quinta-feira, abril 28, 2011

PostHeaderIcon Motocicletas e motociclistas

Quando mocinha andei encarapitada numa garupa de motocicleta.

Gosto muito. Motos grandes e motoristas responsáveis.

Considerava um meio de transporte prazeiroso.

O tempo passou e o volume de automóveis nas ruas aumentou muito, assim como o de motos. O prazer foi substituido pelo medo.

Hoje eu tenho receio de andar de moto, não apenas por causa da irresponsabilidade dos entregadores, ou "cachorros loucos", mas também pela impaciência dos motoristas de automóves que não respeitam os espaços das motos.

Mesmo numa moto grande, tenho medo de acidentes e de "fechadas".

Tenho mais medo, porém, dos roubos. As motos grandes e seus motoristas são vítimas de tiros. O filho de meu marido teve sua moto roubada por dois individuos armados. Enquanto um o ameaçou o outro levou a possante e imensa BMW que ele dirigia.

O pior de moto na cidade de São Paulo nem é isso, mas, as pequenas, de até 200 cc dirigidas por jovens sem a menor noção de perigo e que não observam que seus corpos são seus escudos em caso de acidentes. Andam pelo trânsito sem respeitar nada e nem ninguém. São ágeis e ninguém consegue anotar placas ou alcançá-los quando fogem.

Eles não param antes da faixa de pedestres. Param em cima dela para furar o farol fechado e, é comum atropelarem pessoas que atravessam . Trocam de faixa sem cerimônia, sem observar a velocidade do carro que, infalivelmente sofre uma fechada! Chutam os espelhos laterais dos carros e jogam as caçambas por sobre as latarias e as amassam, de propósito. Xingam motoristas, estacionam sobre calçadas, andam na contra-mão e por aí afora.

São vândalos impunes.

Eventualmente tomo conhecimento da morte de algum desses vândalos. Uma conhecida perdeu o dela, faz uns 15 dias, porque, com auxilio da mãe comprou a moto. Ele não tinha carta, bebeu demais e saiu fazendo gracinhas na garupa de sua própria moto. Um primo, também bêbado e também sem carta, que a dirigia, conseguiu acertar um carro em cheio. O garoto de 20 anos morreu na hora e o motorista, um pouco mais velho, casado e pai, deixou rastro de cérebro pela rua. Ficou com severa sequela e jamais saberá seu nome, de novo.

Qual é a atitude das autoridades a respeito disso?
Qual é a atitude das revendas de motos?
Qual é a atitude da população em geral?
Qual é a atitude dos motoristas responsáveis?

Bjkª da Elza
segunda-feira, abril 25, 2011

PostHeaderIcon Nhoque

Quem me acompanha sabe que pouco entendo de arte culinária, mas sou curiosa e bem intencionada. Procuro assistir a programas de receitas e observo como meu marido prepara pratos. Pergunto para amigas e pessoas que dominam a arte do fogão e aos poucos, estou aprendendo.

Mesmo assim, toda vez que ofereço um prato para meu marido ele quer saber os ingredientes e como eu desenvolvi a receita. No início eu contava, mas agora, digo que é segredo e que se ele quiser desfrutar, que o faça. Recuso-me a contar os detalhes.

Noutro dia, assisti um chefe ensinando a fazer nhoque e achei fácil. Resolvi servir esse prato, mas, meu marido foi ao mercado e comprou todos os ingredientes e disse que ele faria. Todavia, não levou à frente o intento.

No domingo de Pascoa eu me ofereci para fazer o almoço e, felizmente, ele permaneceu entretido na internet e me deixou trabalhar em paz.

Limpei um pé de brócolis e separei as flores para o nhoque. O restante fervi para uma sopa.

Coloquei água no caldeirão para ferver o nhoque.

Peguei linguiça calabresa defumada e tirei a pele. Cortei em pedaços pequenos e fritei no azeite.

Cortei tomates cereja ao meio e levei à frigideira.

Um pouquinho de vinho tinto na frigideira fez soltar os restinhos da fritura e ajudou a formar um sabor especial.

Passei as flores de brócolis na água fervente e depois no gelo e dalí, para a frigideira. Desliguei o fogo enquanto cozinhei o nhoque naquela água com gosto de brócolis.

Levei o nhoque para a frigideira e esquentei um pouco. Servi com muito queijo ralado.

Observe que não falei nem em cebola, nem em alho ou em sal... O tempero veio da calabreza e do vinho.

Depois do almoço fervi 3 batatas com casca e tudo na água do brócolis. Guardei na geladeira e, agora cedo, vou bater o brócolis com as batatas e o tempero que farei numa frigideira, no liquidificador para virar uma pasta. Colocarei um pouco de leite e servirei como sopa. Claro que os ajustes serão na hora. Essa é a idéia, apenas.

Bom apetite.

Bjs. Elza
domingo, abril 17, 2011

PostHeaderIcon Quando não é para ir...

Por qualquer razão que nem imagino qual seja meu anjo da guarda ou outra entidade resolveu que eu não deveria ir ao enterro de minha tia-madrinha em Itatiba. Começou na 5ª feira quando resolvi ir à noite de ônibus e ouvi meu marido para só ir no dia seguinte de madrugada. Dormi mal. Acordei às 5h e me arrumei para sair. Já combinara de ir com meu primo Dilson e sua esposa. Iria até a casa deles, guardaria meu carro na garagem, tomaria café da manhã com eles e, antes das 6 estaríamos na estrada. Numa esquina, no meio do caminho, tem uma micro praça que eu não conhecia e eu, em excesso de velocidade subi nela e acabei com o pneu dianteiro do carro. Não me machuquei, mas fiquei furiosa. Liguei para o Dilson e narrei o ocorrido e meu telefone começou a me avisar que estava com a bateria fraca. Pedi ao Dilson que ligasse para o guincho e forneci todos os números do cartão e meu CPF. Nenhum atendeu! Ele veio me ver e constatou que era só pneu, mas não pode trocar porque tem pinos nas costas. Fomos para um ponto de taxi, já que eu decidira vir para casa e daqui providenciar socorro. O motorista do taxi trocou o pneu e cheguei antes do rodizio, aqui. Liguei para o Dilson para avisar que estava bem e ele com a esposa já estavam na estrada. Tomei café da manhã, cuidei dos bichos, de novo e, resolvi pegar o carro do marido. Ele estava em Belo Horizonte, com o documento no bolso. Saí sem o documento e parei no posto para abastecer. O frentista me diz que o carro está seco de óleo. "Nem uma gota, moça! Vc não pode viajar com o carro assim...! Meu marido é cuidadoso e atento com o carro, mas como posso arriscar? Sem documento e sem óleo??? Já pensou ser barrada na estrada e o carro apreendido??? Paguei a gasolina com meu cartão do dia 12. Voltei para casa, liguei para o Dilson e contei o ocorrido. Os anjos disseram NÃO VÁ!!!!!!!!!!!!!!!!! Fiquei aborrecida, triste e sem graça, mas obedeci à ordem emanada não sei de onde e nem por quem. No dia seguinte dei pela falta do meu cartão de crédito. Foi bloqueado e até a hora do bloqueio o último gasto nele foi a gasolina. Quando é não, é não e fim de conversa!!! Minha prima é espírita e não mandará rezar missa. Farei o possível para visitar-la na 6ª feira e, no próximo sábado irei à missa na Paróquia São João de Brito e colocarei o nome da tia para receber orações. Bjs. Elza
quinta-feira, abril 14, 2011

PostHeaderIcon Faz dias

que estou procurando um meio de visitar minha tia-madrinha de 95 anos, entrevada numa cama. Tentei e tentei e não consegui. Uma coisa atrapalhando o dia e a noite. Solicitações diversas e dificuldades pessoais muito grandes me impediram de me despedir dela. Minha prima ligou e me avisou que ela se foi. Só sei isso. Nada perguntei e só saberei amanhã. Peguei carona com um primo para ir ao enterro e voltar para São Paulo. Estou estranha, nem triste e nem nada. Ela estava sofrendo e precisava descansar e por isso não estou triste. Minha prima ficou só e por isso estou preocupada. Lido muito mal com as perdas. Bj. Elza
segunda-feira, abril 11, 2011

PostHeaderIcon Primeiro Aniversario

No 10 de abril completamos o primeiro ano do reencontro. Dia inesquecível, já que, eramos 16 colegas e a maioria não se via há 45 anos. Depois desse primeiro encontro outros ocorreram e mais colegas se juntaram às 16 originais. Chegamos a reunir 22 num jantar deliciosamente orquestrado por outra colega. As "estrangeiras" vieram até nós. Tanto a que reside em Caraguatatuba, como as duas que se instalaram no Rio de Janeiro, a belga que está lá longe, em Bruxelas e outra, que viaja tanto que nunca sei onde ela está, e tem base oficial no interior de São Paulo, compareceram nalgum dos encontros festivos. Temos fotos e mais fotos de todos os encontros. Por meio delas é perfeitamente possível observar a evolução das pessoas. Uma que estava muito triste por causa da viuvez aos poucos de soltou e coloriu o rosto e as roupas. A outra gorda que emagreceu e por aí afora. Cada uma teve oportunidade de contar a história de sua vida. As tragetórias são lindas. Cada uma teve sua luta pessoal, seu desgaste próprio, sua conquista e, de modo geral, somos todas vitoriosas. As mais tímidas, como eu, se soltaram um pouco e as mais espevitadas, ainda o são. Nessa próxima 4ª feira estaremos juntas, mais uma vez, para comemorar nosso reencontro e recebi da Lidoka esse versinho:
Brincando de abraçar todas, de uma só vez:

Me faço um laço cujas pontas adormecidas,

e por décadas perdidas, se encontraram outra vez

Me faço o laço que a Elza e a Clô empenhadas, decididas, conseguiram re-fazer

Me faço o laço, sem idade e pra sempre, pra abraçar nosso carinho, e mantê-lo bem quentinho. Que o laço refeito se mantenha atado, FOREVER, enfeitando os nossos corações, com Calor, Alegria, e amoroso Afeto.
Lembram-se das Frenéticas? Pois então, a Lidoka das Frenéticas e eu fomos colegas de ginásio e ela é poeta. Escreve muito bem e poetou a nosso respeito os versinhos que vocês leram. Tenho alguns depoimentos lindos, mas não posso publicar pois, não pedi autorização para as escritoras. Só para a Lidoka e aí está. Mais um aniversário para ser comemorada. Que delicia! Bjs. Elza
sábado, abril 02, 2011

PostHeaderIcon O tempo está passando

Estou tão cansada que hoje eu liguei para a casa de minha amiga Regina que tem uma irmã chamada Rosângela. Atendeu voz de moça jovem e acho que foi a Isabella e eu tasquei, sem pestanejar: QUERO FALAR COM A ROSANGELA, por favor... Ela respondeu: SÓ À TARDE! Desligamos e eu caí em mim naquele segundo. Liguei em seguida. Olhe, eu me enganei e pedi para falar com a Rosangela, mas quero falar com a Regina. Do outro lado da linha: Alô????? Como???? Tentei explicar e caiu a ficha: a Regina atendera a segunda chamada. Conversamos longamente e rimos muito das minhas trapalhadas. Mais tarde, encontrei uma queridissima amiga cachorreira e, conversa vai, conversa vem, eu disse para ela dar carvão vegetal para o cão dela que está com diarréia. Ela queria comprar uma caixa para ter em casa. Expliquei que ela usaria umas 2 ou 3 capsulas e o remédio ficaria guardado na gaveta e que era bobagem ela comprar. Ela quis me pagar pelas cápsulas que eu lhe cederia e não aceitei. - Amiga, tenho 2 caixas desse produto e acabarão perdendo a validade porque uso muito pouco. Precisei de algumas capsulas e comprei uma caixa e eu já tinha uma em casa... - Jura que você fez isso? Eu faço sempre essas coisas. Vou comprar algo que já tenho ou que esqueci que já comprei na véspera ... Ai que bom saber que outra pessoa faz isso!!! Sabem o que significa isso tudo? O tempo está passando, só isso! Bjs. Elza

Thelma Louise

Thelma Louise
Minha gatinha querida

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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