terça-feira, fevereiro 26, 2008

PostHeaderIcon Situação surreal



- Por favor, quando chegar esse sapato em pelica marrom pode me ligar que venho busca um par.
- Tá bom, já anotei seu telefone. Ligarei.

Findo o diálogo, ela se foi com o novo sapato para casa, feliz da vida. Boa compra, sapato confortável, preço acessível, gente simpática.

- Olhe, desculpe ligar, assim. Aqui é a Heloisa da loja de calçados.
- Aconteceu alguma coisa?
- É que eu estava olhando o seu nome e ... me diga, você é filha de ........... ?
- Sou, sim.
- Nós somos primas! Eu sou Heloisa, filha da Gilda e neta da Joaninha.
- A Tia Joaninha era irmã da minha avó Concetta, respondi eu, surpresa e feliz.


Na verdade não somos nem parentes, mas temos a bisavó italiana em comum, pois, nossas avós eram irmãs.


Houve troca de informações e uma verdadeira festa de emoções pelo encontro de um elo dessa intrincada vida que separa as pessoas e as aproxima de forma inusitada.


Quem é vivo e quem já se foi. Quem é irmão de quem. Quantos anos tem esse? Quantos filhos deixou?


Heloisa é mais velha do que eu quase 10 anos e conheceu os antigos. Conheceu os tios-avós e todos os primos diretos. Conviveu com os primos de sua Mãe, inclusive com o meu Pai e conheceu minha Mãe.

Citou nomes que ouvi a vida inteira e não sei quem é. Referiu-se à irmã dela que já se foi e contou de uma tia que está com mais de 90 anos e lúcida, em Campinas. Contei de outra que se foi aos 90, como um passarinho. Contei que revi meus primos irmãos e um primo do meu Pai nesses últimos 15 dias...

Para quem não tinha familia e se sentia só, estou me saindo uma bela garimpeira, não? Esse fato é real e aconteceu comigo, hoje à tarde! Essa que encontrei é prima de meu Pai, pelo lado da mãe dele.

Ainda estou atordoada e nem sei se fui clara na narrativa.

Apesar disso, deixo a bjkª de sempre. Elza
sábado, fevereiro 23, 2008

PostHeaderIcon Para JF

Minha Mãe era linda, não era?
Cabelos escuros, lisos e curtos, impecavelmente arrumados, alta, elegante, andava muito bem trajada. Gostava de maquiagem leve e baton marcante. Sempre encarapitada em saltos altos, mas não exageradamente altos, poucas vezes a vi de calças compridas. Discreta nas cores e nos modos, eu diria que foi uma lady.

Era contida nas demonstrações de afeto, não pronunciava uma palavrão e execrava gíria.

Aprendeu a dirigir com o Seu Galdino, que era funcionário do meu Pai lá na Delegacia de Policia, quando eu era menina de uns 8 anos de idade. Ela fez questão que ele a ensinasse a abrir a porta do carro, como se ela nunca tivesse visto um carro na vida. Depois, exigiu que ele mostrasse como se dava na partida, embora ela soubesse manobrar o carro na garagem e dirigisse nas estradas, mesmo sem carteira. Uma piada, mas lá foram eles pelas ruas de São Paulo, não sei por quanto tempo.

Ela não foi grande motorista, mas, jamais bateu o carro. Era do tipo que atrapalhava o trânsito e deixava o motorista atras dela, desnorteado. Gostava de velocidade. Tinha o pé pesado para acelerar e para frear, na mesma proporção. Dirigiu até seus 80 anos, já sem carteira de habilitação, "para não perder um compromisso", pois o motorista estava atrasado.

Cá entre nós, eu sempre tive pavor de andar com ela dirigindo.

Durante alguns anos nós tivemos uma cachorrinha pinsher, marrom e linda de morrer, chamada Vickie e minha Mãe adorava sair com ela no colo, dirigindo, é claro. Naquela época ela tinha um Gol prata, novinho.

Domingo, enquanto meu Pai estava no clube, ela saia com a cadela.

Naquele domingo em especial, ela estacionou o carro na Al. Lorena quase esquina da Rua Augusta e foi passear com a Vickie na feira livre. Comprou algumas coisinhas, mas nada grandioso. Ficou se encantando com as lojas daquela região, subiu e desceu a Augusta olhando as vitrines e passeando a cachorra.

Perdeu a noção do tempo e esqueceu-se onde deixara o carro, muito embora se lembrasse, "por alto", como ela dizia, em qual das ruas estacionara.

Cansada, entrou na Alameda Lorena, viu o carro, sacou da chave, abriu a porta e entrou. Achou que o interior estava diferente, o banco não era confortável, mas colocou a chave na ignição e deu na partida.

O alarme disparou.

Ela mais do que depressa desligou o carro, retirou suas comprinhas e a cadela, atravessou a rua e se pos a estudar a situação, pois, só depois do alarme tocar é que se apercebeu que o carro "esquisito" era um Voyage, também, prata, que ficou aberto, por óbvio!

Nos seus lindos saltos, ela sacudiu os ombros, encontrou o seu Gol alguns metros adiante. Antes que alguem surgisse para saber o que se passava ela tratou de ligar o carro e sumiu!


O susto foi tão grande que ela desistiu da carreira de puxadora de carros alheios.
Ficou no anedotário da familia, é claro.

Fez três anos que ela se despediu de nós no dia 15 de fevereiro de 2008. Dona Elza, aquela que me fez sofrer, deixou um vazio em cada um com quem conviveu.

Bjkª. Elzamaria
sexta-feira, fevereiro 22, 2008

PostHeaderIcon Coisas de meu marido




Sábado, de BH:
- Beeeeeeeeeeeem, vou para o sul na 2ª feira e ficarei 3 dias, depois, na 6ª feira viajo para casa e fico 15 dias... Tou gripado. Não vou a médico por aqui, não! Não conheço ninguém e quero ir para minha casa.

- Homem, você passará 3 dias viajando. Vá a qualquer pronto socorro por aí e trate-se para essa gripe não virar uma pneumonia!


Claro que ele não foi ao médico e claro que a gripe piorou!


4ª feira, de Florianópolis:
- Beeeeeem, estou me sentindo mal. Meu nariz escorre sem parar e tenho uma tosse seca. Tenho que ir para BH daqui de Floripa, mas eu quero ir para casa. Estou tão cansado... Acho que passarei o final de semana em BH.

- Então eu vou ficar com você. Deixo o Baltazar no hotel; a Cecilia cuida da Thelma Louise. Eu viajo na 6ª feira e passo o final de semana com vc. Levo roupas limpas para vc e mandamos lavar algumas outras. Embarco no domingo, de avião, de volta para casa.

Após a pesquisa de preços e cálculo das despesas:

- Fica mais caro eu ir de ônibus e voltar de avião, mais a despesa do Baltazar no hotel do que vc vir e voltar de avião. Venha de avião e passe o final de semana em casa. Levo você ao médico para cuidar dessa gripe. Trate de vir embora, amanhã. Vc está cansado, viajou 3 dias sem parar e está com gripe. Quer outra endocardite?


5ª feira, pela manhã, de BH:
- Beeeeeeeeeeem, não posso ir hoje ... Vou pensar se pego o avião. Tou cansado. Fica muito caro ir de avião ...
- Marido, deixe depensar em dinheiro e pense na comodidade e na sua saúde. Largue o serviço e venha se tratar. Tou cansada de ouvir vc reclamar de dor no corpo e nariz escorrendo! Dissesse que não tem esse dinheiro, bolas!

À tarde:

- Beeeeeeeeeeeeem, acho que não vai dar para eu ir, hoje. Tenho muito serviço para fazer. Tou pensando em ficar aqui, por que tenho que retornar no domingo e estou muito cansado. O pior é que estou sem carro e com toda roupa usada. Puxa vida, ficar 21 dias longe de casa é muita coisa. Tou com saudade de você e dos bichos. Essa gripe não me larga.

- Os tais 15 dias aqui, comigo, já viraram fumaça? Pegue um carro da companhia e leve a roupa para a lavanderia, ora! Agora não dá mais para eu ir. Tenho compromisso fora de São Paulo na 6ª feira. Visitarei um cliente.

À tardinha:
- Beeeeeeeeeeeeeeeeem, eu vou sim. Quer dizer, estou pensando ... não sei se poderei ir nem na 6ª. Acho que farei viagem internacional nessa semana que entra. Vou tentar resolver por Brasilia para não viajar, mas não sei se dará certo. Devo embarcar na 4ª feira, no máximo! Tá, o passaporte está em ordem.

- Vc deve embarcar por São Paulo ou pelo Rio. Venha para casa, e fique aqui até o dia de embarque. Cuide dessa gripe. Traga o leptop e faça as propostas por aqui. Venha de avião para não ser tão cansativo!

À noite:
- Beeeeeeeeeeeeeeeem, acho que vou na 6ª, de carro ... não posso fazer isso com meus companheiros e deixá-los sozinhos. Não vou voar. Volto no domingo. com eles, de carro Quer saber, acho que não vou.


6ª feira:
Depois dessa indecisão, eu tratei de seguir minha vida. Peguei meu carro e fui até outro município da grande São Paulo para atender um cliente. A bateria do celular acabou, mas, mesmo que não acabasse, lá, não tem sinal, de forma que, fiquei fora do ar o dia inteiro.Reunião longa e proveitosa. Levei o Baltazar para meu cliente conhecer, a convite. O cão se divertiu na fábrica pois, teve espaço para correr feito um doido. Comeu grama a não mais poder. Meu cliente o adorou e ambos se divertiram. Exaustos, chegamos em casa por volta das 16 horas.


- Miga, venha jantar conosco. Cadê o marido?

- Juro que não sei. Não me ligou o dia todo e nem imagino se está a caminho ou se decidiu ficar por lá. Aceito seu convite porque não estou com a menor vontade de cozinhar para mim e menos ainda, de ficar mais uma noite sozinha. Quero ver os cachorrinhos, também. Levo a sobremesa, tá?


Depois do jantar:
- Beeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmmmmm, já estamos em Pouso Alegre!!!!!!!! O que vc tem? Tá com a voz esquisita!


Eram 21h30min quando chegou em casa mais magro, com a cara mais feliz do mundo, como se não tivesse me deixado insegura e possessa, sem a menor idéia do que estava acontecendo!

Agora, dorme como um anjo e já me arranjou obrigações para o final de semana e nem pensar em teatro, cinema, alguma exposição de arte ou visita a qualquer amigo...

Bjkª da Elza
quinta-feira, fevereiro 21, 2008

PostHeaderIcon Eclipse


Nem vi a lua, ontem.
Estava no Babbo Giovanni comendo pizza com uns primos.
Contento-me com as fotos.
Bjkª. Elza
quarta-feira, fevereiro 20, 2008

PostHeaderIcon Outra perda








Desta vez uma tia. Cunhada de meu Pai.

Meu tio foi estudar no Rio de Janeiro por volta de 1.940. Deixou os pais no interior de São Paulo e, com a cara e a coragem, enfrentou todas as dificuldades de um moço pobre na, então, Capital da República.

Morou na casa de uma familia que alugava quartos para ajudar nas despesas, onde conheceu Wilma, mocinha, linda e charmosa. Era 9 anos mais nova que ele e sucumbiu aos encantos do futuro engenheiro. Aos 16 anos tornou-se esposa dele e veio embora para outro Estado.

Só voltou a ver sua terra natal como turista e depois do passamento dos Pais, não retornou e deixou de acompanhar a evolução do bairro de Copacabana onde morara. Nunca mais viu o mar.

No mundo caipira ela se acomodou, amoldou e foi feliz. Adorava Itapetininga e sempre desejou retornar àquela cidade onde pariu alguns de seus filhos e criou todos.

Passou a usar aquele sotaque próprio do paulista interiorano e esqueceu-se de arrastar os esses e erres. Teve 5 filhos e 6 netos num casamento que durou 61 anos.

Veio para a Capital muitos anos atras e com essa vinda, chegaram a tristeza e a depressão. O desejo de voltar para o interior, para a cidade onde se encontrou e foi feliz era maior do que as comodidades e as necessidades da familia. Todavia, ficou e sofreu.

O coração começou a falhar. Emagreceu e minguou.

Despediu-se de nós no domingo e optou pela cremação.

Tia Wilma, muito querida, deixou um buraco dentro do meu peito.

Bjkª. Elza
terça-feira, fevereiro 19, 2008

PostHeaderIcon O tempo







Minha querida amiga Barbara me pediu para contar a história do tempo, aqui no blog.



Por mais incrível que possa parecer, faz tempo que contei a história por aqui, mas já não sei se foi nesse blog ou naquele do UOL onde posto, de tempos em tempos...


Vamos lá:

Certa vez, uma pessoa me perguntou quanto tempo levaria o processo para chegar ao final e ele receber o dinheiro que estava pleiteando.
Ingênuo porque as coisas da Justiça tem andamento próprio e, de forma geral, bastante lento.
Assim, sem ter resposta firme e explícita para ele, usei de uma poesia recitada por meus antepassados e, da qual, não sei a origem, para lhe dizer o que queria:


Recitei para ele:

O tempo perguntou pro tempo


o tempo que o


tempo tem.


O tempo respondeu pro tempo

que o tempo que o tempo tem,

é o tempo que lhe convém.

Quase apanhei !

Bjkª. Elza
sexta-feira, fevereiro 15, 2008

PostHeaderIcon Existe inferno astral?


Tem astrólogo que diz que inferno astral é o período que antecede o aniversário e nele pode acontecer de tudo. Uma coisa assim ... o bicho tá solto ... sabe como é?


Por outro lado, tem astrólogo que diz que isso é bobagem e que não existe coisa alguma e que é invenção ...

Como não sou astróloga e nem conhecedora da materia, digo que ao que me consta, ele existe, mas apenas nos 30 dias que antecedem o aniversário.

Bom, acho que meu aniversário foi antecipado esse ano, pois, desde que começou essa história de luz no fundo do tunel que não tenho paz e, para completar o enredo, está começando um final de semana frio, chuvoso e solitário. Ele ficou em BH e só voltará na próxima 6ª feira para ficar 15 dias.

Desde que comecei a blogar procurei não divulgar a data oficial do meu nascimento, mas desa vez revelo: 17 de março, tá? Sou pisciana com ascendente em aquário. Sei que o simbolo do signo não é esse,mas achei lindos esses exemplares.

Bjkª. Elza



quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Um amigo me enviou por e.mail.

Gostei.

Divulgo.

Será que haverá censura e esse video sairá do ar? Tomara que não.





Bjkª da Elza
quarta-feira, fevereiro 13, 2008

PostHeaderIcon Explicações para meus amigos

Acho muito estranho esse período, chamado de experiência, porque quem o propõe fica analisando o outro. nos mais mínimos detalhes e de lambuja, observa a competência.

Quem faz a proposta de passar por período de experiência também está sendo testado, mas nem sempre se lembra do fato.

Tudo isso eu disse, porque fui convidada para trabalhar no escritório de um amigo. Desde o primeiro dia a sócia foi reticente, resistente e demonstrou que não estava de acordo. Ela propôs um período de "namoro" no qual eu desenvolveria alguns trabalhos para eles, sem compromisso de estar lá nas instalações e recebendo como "free".

Aceitei e ela permaneceu muda por mais de 2 meses.

Ele me chamou para desenvolver dois trabalhos importantes e, para tanto, fiquei interna, no escritório, por 4 dias seguidos.Nesse período ele entrou na sala e disse que queria que eu ficasse.

A sócia é daquele tipo invasivo que se intromete na conversa alheia, fala alto e não demonstra a menor cordialidade. Manipuladora, manda e desmanda nele.

Nesses 4 dias tive a experiência de como seria a relação: bastava ele sair do escritório e ela demonstrava que me queria pelas costas. Ela procurou e achou um meio de me descartar quando ele viajou no carnaval: retirou o serviço que ele me passara e colocou um ponto final na questão. Nem considerou que eu receberia por aquele serviço e que me retirara renda!

Quando ele voltou, me procurou e eu disse que a mensagem da sócia tinha sido muito clara e que meu papel não é de desagregar nem de criar problemas. Contei superficialmente os atos dela e, ele insistiu para que eu fosse lá conversar com ele. Usou essa expressão:
- AINDA dá para conversar com você?

Eu deveria ter dito que não iria. Deveria ter agradecido o convite e encerrado o período de prova, mas, meu desejo de encontrar meu lugar é tão grande que me tirou a frieza e a perspicácia.

A idiota aqui, ainda tinha um fio de esperança de conseguir harmonizar o ambiente.

Antes de ir, telefonei para confirmar e quem atendeu foi o estagiário. Pedi que dissesse ao meu amigo, que estava numa ligação, que me chamasse e, em menos de 5 minutos, ELA, A SÓCIA me ligou nos seguintes termos:
- Aqui é a Doutora ..... pode dizer!
- Quem quer falar comigo é ele...

Outro erro... eu deveria ter dito a ele que não iria porque a moça invadira seara alheia, metera-se numa conversa nossa e que eu não nasci para fazer papel de idiota. Contudo, fui!

Daí para frente foi erro sobre erro.

Ele me disse que eu entendera tudo errado e que a sócia, de fato, me apreciava muito! Ela não fechara qualquer porta para mim... e o estagiário aboletado na cadeira da sala que fora destinada...

Eu deveria ter rido e agradecido muito o papelão que eu estava fazendo. Deveria ter pedido desculpas pela vergonha que eu estava passando por fazer papel de imbecil de carteirinha!

Senti-me péssima e precisei de muitos dias e muitas conversas com diversas pessoas lindas, como a Mariela e a Barbara, além do meu marido, é claro, das mensagens de encorajamento e de carinho de todos os que aqui vieram, para chegar ao meu lugar e me tornar eu mesma, forte e alegre.

Nos poucos dias em que lá estive pude observar alguns erros primários que ela comete na administração do escritório, que ele não está vendo porque encostou o corpo e ela, porque não tem humildade de aceitar ajuda e crítica. É muito jovem e inexperiente, apesar de sócia.

Na verdade, ela jamais me colocou num período de prova. Ela me rejeitou desde o primeiro momento.

Ele também não me pôs em período de prova. Ele me quis desde o começo.

Quem os pôs em prova fui eu que aceitei fazer uns "free" para conhecer o andamento do escritório. Entendi que não posso trabalhar com eles, não só pela resistência de moça ou pela desorganização do espaço, mas também porque eles pagam pouco. Trabalham muito e recebem pouco porque tem medo de conversar com o cliente e pedir aumento de honorários. Estão mal dimensionados e ela prefere contratar uma pessoa menos experiente do que usar do conhecimento e da tarimba ...

Fiquei triste porque tenho que começar a procurar meu espaço, mas, ficou muito claro para mim o que não posso aceitar.

Vamos à luta, meu povo. Há de ter um lugar para mim nesse mundão, ora!

Bjkª da Elza
segunda-feira, fevereiro 11, 2008

PostHeaderIcon A luz do fim do tunel sumiu

Estou muito decepcionada e triste.

Ninguém venha me dizer que quando uma porta se fecha uma janela se abre, tá?

Tou decpcionada comigo que me enchi de esperanças de ver o amanhã mais alegre e bonito e ele está mais cinza do que nunca.

Decepcionada comigo que não soube lidar com pessoa manipuladora.

Decepcionada porque perdi, de novo.

Sem bjkª, hoje. Elza
domingo, fevereiro 10, 2008

PostHeaderIcon Meme das peculiaridades

Recebi da Sonia e passo a responder:




1. Escrevo com as duas mãos de traz para frente e de frente para traz...


2. Sou completamente incapaz de decorar um poema ou de me lembrar a qual filme aquela música pertence. Coloco as coisas sempre no mesmo lugar para não me perder. Sou distraida.


3. Gosto de cabelos curtos e sempre os usei aparados.


4. Ando com os pés abertos, tipo 10 para as 2, mesmo!


5. Odeio maracujá e caju!


6. A primeira coisa que faço ao acordar é procurar meus óculos sobre a mesa de cabeceira.



Gostaria que saber as peculiaridades do Milton Toshiba, Claudio Costa, Cilene, Lica Moura e Menina Mulher.




Bjkª. Elza
sábado, fevereiro 09, 2008

PostHeaderIcon Dia longo

Meu programa era: reunião até às 12:30, almoço e passeio pelos corredores da justiça até às 15:30.

Pois não deu certo. A renião estendeu-se até bem mais tarde e não deu tempo de ir à justiça porque é rodizio do meu carro.

Assim, saí da reunião e parei num posto de gasolina. Meu marido me ligou. Estava com o carrinho dele quebrado no meio da rua esperando pelo guincho.

Acabei por pegá-lo no mecânico e cheguei em casa com muita dor no nervo siático ou ciático??? Tomei um antinflamatório e caí na cama com meus bichos.

Três horas depois estava eu urrando de dor e acabei num pronto socorro. Medicada, estou grogue e prontinha para cair na cama, de novo.

Sabe aquela lanterna??? Tá com o foco baixinho, quase uma luz se extinguindo...

Entendeu a dor na perna????????

Bjkª. Elza
terça-feira, fevereiro 05, 2008

PostHeaderIcon Dormi como uma doida

Neste Carnaval eu dormi durante o dia.
Dormi muito à noite e nem sonhei.
Descansei dessa maratona que vivi na semana passada.
Hoje cedo saí com o Baltazar e caminhamos por mais de uma hora. Lugares novos, cheios de prédios de alto luxo foram visitados por nós e demarcados por ele.
Minha vontade de traçar novos caminhos e tão grande que saio por ai, com ele ao meu lado, em busca de opções.
Os trajetos comuns e muito conhecidos perderam o encanto. Já sei onde fica aquela loja, qual esquina é muito suja; o farol que não funciona. Sei onde está o cachorro que foi abandonado pela familia que mudou-se do bairro; qual padaria fica aberta até mais tarde; muro cheio de hera sem tratamento; açougues camaradas que oferecem lascas de carne para meu queridinho...
Chega dessa mesmice. Chega de coisas já vividas.
Pode parecer estranho mas eu quero o novo. Quero desafios.

Bjkª. Elza
segunda-feira, fevereiro 04, 2008

PostHeaderIcon Pedidos

Pedi a Deus. Já conversei com ele e expliquei a situação e vi as providências:
Apareceu uma luz no fundo do tunel.

Pedi ao Cosmos. Contei meu dilema, meu desejo e esperei providências:
A luz se transformou numa lanterna.

Pedi ao meu anjo da guarda que fosse lá no ouvido dela e explicasse quem eu sou e o que pretendo.
Aguardo que ela perca o medo e aí, poderei contar tim tim o que está acontecendo.


Hoje, estou um pouco triste e sem fé, mas amanhã será outro dia e o brilho do sol me trará forças.

Bjkª. Elza



sexta-feira, fevereiro 01, 2008

PostHeaderIcon Tou quebrada



Tanto no sentido financeiro como fisicamente.


Fui até Caraguatatuba para uma audiência.

Maridão me ligou de BH às 4h para me tirar da cama! Ser acordada por aquela voz querida é o "must", pode crer.

Sai de casa às 5h15mim da madrugada, tomei o ônibus das 6 para estar no cliente antes da audiência que deveria ter começado às 11h.

Claro que ela só comelou às 12h e eu, azul de fome. Assunto complicado e delicado pois, envolvia um furto.

Saimos da mesa às 14h45min e fomos direto comer, comida já velha e requentada no fogão à lenha. Engoli a gororoba sem pensar e sem sentir gosto.

Dei sorte pois, consegui pegar o ônibus das 15h30min.
Nunca tinha viajado num ônibus tão fedido! Sentia cheiro corpo sujo e suado, misturado com outros, de origem desconhecida, mas suspeita...
Horrível! O vendedor de passagem me colocou num banco ao lado de uma mulher gorda que espalhava as banhas para o meu lado. Para piorar, estava com uma menina de 4 anos no colo!!!!!!!!!!!!
Assim que o ônibus saiu da plataforma eu tratei de dar uma olhada para ver se existia outro lugar. Mudei-me para outro banco e dormi.

Cheguei eram quase 18 horas e peguei um taxi.
Motorista calado, daqueles que não cumprimentam. Para extrair dele uma única informação sobre a chuva do dia foi um custo! Quando cheguei na porta de casa pedi recibo e ele fez cara feia. Demorou uma vida para me entregar e eu, muito idiota e educada, agradeci. Ele não respondeu. Fiquei fula da vida!
Desci do carro, deixei a porta aberta e falei para ele:
- Desça e feche a porta. O Sr. é muito sem educação e não respondeu ao meu cumprimento. O que custa dizer boa tarde?

Entrei em casa e meus bichos vieram se enrolar nos meus pés.
Depois do banho longo e quente, do alongamnto caprichado e de secar os cabelos, subi para jantar com minha amiga cachorreira e nem brinquei com os bebês. Voltei para casa, tomei um relaxante muscular e me deitei às 21h30min. Acordei às 6h30 min, virei de lado e prolonguei o meu prazer até às 8h30min.
Estou inteira, mas não vou ao escritório, hoje. Tenho coisas minhas para resolver.

Tenho um monte de trabalho para desenvolver nos dias de carnaval e na 5ª feira, audiência, desta vez, em Cajamar. Pertinho, vou de carro. Passo em Caieiras e converso com meu cliente e se possível, almoçarei com ele.

Vida nova, sacou??? O molho tá ficando saboroso e eu, feliz da vida.

Bjkª. Elza

Thelma Louise

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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