- Providenciarei uma cesta com essas coisas, disse Mariana.

Naquele dia saiu de mãos abanando.

Sábado à noite, na rua escura, perto de um farol.
- Menino, como é seu nome?
- Junior.
- Onde estão seus pais?
- Não sei.
- Vc está com fome?
- Hã hã. Tou com frio.
- Conhece aquele povo ali?
- Eles me ajudam se eu vendo as balas e ganho moedas no farol.
A assistente social chega no grupo de sem teto e puxa conversa. Fica sabendo que o pai do garoto foi assassinado e a mãe morreu de overdose. Ambos menores de idade. O menino ficou abandonado e vive com eles, mas ninguém tem obrigação de cuidar dele.
- Não esse ai não cheira cola e nem usa crack, ainda.


No abrigo para menores:
- Garoto, como é seu nome?
- Junior.
- Quantos anos você tem?
- Não sei.
- Onde estão seus pais?
- Não sei. Minha mãe foi pro hospital e não voltou.
- Como é o nome dela?
- Mamãe.

- Mariana, chegou um menino interessante aqui. Venha conhece-lo. Ele não é cidadão, ainda. Não tem registro, não tem nome, nem idade. Foi encontrado na rua, vendendo balas num farol. Os sem teto da redondeza olhavam por ele.


- Junior, quer ir para minha casa comigo?
- Você vai me colocar no farol?
- Não, eu vou colocar vc na escola. Você terá casa, comida, roupa limpa e a obrigação de ir à escola e ser um bom aluno. Pode escolher um nome para você.
- Já tenho nome, é Junior.
- Precisamos arrumar um nome bonito para você colocar o Junior. Pode ser Alexandre, Jonathan, Roberto ... vc escolhe.
- Tá bom. O velho que me ajudava era Vanderlei. Posso ficar Vanderlei Junior?
- Pode.

Mariana levou o guri para casa. Ele recebeu o melhor banho de sua curta vidinha e roupas. Penteado, cheiroso e de tenis novos foi chamado para almoçar. Claro que não sabia se comportar à mesa. Claro que nem imaginava como pegar num talher ou quanto de comida deveria ingerir. Ele não sabia que dentro de algumas horas iria comer de novo; teria frutas ao seu dispor, e que poderia assistir TV sentado num confortável sofá. Ele nunca tivera uma cama limpa e com cobertas escolhidas só para agradá-lo e aquece-lo. Nem poderia imaginar que ao abrir o armário encontraria roupas dobradas de cheirosas para uso.

Ele andou pelo apartamento e ficou surpreso de ver limpeza e a organização. Encantou-se com o aquário e seus peixinhos coloridos. Seu mundo era composto por ruas e faróis; brigas por pedaços de comida; frio e chuva. Ele já sentira as dores da fome e da violência.

Por orientação da assistente social ele comeu tanto que foi parar no pronto socorro, duas vezes, até entender que teria alimento nas horas certas. Descobriu o prazer do banho e de usar o banheiro; de ter roupas frescas; da comida limpa e cheirosa, mas, a liberdade não tem preço.

Vanderlei Junior encontrou o meio de sair daquela gaiola dourada para viver sua vida, de roupa limpa. Escapava à noite, sorrateiramente, para o farol mais próximo. Pedia moedas e vendia as balas que retirava da casa. Começou a colecionar seus trocados e aos poucos passou a troca-los por cola e pedras de crack. Um dia, não voltou para seus protetores e quase os enlouqueceu. Susto, medo, amor e fúria se misturaram na busca infrutífera.

Aos 5 anos de idade Vanderlei Junior já era velho. Viciado, não suportou o cativeiro de luxo. Despareceu na vida. Foi encontrato morto, atropelado no meio da rua, sujo, machucado e com as mãos queimadas pelo cachimbo de crack. Ainda não era cidadão. Ainda não tinha registro e nem fora adotado.


Elza Lara

quinta-feira, maio 07, 2009

PostHeaderIcon Meu presente

Faz muito tempo eu leio as poesias da Dora Vilela.
Tornamo-nos correspondentes e trocamos e.mails.
Nunca nos falamos, mas tenho a exata sensação de conhece-la desde o berço.
Noutro dia ela postou esse poema que me falou às entranhas.
Ela mo deu de presente.
Com muito orgulho e satisfação publico nesse cantinho o presente especialíssimo que recebi.



Breves loucuras


adivinho tua presença no passo
em compasso com o meu,
no descompasso do coração...

e consomes minha parca lucidez
quando te expões ao vivo
a desatar os nós de minha ternura...

Dora Vilela
Bjkª da Elza
quarta-feira, maio 06, 2009

PostHeaderIcon Coisinhas

Tenho procurado nos meus blogs um texto que postei quando meu carro quebrou e eu passeei por São Paulo em cima de um guincho, numa tarde chuvosa. Acho que ele faz parte daquele grupo de posts que eu inadvertidamente deletei do UOL. Uma pena, pois, eu o tinha no computador que foi para o netinho e, por incompetência minha, não salvei no pen drive... Quem procura, acha! Esse texto está no outro blog, em 19 de janeiro de 2005.

Lendo o blog do UOL percebi quanta maldade eu enfrentei! Hoje eu sei que uma bandida despejava virus e mais virus nos meus computadores e travava tudo e eu perdia horas de trabalho atras de técnicos e gastava dinheiro para nada. Era consertar num dia e ela acionava seus comandos no dia imediato! Depois que sai da entidade meus computadores não me deram grandes problemas. Na verdade, fiz manutenção normal neles!!!

O que fazer depois que descobri que um cliente antigo me traiu? Ele buscou outro escritório para realização de uma jogada que não deu certo. Agora, depois de 5 anos tentando resolver essa parada ele vem me procurar para consertar a besteira... Não posso fazer nada e para piorar, o Juiz determinou remessa de oficio à OAB. Para que vou colocar meu lindo nominho na porcaria???

Marido foi para BH com um amigo, hoje. Voltará na 6ª feira, cansado e com fome.

Já contei que iniciei a leitura do livro 1808 do Laurentino Gomes? Pois então, muito interessante e claro, estava adorando, mas ao chegar na fl.129 me deparei com outro livro! Na montagem algo saiu errado e minha leitura ficou prejudicada. Comprei esse voluma na Nobel da Rodoviária quando fui para a praia . Aqui pertinho tem uma Nobel. Fui lá e procurei trocar o livro e nada consegui. Tremenda má vontade e grosseria, nossa!!! Meu exemplar ficou por lá "esperando que o vendedor da editora aparecesse..." por uma mês ou mais e ... N A D A !!! Retirei o meu livro e telefonei para a Nobel. Contei o que houve e reclamei dessa livraria da rua Gaivota. Estou de saída para obter a troca noutra loja. Depois eu conto direito essa história.

Bjkª. Elza
sexta-feira, maio 01, 2009

PostHeaderIcon Quase real







Imagem retirada do site: http://www.cristoparalospobres.org/HealtheducationProgram.html



Domingo à tarde.
Na vila, os homens estão grudados na televisão assistindo ao jogo. Cerveja rola como água depois do churrasco de carne de segunda.
Jocelio está no portão com os sobrinhos. Solteiro,miúdo, aparelho nos dentes, ajuda os sobrinhos a desvendar os segredos do brinquedo novo.
Adamastor vê a cena e joga o carro por sobre os quatro.
Eles pulam. Nada acontece a não ser os amassados no carro.
Jocelio toma de uma faca e corta os pneus do carro e o bate-boca se inicia entre os dois homens.
O mais chocante é que as crianças são filhas de Adamastor, que jura Jocelio de morte.
Entra a turma do deixa-disso e os dois são aparteados. Jocelio entra para sua casa com os sobrinhos e, Adamastor, inconformado, começa a discutir com a mulher. Desfecha-lhe vários socos e ponta-pés.
O filho mais velho do casal sai da casa e se coloca entre os pais e desfere muitos socos no pai. Ameaça o pai com o cabo da vassoura. Sangue aparece no nariz de Adamastor.
- Nunca mais encoste a mão nela, ouviu seu sem vergonha cachaceiro!
Os gritos e xingos trazem terror para a vizinhança que sabe da existiência de arma de fogo na casa de Adamastor. Ele participou do roubo do mercado e além dos trocados lhe restou a arma, carregada.
Todos sabem que é com essa arma que ele extorque dinheiro dos comerciantes do bairro para pagar seu vicio. Alcool, cocaina e maconha são sempre a sobremesa desse pai de familia que é gerente de estacionamento no centro da cidade.
Lá no estacionamento ele também abusa e fica com dinheiro do patrão para sustentar o vicio.
Adamastor é retirado daquele local e no bar, bebe mais um pouco e fuma outro baseado.
A mulher retorna à casa de Jocelio e pega os filhos. Vai para sua casa à espera de outra surra.

- Você não tem que aguentar isso. Existe lei apra garantir sua vida e a de seus filhos. Basta denunciar e ele vai ter que dar satisfação ao Juiz!!!
- Fazer o que? Eu amo ele!

- Isso não é amor! Quer sair disso? Eu ajudo!
- Não, meu irmão. Que vença o melhor!
Jocelio precisa ir ao Forum assinar sua presença, todos os meses. Fez acordo com a justiça para não ser processado por conta de briga e tiro na terra natal. Diz para seu advogado que vai à policia contar que foi ameaçado pelo Adamastor.
- Isso, vá e fique por lá. Vc tem passagem, meu caro. Vc tem acordo com a Justiça... Mude de bairro, saia de perto dele, mas não se envolva em outra.
- Meus colegas querem dar um basta nessa situação. Tenho muitos amigos.
- Eles darão uma surra no Adamastor?
- Surra para ele ficar no chão e nunca mais levantar...
- E depois, o crime é descoberto; eles são presos e vão dizer que vc é o mandante!
- O pior é que é ...
- Saia dessa, Jocelio. Saia dessa. Vá para outro bairro, desapareça até ele se acalmar. A mulher dele que trate de buscar alguma clínica para internar esse infeliz.
- Aquilo não tem mais jeito, não! Ela adora o dinheiro dele. Estava separada dele e soube que comprou o carro. No mesmo dia voltou para ele.
- Ela tem 3 filhos para criar e precisa do dinheiro dele, isso sim!
No Forum, Jocelio vê um grupo de 15 presidiários enlaçados e algemados sob as ordens da Policia Militar.
- Cabeça baixa, sem falar! Caminhando sem empurrar um ao outro!
- Doutor, se eu der a ordem de matar aquele coisa posso virar um desses, não posso? Morro de medo de enfrentar cadeia aqui em São Paulo...
Os meses se passaram.
Jocelio mudou-se para outro bairro e não viu os sobrinhos e Adamastor por muitos meses.
- Primo, a Tercila morreu. Levou tanta pancada do marido que não resistiu. Homorragia interna. O enterro é hoje. Seus sobrinhos estão chamando por você.
- Vou não. Manda eles para mim, mas eu não vou. Sou capaz de fazer uma besteira e aí, os meninos não terão ninguém por eles.
Ficou de mãos limpas criando os sobrinhos, mas alguns membros da familia ainda estão presos, sob suspeita de terem dado cabo à vida de Adamastor, encontrado morto sobre o túmulo ainda sem lápide de Tercila.
Bjkª. Elza


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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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