sábado, maio 05, 2007
Perdi outro amigo
sábado, maio 05, 2007 |
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Blog do Beagle |
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Estou triste.
O câncer levou um amigo de muitos anos. Um homem especial que deu atenção para uma recem formada que se esforçava para entender os meandros das leis e da justiça. Um advogado de nomeada que poderia passar sem olhar para os lados que todos respeitariam e não criticariam, me achou pelos corredores da justiça e ficamos amigos. Apesar de toda a experiência e poder, ele enfrentva os balcões, como eu e, muitas vezes me explicou situações processuais ali, no meio do povo, com a maior paciência e sem pedir nada em troca. Muitas vezes conversamos coisas pessoais e ele me contou algumas passagens de sua familia, sem maiores detalhes, mas, em visível demonstração de confiança e respeito. Fui ao casamento de seu filho, à festa no escritório quando da nomeação dele para o TRT; na posse solene no TRT. Visitei meu amigo algumas vezes no gabinete e porque acabei me afastando da advocacia, só o encontrei depois de aposentado. Ele me distinguia da multidão. Sempre que encontrava meu irmão perguntava por mim. Conversamos o quanto foi possível e hoje, eu soube de sua grande viagem. Tudo o que sei deste homem é que foi um lutador. Teve grandes clientes, era respeitado nas rodas que frequentava. Seu nome era limpo e nunca se ouviu qualquer insinuação que podesse desonra-lo. Era do interior de São Paulo e foi transportado até sua cidade natal para o descanso eterno. Presto minha homenagem ao ilustre advogado e juiz, homem de grande saber que me honrou com sua amizade. Deixo de dizer-lhe o nome por que não tenho autorização da familia para citá-lo.
Bjkª. Elza
O câncer levou um amigo de muitos anos. Um homem especial que deu atenção para uma recem formada que se esforçava para entender os meandros das leis e da justiça. Um advogado de nomeada que poderia passar sem olhar para os lados que todos respeitariam e não criticariam, me achou pelos corredores da justiça e ficamos amigos. Apesar de toda a experiência e poder, ele enfrentva os balcões, como eu e, muitas vezes me explicou situações processuais ali, no meio do povo, com a maior paciência e sem pedir nada em troca. Muitas vezes conversamos coisas pessoais e ele me contou algumas passagens de sua familia, sem maiores detalhes, mas, em visível demonstração de confiança e respeito. Fui ao casamento de seu filho, à festa no escritório quando da nomeação dele para o TRT; na posse solene no TRT. Visitei meu amigo algumas vezes no gabinete e porque acabei me afastando da advocacia, só o encontrei depois de aposentado. Ele me distinguia da multidão. Sempre que encontrava meu irmão perguntava por mim. Conversamos o quanto foi possível e hoje, eu soube de sua grande viagem. Tudo o que sei deste homem é que foi um lutador. Teve grandes clientes, era respeitado nas rodas que frequentava. Seu nome era limpo e nunca se ouviu qualquer insinuação que podesse desonra-lo. Era do interior de São Paulo e foi transportado até sua cidade natal para o descanso eterno. Presto minha homenagem ao ilustre advogado e juiz, homem de grande saber que me honrou com sua amizade. Deixo de dizer-lhe o nome por que não tenho autorização da familia para citá-lo.
Bjkª. Elza
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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.
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1 comentários:
ô Elzinha, sinto muito.
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