domingo, outubro 18, 2009
Fração de segundo
domingo, outubro 18, 2009 |
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Blog do Beagle |
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- Hiiiiiiiiiii, olhe, olhe ....
Não deu tempo de eu ver a batida, mas vi a moto no chão, o motoqueiro se levantando e correndo até o carro e a garupeira com expressão de dor enquanto segurava o cotovelo e andava trôpega pela avenida.
- Você viu como aconteceu?
- Claro, foi aqui na minha frente! O carro saiu da pista do meio sem mais nem menos e entrou à direita fechando a moto. Bela moto tem aquele ...
- De quem foi a culpa?
- Do carro. Aposto que era mulher na direção. Mulher é muito atrevida e faz esse tipo de coisa. A avenida tem três pistas e ela estava na do meio. Mudou de faixa sem mais nem menos...
- Meu Pai já dizia isso e mais do que isso: quanto mais jovem mais atrevida.
- Ele dizia isso? Quer tomar um lanche?
- Depois que voltarmos e deixarmos nosso telefone com o motoqueiro. Ele pode precisar de testemunha no futuro. Já lhe contei que assisti a um atropelamento e a uma colisão e deixei meu telefone para as vítimas?
Demos a volta e chegamos ao lugar da colisão. A motorista do carro estava pasma e sem reação ao lado da Mãe. Jovem, não sabia se deveria tomar alguma providência ou se chorava.
- Onde está a garupeira? Ela se machucou muito? Perguntei.
- Estamos em grupo e o amigo que está de carro a levou ao hospital. Ainda não sei o que aconteceu. Outros amigos estão aqui e também viram o acidente, disse o motoqueiro acidentado.
- Aqui você tem meu nome e telefone. Precisando é só chamar. Presenciei tudinho. A motorista do carro lhe deu uma bela fechada. Sou motoqueiro, também. Bela a sua moto. Machucou muito?
E assim, a história chega ao fim. Meu marido deixou o telefone com a vítima daquela motorista imprudente, no final da tarde desse domingo, na Avenida República do Libano, aqui em São Paulo. Deixamos o motoqueiro e seus amigos, a motorista e sua Mãe aguardando a policia para o BO.
Tomamos lanche no Rancho da Empada e elas estão me contando suas histórias pessoais nos mais mínimos detalhes. Haja!
Bjkª. Elza
Não deu tempo de eu ver a batida, mas vi a moto no chão, o motoqueiro se levantando e correndo até o carro e a garupeira com expressão de dor enquanto segurava o cotovelo e andava trôpega pela avenida.
- Você viu como aconteceu?
- Claro, foi aqui na minha frente! O carro saiu da pista do meio sem mais nem menos e entrou à direita fechando a moto. Bela moto tem aquele ...
- De quem foi a culpa?
- Do carro. Aposto que era mulher na direção. Mulher é muito atrevida e faz esse tipo de coisa. A avenida tem três pistas e ela estava na do meio. Mudou de faixa sem mais nem menos...
- Meu Pai já dizia isso e mais do que isso: quanto mais jovem mais atrevida.
- Ele dizia isso? Quer tomar um lanche?
- Depois que voltarmos e deixarmos nosso telefone com o motoqueiro. Ele pode precisar de testemunha no futuro. Já lhe contei que assisti a um atropelamento e a uma colisão e deixei meu telefone para as vítimas?
Demos a volta e chegamos ao lugar da colisão. A motorista do carro estava pasma e sem reação ao lado da Mãe. Jovem, não sabia se deveria tomar alguma providência ou se chorava.
- Onde está a garupeira? Ela se machucou muito? Perguntei.
- Estamos em grupo e o amigo que está de carro a levou ao hospital. Ainda não sei o que aconteceu. Outros amigos estão aqui e também viram o acidente, disse o motoqueiro acidentado.
- Aqui você tem meu nome e telefone. Precisando é só chamar. Presenciei tudinho. A motorista do carro lhe deu uma bela fechada. Sou motoqueiro, também. Bela a sua moto. Machucou muito?
E assim, a história chega ao fim. Meu marido deixou o telefone com a vítima daquela motorista imprudente, no final da tarde desse domingo, na Avenida República do Libano, aqui em São Paulo. Deixamos o motoqueiro e seus amigos, a motorista e sua Mãe aguardando a policia para o BO.
Tomamos lanche no Rancho da Empada e elas estão me contando suas histórias pessoais nos mais mínimos detalhes. Haja!
Bjkª. Elza
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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.
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5 comentários:
Que coisa triste, um acidente assim. Imaginar que a essoa sai de casa, talvez com um astral la em cima, e de repente...tudo muda. Que legal que seu marido deixou o telefone. Um beijo Elzinha.
Pois é, pleno domingão ... Espero que a garupeira esteja bem. Bjkª. Elza
Teu marido teve uma atitude rara, do maior valor!
Show de bola!
Muito bem.Tomara que a moça fique bem.
Ana, para ser sincera, ele precisou de incentivo para essa atitude rsss Bj. Elza
Anunci, não tive noticias, mas espero que tenha sido apenas um susto. Bj. Elza
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