sábado, dezembro 30, 2006

PostHeaderIcon Voltei


Começo a contar minha viagem de traz para frente.



Cheguei em casa, fiz festa para a Thelma, coloquei-a no transportador e, lá fomos, os três, em busca do Baltazar que estava no hotel.



No retorno, meu marido fez essa foto aí.


Tetê, arisca, queria descer. Recusava-se à foto por que é assim mesmo... estrelinha da casa! Nada de poses, viu???

Baltazar queria ir até o marido para cheirar e brincar. Foi um custo segura-lo. Preciso tomar banho e ficar cheiroso para depois posar, paracia me dizer.

Por mais incrível que possa parecer nosso vôo TAM atrasou 12 minutos! Chegamos felizes, morenos, cheios de boas energias e saudade dos bichos.

Aos poucos vou contando as peripécias.

Bjkª da Elza

sexta-feira, dezembro 22, 2006

PostHeaderIcon Para quem não sabe

já vou contando que estava viciada em internet.
Descobri com aquela confusão Speedy x AJato que não podia ficar longe do pc e não conseguia nem raciocinar sem a net ligada.
Resolvi me corrigir e tenho obtido bons resultados, e me mantido longe da net e do pc por muitas horas.
Em mais um exercício para deixar o vício, pretendo não postar nessa semana de 22 a 29 de dezembro. Estarei viajando e assim, pretendo deixar de visitar os blogs amigos, também. Quero contato com o mundo real, para variar.
Uma semana na praia não é muito, mas é o que posso ter.
Sol, areia, ondas, frutos do mar e ... namorar por que ninguém é de ferro, certo???
Boas festas para meus amigos virtuais e não virtuais.
Como sempre, meus votos são restritos a sonhos. Sonhem bastante e alto. Sonhar e desejar é o início da realização das vontades. Sem sonhos não existem realizações.
Bjkª da Elza
quarta-feira, dezembro 20, 2006

PostHeaderIcon Bazar


É palavra mágica. Última moda aqui em São Paulo e, confesso, sabendo usar ... grandes compras!!!!!!!!!!!!!!!!
Noutro dia, em conversa com minha amiga cachorreira e resolvemos visitar um, recém inaugurado. Uma loucura! O salão enorme cheio de araras com roupas de coleções passadas, sem grande numeração, algumas empoeiradas e amassadas, mas inteiras. Tinha de tudo, desde calça jeans, malhas, camisetas, camisas de homem, até vestidos bordados e sofisticados. No meio da nossa busca, de arara em arara, peça por peça, esbarrando nas outras pessoas, segurando o que interessava debaixo do braço, com bolsa e tudo, fomos garimpando e selecionando o que poderia interessar, chegou mais uma amiga e, aí, a diversão começou, de fato. Ela tem olho clínico e achou peças interessantíssimas. O melhor é que não tem provador, mas tem espelhos. Nossa amiga, muito despachada, tirou sua roupa no meio do salão, para provar o que lhe interessou.

- Eu fico de biquíni na praia ...
Pior, quando eu olho, nossa amiga tirara o sutiã e estava com os peitos de fora para experimentar um vestido que teimava em não lhe servir!
Todas nós gastamos pouco e compramos muito. Imagine que um casaco para inverno, 7/8, todo forrado, maravilhoso, de R$ 600,00 estava por R$ 90,00. Muitas peças por pouco dinheiro.
Dias depois, passeando o Baltazar, passei na porta de uma lojinha muito simpática, com a bendita placa: B A Z A R ... Voltei e descobri peças de R$ 10,00 a R$ 40,00. Lindas! Comprei duas blusas de cambraia por R$ 20,00 uma e R$ 30,00 a outra, de manga comprida.
As pontas de estoque estão em alta, também. Peças de coleções passadas ou então, as piloto, vendidas a preços convidativos, de fato. Foi-se o tempo que as pontas de estoque e os bazares cobravam preços regulares numa bagunça danada. O que vi era bazar de fato e os preços, convidativos.
Os lojistas descobriram o óbvio: oferecer produtos pelo preço justo, vende, é claro!

Bjkª. Elza
segunda-feira, dezembro 18, 2006

PostHeaderIcon No hospital

Noutro dia eu levei aquele tombo no meio da rua que me deixou marcas e dores. O joelho esquerdo doía tanto que resolvi ir ao médico. Uma amiga me acompanhou.
Chapas tiradas veio o diagnóstico: pequena fissura. Imobilize o joelho por 15 dias!
Na hora eu fiz as contas: antes da viagem eu tiro essa porcaria. Xiiiiiii, tenho tanta coisa para fazer e vou ter que andar de táxi??? Ah ... não me venha com essa ...
Encaminhada para a sala de gesso, de cara, me espantei com a quantidade de biombos abertos e espalhados por ela. Todos eles fechavam uma única maca e dela, surgia uma voz forte, e decidida, a cada centésimo de segundo.
A voz gritava:

- Não!!!!!!!!!!!!!!!!
- Injeção, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Dói!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Ta doendo!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Pare!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Assim não!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Me solte, me deixe.
- Aaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii !!!!!!!!!!!!!!!!!!

E por aí afora. Fiquei imaginando que mocinho seria aquele que gritava tanto com aquele vozeirão. O que teria acontecido a ele? Por que não lhe davam um sedativo? Por que ninguém o agradava e o distraia enquanto o serviço era realizado ?...
Observei que nenhum palavrão fora gritado e concluí que era um mocinho educado, de família repressora.
Por absoluta falta do que fazer passei a imaginar o que poderia doer tanto para gerar aquele escândalo. Acredito que até na recepção do hospital fosse possível ouvir-se os gritos.
A curiosidade me venceu e perguntei ao homem que me enfaixava o joelho o que tinha acontecido e soube, que aquela voz era de um garotinho de uns 3 ou 4 anos que sofrera uma ruptura no prepúcio e precisava de pontos.
Saí de lá mancando e ouvindo aquela voz desesperada a gritar que não o machucassem mais. Parecida voz de menino pré adolescente, tal o desespero do pequeno que, em momento algum chamou pelo Pai ou pela Mãe.

Bjkª da Elza
sábado, dezembro 16, 2006

PostHeaderIcon The End, por enquanto

- Por que ele tem esse pano aí?
- Ela está com a patinha machucada. Você ajuda a cuidar dela?
- Ajudo. Ele é o meu cachorro.
- Ela é bonita?
- Ele é.
- Você vai brincar com ela?
- Vou. Ele é o meu cachorro e eu gosto dele.
E assim Naomi foi recebida por sua nova dona. Ela se chama Mariana e tem 2 anos.

Deixamos nossa protegida com a familia que a adotou, com todas as recomendações a respeito daquela pata e muito felizes por que a acolhida foi harmoniosa. Todos se entenderam e vi carinhos reciprocos.

Choramos de emoção na saída. O dever estava terminado. A familia feliz por adotar um animal bonito e sofrido. O animal, finalmente, poderá desfrutar de paz.

O mais importante disso tudo: meu marido exercitou toda a sua capacidade de amar; toda a sua capacidade de dar-se. Meu marido conseguiu despir-se dos conceitos a si impostos pela criação e mostrou ao mundo sua sensibilidade. A mudança interior dele começou quando nosso primeiro beagle, Gaspar, morreu de forma trágica; o aperfeiçoamento com a vinda do Baltazar. Aprimorou-se com a chegada da Thelma.

No caso Naomi, eu apenas dei conselhos e pitecos técnicos, para tratar da saúde dela, pois, ele não tinha conhecimentos bastantes. Ele se apaixonou por ela. Ele cuidou dela. Ele procurou a clínica e a internou. Pagou o tratamento; buscou uma família para ela em BH. Quando em São Paulo, ele telefonava para BH para saber da Naomi; quando no exterior me pedia para faze-lo.

O crescimento emocional teve reflexos não apenas na nossa vida de casal, mas também nos contatos com o mundo. Todos ganhamos, pois, ele tornou-se mais maleável.

Para mudar, basta querer, não é?

Tem postagem lá...

Bjkª. Elza
sexta-feira, dezembro 15, 2006

PostHeaderIcon Expectativa




Hoje é 6ª feira. Dia de fazer bolo, comidinha especial e preparar a casa.
Além do marido, virá de BH a cachorra que ele salvou de um bêbado desalmado.


Naomi, depois de tantas peripécias vem para nossa casa. A família que a acolheu lá em BH não cuidou dela como se deve. A pata problemática inflamou.
Ela voltou para a clínica. Chegou correndo atrás do gato. Brincou com ele. Foi atrás de ração. Comeu e, sem a menor cerimônia, entrou na sua jaulinha e deitou-se de barriga para cima. Dormiu o sono dos justos. Estava em casa.
O vet cogitou de amputar aquela pata que já sofreu 2 cirurgias e tem uma porção de pinos. Naomi não tem sensibilidade naquela pata e precisa usar bota, com amortecedor.
Ela não pode ficar conosco por que é muito grande para o porte desse apartamento. Além, disso, já temos o Baltazar e a Thelma...
Conseguimos que uma família de bem a adotasse, em São Paulo.
Ela chega hoje á noite, dorme conosco e amanhã irá para sua nova morada. Uma casa, com terreno para correr e uma criança de 2 anos para brincar e proteger.

Veremos.

Obs: vou experimentar uma receita de bolo. Caso aprove, publico.
Obs 2: a foto está horrível, mas é a única, inédita, que tenho para postar.
Obs3 : Tem post novo lá ...

Bjkª. Elza


quarta-feira, dezembro 13, 2006

PostHeaderIcon Toda moeda tem dois lados





Velha essa, não é? Muito verdadeira, também.
Fico muito só quando o marido está em viagem e nessa semana despencou para BH naquela estrada horrorosa, chamada Fernão Dias.
Hoje, estava eu entediada. Assistia ao encontro do Francisco com o Pai e com aquela idiota da Alice quando o telefone tocou. Minha amiga cachorreira me sai com essa:
- Miga, quer ver o Cauby? Você tem 15 minutos se arrumar...
- Estou pronta... meti um jeans preto, peguei um blaser preto e fiquei com a blusa colorida que já vestia. Meti um batom e lá fomos nós.

- Miga, só assim para eu ver o Diogo Vilela nesse espetáculo. Meu marido jamais sairia de casa pra assistir ...
-Que Diogo Vilela? Tá louca? Nós vamos ao Bar Brahma para assistir ao Cauby Peixoto, em pessoa, cantar!

Estávamos estacionando o carro na porta do bar quando minha ficha caiu !!!

Entramos e localizamos as amigas da minha amiga. Sentamo-nos. Mesa privilegiada bem de frente para ele. Bebidas e salgados servidos, muita animação e ele começa a atravessar o salão para chegar ao palco. Subi na cadeira para vê-lo. Precisa de ajuda para andar. Cabeleira muito bem arrumada, maquiagem perfeita, roupa distinta e elegante.

Sentou-se numa cadeira alta e soltou aquela voz linda. Cantou, cantou e eu chorei. Cantei junto. Senti vontade de dançar agarradinha ao meu marido. Deixei a emoção passar por mim sem o menor intento de inibi-la. Fiquei com as palmas das mãos doloridas de tanto aplaudir. Gritei a cada final de música, pedi bis e não percebi o tempo passar. Eu ficaria ali por horas e horas cantando com ele e ouvindo as histórias.

O mais incrível é que Cauby deve ter perto de 80 anos de idade. Ainda tem aquele vozeirão e curte cantar. Ele não se encheu de fazer shows, de as pessoas cantarem com ele, de ouvir barulho de copos e de conversas enquanto canta. Ele demonstra nos gestos e no semblante que ainda gosta do que faz.

Experiência fabulosa. Noitada inesperada e muito curtida. Com meu marido em casa eu não teria ido, nem ele... Bjkª da Elza
sábado, dezembro 09, 2006

PostHeaderIcon Maceió, 4ª feira de cinzas, 1983



- Tá vendo aquele avião ali? É, aquele que está levantando vôo? Pois saiba que é o nosso.
- Perdemos nossa condução? Eu pego aquela menina da agência de turismo pelo pescoço é agora! Essa incompetente já fez uma enorme confusão. Como é que um hotel recebe um grupo de turistas sem saber da programação?
- Pois é, nunca vi coisa igual. O rapaz do hotel não sabia que iríamos embora e não fechou as contas. Quando todo o grupo apareceu de mala na mão para sair é que ele começou a pensar em como daria conta da quantidade extra de serviço! Ninguém para verificar as geladeiras dos quartos! Ninguém para somar as comandas assinadas...
- Cadê aquela imbecil para eu esganar?
- Minha filha, você chegou tarde. Outro passageiro já fez isso e ela está escondida não se sabe onde. Acho que ela fugiu.
- Quer dizer que estamos abandonados aqui no saguão desse aeroporto?
- Péra aí ... isso aqui ainda não chegou a ser aeroporto. Por enquanto é só um campo de pouso metido a besta.
- Claro que cheguei tarde. Demorei para ser atendida no hotel e vim de táxi para cá junto com aqueles dois ali. Olhe lá, outros passageiros chegando. Estavam no hotel e são do nosso grupo. Vocês vieram no ônibus da agência e não tiveram a competência para segurar a situação ...
- Alguém se lembrou de ligar para a operadora em São Paulo?
- Sim, e a atendente de lá disse que a responsabilidade era daqui e não poderia fazer nada por nós! Nós temos que falar com o pessoal daqui!
- E aquele tumulto ali?
- Outro grupo que ficou em terra por causa da operadora de turismo... A mesma agência que nos servia.
- Perdeu o mesmo avião que nós???
- Não, aquela turma ia para o Rio e de lá para alguma cidade que não me lembro.
- Eu preciso ir embora. Tenho um milhão de compromissos amanhã e não vou ficar aqui. Não dá para encarar ônibus. Já tem gente demais brigando lá no balcão.
- Quer saber? Pois eu estou em férias e vou me hospedar no melhor hotel da cidade e a operadora que me ache e pague a conta! Virou as costas e saiu arrastando a mala até o ponto de táxi. Sumiu!
- Boas férias! Vou me enfiar num avião e é já! Moça, eu preciso estar em São Paulo amanhã e você vai me colocar no primeiro avião que passar por aqui.
- Não tem mais nenhum vôo para São Paulo, hoje.
- Tem vôo para o Rio?
- Tem, mas está lotado.
- Abra lista de espera e me coloque nela.
- Já tem 4 na sua frente.
- Quantos vôos para o Rio tem, hoje?
- Esse que tá lotado e outro, à noite.
- Não vou ficar aqui até à noite. Quero chegar em São Paulo o mais rápido possível. Tem vôo para Brasília? Para Belo Horizonte? Para Vitória? Para Salvador? Moça, me entenda, preciso sair daqui onde estou ilhada...
- Vou colocar seu nome na lista de espera, mas a passagem custa ...
- Tudo bem. Eu pago a passagem, pago o embarque, mas eu vou nesse avião! Lá em São Paulo eu me viro com a operadora dessa trapaça aérea! - - Esse vôo vai só até o Rio. Ele sai daqui uma hora. Vou começar o embarque.
- Não tomei café da manhã por causa da confusão no hotel. Onde posso comer alguma coisa?
- Tem aquela barraquinha ali, mas eu não saia daqui, não! Tem muita gente brava e brigando por causa dessa confusão.

Fiquei ali, tremendo de fome e de ansiedade. Embarquei. Quando chegamos ao Rio o comissário me acompanhou e comprei o restante da passagem. Cheguei em casa, inteira e com fome.

No dia seguinte, procurei a agência de turismo que me ressarciu de todas as despesas por conta do transtorno e, perdeu uma passageira, para sempre.

Aquela com quem em conversei, no aeroporto, ficou em Maceió. Hospedou-se num hotel e deu um trabalhão para ser localizada e embarcada para São Paulo. Amarrou-se num turista americano, lindo de morrer, e viveu um grande amor de férias! Até hoje não soube quem pagou a conta.

Bjkª da Elza
quinta-feira, dezembro 07, 2006

PostHeaderIcon O advento


Estou encantada com essa vivência que aprendo com a Tetê, cujo link está aí do lado.
Fiz meditação e escolhi um tema para essa primeira semana.
Escolhi a paz e a harmonia na familia.
Sem paz e harmonia na célula mater da sociedade, posso desejar para a humanidade ?
Passei a dedicar todos os meus movimentos e pensamentos para esse fim.
Quero ver a familia se falando até o 25 de dezembro. A minha entre si e a do meu marido, também.
Quero os cacos colados, polidos e pintados.
Meu Natal será fora de casa e celular existe para quê, não é??? Quero o telefone tocando no dia 25 com muitas vozes do outro lado da linha.
Minha parte estou fazendo.
Liguei para meus irmãos e conversei longamente com cada um, na segunda feira.
Na 4ª feira, liguei outra vez para o meu irmão mais novo para contar de minhas limitações físicas e imobilizações e o celular dele tocou. Era o terceiro... Nosso irmão mais velho ligando para o mais novo. Um sinal ???
Pedi ao mais novo que marcasse um almoço dos três irmãos para a celebração do Natal.
Nossos Pais se foram e nos deixaram o mesmo sangue nas veias. Ninguém é mais parecido comigo, nessa vida, do que meus irmãos. Só nós três temos o mesmo DNA. Só nos três podemos entender os sentimentos que nos ligam aos nossos Pais. Só nós três temos a mesma experiência familiar, portanto, bem ou mal, fácil ou difícil, com medos ou não, temos que estar juntos. Ninguém mais entende nossos sentimentos mútuos e isso precisa ser preservado.
Faz tempo que venho ensaiando essa união e com o incentivo do Advento, lá vou eu nessa empreitada.

Essa moça linda que enfeita a postagem é minha sobrinha afilhada. Ela está fora de toda essa luta. Ela semrpe esteve ao meu lado e eu a amo profundamente. Ela é minha queridinha.


Bjkª da Elza
quarta-feira, dezembro 06, 2006

PostHeaderIcon Desde que levei aquele

tombo estou com muita dor no joelho esquerdo. A calça comprida não pode tocar no joelho que eu reclamo. A mãop esquerda vinha doendo, mas nada diferente das dores que sinto no corpo todo.

Pois bem, hoje eu fiz um esforço a mais com a mão esquerda e ela inchou.

Marido em BH e eu, procurei minha vizinha e amiga para ir ao hospital.

Para encurtar a conversa: tem um trincado na rótula e estou com o joelho imobilizado. Preciso colocar gelo na mão esquerda, no joelho esquerdo e no tornozelo direito. Todos bastante feridos e por 15 dias estou de molho! Fiz minha última audiência do ano, exatamente hoje!!!!!!!

Marido chega na 5ª feira e querendo ou não assumirá os passeios com o Baltazar, a cozinha, e ainda, terá que fazer muito carinho em mim. Estou dodói e quando fico assim, fico mais carente do que nunca....

A Dona Sylvia me emprestou uma bengala genial, por que, quando não estou gelando o pé direito, ele precisa ficar na bota, imobilizado!!! Como posso andar de bota num pé e com o joelho da outra perna, imobilizado???

Vamos em frente, minha gente. Fazer o quê??? Rir de mim mesma e das minhas atrapalhadas. Tenho que ficar bem até o dia 20. Estou de partida para Florianópolis.

Bjkª. Elza
sábado, dezembro 02, 2006

PostHeaderIcon Blogagem coletiva

Fui chamada para a blogagem em homenagem à Cecilia Meirelles. Entusiasmada, aceitei o convite e furei. No dia, qualquer coisa me atrapalhou e acabei deixando passar.

Dessa vez, fui chamada para essa blogagem de protesto e mais uma vez falhei. Nem me inscrevi, embora fosse do meu interesse. Não me inscrevi por que ainda estou enfrentando problemas com a internet e à noite, antes do dia 1º, ela caiu duas vezes e não consegui reconexão. O sono acabou me levando para a cama.

O pior não foi isso. O pior foi a queda que levei no meio da rua, outra vez.
No dia 1º, indo para uma importante reunião, escorreguei dentro do sapato e fui de cara para o chão. Ninguém para me ajudar a sair daquela situação embaraçosa. Pé torcido, joelho esfolado, mão machucada, agenda de um lado, bolsa do outro ... Fiquei perdida e sem saber como me levantar. Apareceu o Zelador do prédio e me ajudou.

Toca entrar na reunião com a calça suja de sangue no joelho, com naturalidade. Eu gosto dessa mancha. É moda! Essa sujeirinha de terra misturada com cimento aí no joelho? Não é mancha não ... é a estampa do tecido.

Mancar por que o pé está inchado? Nem pensar!

Manter a pose de tigrona é o que tem que ser feito e lá fui eu! Pálida, com a mão doendo, o pé latejando e o joelho ... ah ... o joelho, imenso e ferido querendo receber um saco de gelo para acalmar a dor.

A renião foi boa e ninguém soube que eu me acidentara. Nem precisam saber. Não foi a primeira queda na rua e nem será a última. Tenho os dois tornozelos frágeis e caio! Meus pés são tão finos que não seguram o sapato e escorrego dentro dos sapatos. Preciso de palmilhas nos contrafortes e não sei onde encontrar. Tenho uma bota ortopédica e assim que congelo o pé e tomo anti inflamatório, visto-a e assim fico por muitos dias. Imitação barata do Robocop, tenha certeza.

Logo, no dia 1º de dezembro, eu não estava disponível para falar sobre moda por que eu estava criando a minha, personalíssima: COMO ENTRAR NUMA REUNIÃO IMPORTANTE TODA ESTRUPIADA!

Ah... aqui em Sampa tem o tal do rodízio de carros e adivinhe se o do meu carro não coincide com as 6ª feiras e que fiquei no shopping, perto do local da reunião, até as 20h para poder voltar para casa sem levar multa. Zanzei pelo Shopping com o corpo inteiro doendo e a alma em frangalhos.
Sentei-me pelos bancos e quase morri de fome, mas não quis entrar num restaurante ou lanchonete para me entupir de besteiras engordativas.
Assim, não falei sobre moda, mas quero deixar meu testemunho: aprendi com minha Mãe, desde pequenina que a moda, faço eu. Eu escolho minhas cores e meus formatos. Eu opto pelo que me serve e pelo que eu quero mostrar para o mundo. Ajo assim desde que sou adolescente.
Minha Mãe me ensinou a desprezar tudo o que fosse me enfeiar ou me vulgarizar e assim, com a maior naturalidade uso roupas antigas, bolsas que tiro do fundo do baú e me recuso a comprar o que não me encanta.
Meu dinheiro é suado e o respeito para ser respeitada por ele.
Tenho muito dó de quem não age assim e se prende às tendências e aos ditames absurdos de pessoas que não tem a menor preocupação com as individualidades.
Tenho preocupação com os jovens que ficam insaguros se não estão com o uniforme da moda.
Fico apreensiva com o poder da midia na glamourização do supérfluo.
Bjkª. da Elza

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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