terça-feira, fevereiro 28, 2012
Vejo por aí
Saio com o Baltazar quase todos os dias do ano e ando pelas calçadas passarinhadas do meu bairro à toa, sem rumo e muitas vezes sem lenço, sem documento ou telefone celular.
Observo as lojas que são fechadas e são reformadas e depois reabertas.
Sei os pontos em que não adianta montar negócio algum, pois, micados.
Acabo conhecendo pessoas que também passeiam cachorros e obtenho noticias às vezes velhas, mas nem por isso menos importantes.
Noutro dia soube que uma senhora muito linda e simpática suicidou-se. Fiquei muito chocada, embora eu suspeitasse que esse havia sido seu fim há mais de três anos.
Fiquei sabendo que a dona da loja é dona do imóvel e resolveu viver do aluguel que lhe dá mais renda e prazer.
Aquela senhorinha está em sérias dificuldades financeiras e devendo para toda a familia porque seu imóvel ainda não foi desocupado pelos sem teto.
Aquela outra sofreu acidente de automóvel na estrada. Quebrou diversos ossos, teve parada respiratória e cardiaca. Sobreviveu depois de meses de cirurgias e internações. Ficou viuva em decorrência desse evento. Nova, bonita e hoje, só tem o cachorro por companhia.
E assim eu converso e fico sabendo das coisas. Nem preciso perguntar. As pesoas estão muito sós e carentes. Conversam e contam suas particularidades para uma perfeita estranha com a maior naturalidade!
Meu bairro me encanta.
Bjs. Elza
Observo as lojas que são fechadas e são reformadas e depois reabertas.
Sei os pontos em que não adianta montar negócio algum, pois, micados.
Acabo conhecendo pessoas que também passeiam cachorros e obtenho noticias às vezes velhas, mas nem por isso menos importantes.
Noutro dia soube que uma senhora muito linda e simpática suicidou-se. Fiquei muito chocada, embora eu suspeitasse que esse havia sido seu fim há mais de três anos.
Fiquei sabendo que a dona da loja é dona do imóvel e resolveu viver do aluguel que lhe dá mais renda e prazer.
Aquela senhorinha está em sérias dificuldades financeiras e devendo para toda a familia porque seu imóvel ainda não foi desocupado pelos sem teto.
Aquela outra sofreu acidente de automóvel na estrada. Quebrou diversos ossos, teve parada respiratória e cardiaca. Sobreviveu depois de meses de cirurgias e internações. Ficou viuva em decorrência desse evento. Nova, bonita e hoje, só tem o cachorro por companhia.
E assim eu converso e fico sabendo das coisas. Nem preciso perguntar. As pesoas estão muito sós e carentes. Conversam e contam suas particularidades para uma perfeita estranha com a maior naturalidade!
Meu bairro me encanta.
Bjs. Elza
sábado, fevereiro 18, 2012
Carnaval
Já gostei de carnavel. Ia aos bailes do clube e cantava e dançava sem parar, movida a guaraná.
Com o tempo, a farra deixou de me agradar e nunca mais me interessei. Nem pela TV eu apreciava ver as escolas de samba.
Por curto período de tempo assisti algumas escolas do Rio e gostei.
O tempo passa e tudo está como na última vez que perdi meu precioso tempo para assistir a um desfile: letras das músicas incompreensíveis; batuque ensurdecedor, mulheres peladas ou semi-nuas; penas e mais penas por todos os lados; passistas com o mesmo passo; carros alegóricos imensos e cheios de luzes ...
Tanto aqui em São Paulo como no Rio, o princípio é o mesmo e a chatice, também.
Não vejo inovação. Não vejo o povo se divertir. Não vejo espontaneidade nessas escolas de samba.
Em Salvador a coisa ficou estranha. Os turistas colocam um abadá e saem correndo atras de trios elétriocos pelas ruas, sem conhecer as músicas e sem saber sambas ou dançar axé. Todos protegidos por cordões de seguranças. Em volta do cordão de seguranças, do lado de fora dele, o povo anda e bebe e beija.
Suor e mau cheiro não faltam.
No Recife e em Olinda a organização não chegou e não acabou com o carnaval do povo. Os baianos estão migrando para lá, já que a secretaria de turismo acabou com o que era divertido em Salvador.
Fico aqui no meu canto fazendo pão, lendo e estudando um pouco. Tomo meu sol lá no canto do prédio e espero que essa folia acabe logo para que eu recupere o ritmo de minha vida.
Divirtam-se.
Elza
Com o tempo, a farra deixou de me agradar e nunca mais me interessei. Nem pela TV eu apreciava ver as escolas de samba.
Por curto período de tempo assisti algumas escolas do Rio e gostei.
O tempo passa e tudo está como na última vez que perdi meu precioso tempo para assistir a um desfile: letras das músicas incompreensíveis; batuque ensurdecedor, mulheres peladas ou semi-nuas; penas e mais penas por todos os lados; passistas com o mesmo passo; carros alegóricos imensos e cheios de luzes ...
Tanto aqui em São Paulo como no Rio, o princípio é o mesmo e a chatice, também.
Não vejo inovação. Não vejo o povo se divertir. Não vejo espontaneidade nessas escolas de samba.
Em Salvador a coisa ficou estranha. Os turistas colocam um abadá e saem correndo atras de trios elétriocos pelas ruas, sem conhecer as músicas e sem saber sambas ou dançar axé. Todos protegidos por cordões de seguranças. Em volta do cordão de seguranças, do lado de fora dele, o povo anda e bebe e beija.
Suor e mau cheiro não faltam.
No Recife e em Olinda a organização não chegou e não acabou com o carnaval do povo. Os baianos estão migrando para lá, já que a secretaria de turismo acabou com o que era divertido em Salvador.
Fico aqui no meu canto fazendo pão, lendo e estudando um pouco. Tomo meu sol lá no canto do prédio e espero que essa folia acabe logo para que eu recupere o ritmo de minha vida.
Divirtam-se.
Elza
domingo, fevereiro 12, 2012
Familia
Como é bom estar entre as pessoas de meu sangue, a quem amo tanto.
Como é bom ser chamada para comemorar o aniversário de uma querida.
Como é bom ser lembrada para conhecer a bebê recem nascida.
Como é bom quebrar a rotina e passar algumas horas com outros queridos.
Falamos de tudo e de nada. Rimos e nos divertimos apenas porque estamos juntos.
Só quem já perdeu e reencontrou os seus próximos pode avaliar a sensação de paz e de segurança que advem desses encontros.
Procuro falar o mínimo e ouvir ao máximo as vozes e os risos.
Guardo no fundo de minha alma e trancados na minha memória os sons e a sensação deliciosa de pertencer a um clã.
O meu cantinho é só meu e repleto de fotos e lembranças dessas pessoas importantes.
Elza
Como é bom ser chamada para comemorar o aniversário de uma querida.
Como é bom ser lembrada para conhecer a bebê recem nascida.
Como é bom quebrar a rotina e passar algumas horas com outros queridos.
Falamos de tudo e de nada. Rimos e nos divertimos apenas porque estamos juntos.
Só quem já perdeu e reencontrou os seus próximos pode avaliar a sensação de paz e de segurança que advem desses encontros.
Procuro falar o mínimo e ouvir ao máximo as vozes e os risos.
Guardo no fundo de minha alma e trancados na minha memória os sons e a sensação deliciosa de pertencer a um clã.
O meu cantinho é só meu e repleto de fotos e lembranças dessas pessoas importantes.
Elza
domingo, fevereiro 05, 2012
Mais uma vez CAPEMI
Pessoas queridas que visitam esse blog quase abandonado,
Estou estarrecida com o que recebo de mensagens a respeito desse golpe que se espalhou pelo Brasil. Já recebi mensagens de diversos Estados da nação e a estratégia é sempre a mesma:
um aerograma informa que o incauto tem dinheiro para receber em razão de um processo, mas, para levantar o dinheiro tem que depositar as "custas" e despesas com advogado.
A pessoa deposita e nunca mais ouve falar no grupo. Os telefones cedidos são desligados e tudo desaparece...]
Além disso, o que está ocorrendo é o USO INDEVIDO DE NOMES DE PESSOAS SÉRIAS e direitas, que não participam do golpe e se veem envolvidas nesse estelionado. A quadrilha usa nomes verdadeiros de advogados, sendo que esses, NÃO ESTÃO ENVOLVIDOS COM A FALCATRUA.
Cuidado!
Ao receber esse aerograma vá à Delegacia de Policia mais próxima e faça lavrar Boletim de Ocorrência!
JAMAIS DEPOSITE O DINHEIRO SOLICITADO!
Abç. Elza
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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.
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