quarta-feira, janeiro 27, 2010

PostHeaderIcon Coisas da vida

- Amiga, você pode comprar um analgésico e anti-inflamatório que o médico receitou para minha Mãe? Ela está em casa, com dor e eu vou demorar para sair do trabalho. Você paga no cartão e eu reembolso você, hoje, ainda.
- Será que você pode me dar o dinheiro dos medicamentos que comprei para sua Mãe no começo do mês? A fatura do cartão cai amanhã...


- Amiga, você pode pegar meu filho no basquete? Estou presa no trânsito ...
- Moça, eu precisei pagar estacionamento para pegar seu filho e fiquei uma hora no trânsito. Além disso, você me disse que ele saia às 18h e só consegui arrastá-lo para fora da quadra às 19h.


- Amiga, minha empregada não veio trabalhar e minha mãe não tem condições de lavar a louça, será que a sua empregada poderia dar uma força lá em casa?
- Como é que é? Você quer que eu mande minha empregada trabalhar para você no horário que eu estou pagando salário para ela? Tá louca? Ah ...fora do meu horário? Depois que ela sai da minha casa ela é dona da vida dela e não tem obrigação alguma ...


- Amiga, vou chegar mais tarde, hoje, você pode avisar minha Mãe? O telefone lá de casa não está atendendo.
- Essa é fácil. Basta ligar o interfone!


- Amiga, você vai sair com o cachorro? Pode levar a minha?
- Nâo. Não posso!


- Amiga ...


E assim os pedidos de pequenos favores foram se avolumando. Certa vez a "pidona" obstruiu os passos da empregada e desviou as atividades para suas necessidades deixando a outra na mão, sem avisar, é claro! As duas foram chamadas às falas e ... "amiga, você está com ciúmes da sua empregada ..."

Os deslizes e falta de ética e de respeito acabaram por afasta-las, mas a "pidona" não estava satisfeita e instigou sua mãe, que telefonou, num domingo:

- Olhe, minha filha foi para o clube tomar sol e estou sozinha em casa. A cachorra fez cocô e está um cheiro horrível aqui. Também é preciso colocar o saco de lixo no corredor para o faxineiro recolher. Eu não consigo fechar a janela da sala e vou sair para almoçar fora. VENHA aqui me dar um socorro.
- MInha Senhora, tenha respeito por mim, faça-me o favor! Não tenho nenhuma obrigação e nenhum motivo plausível para faxinar sua casa. Dê uma gorjeta ao faxineiro do prédio se quiser.


- Miguinha, você tá zangada comigo?
- Nunca, mia fia! Por que estaria?


Explicar ou tentar mostrar os erros e abusos que a outra comete só a autorizam a pedir desculpas e continuar no mesmo passo. Ela não vai mudar por que ninguém muda. Ela é folgada e vai morrer folgada.

Bjkª. Elza

10 comentários:

Aninha Pontes disse...

E aí é f... né?
Mas Elzinha tá cheio de gente folgada assim.
O que não podemos é dar espaço para que elas cresçam.
Beijos querida.

Barbara disse...

Jura que isso existe? Elzinha, estou em falta com vc, me perdoe. É que estou num momento meu. Um beijo. Vou escreveu um e-mail contando um causo. Bj

Sonia H. disse...

Elzinha,

Que amiga é essa? Da onça?

Eu hein... Quero distância de folgados assim, amiga.

Cuide-se, viu?

Beijos,

J.F. disse...

Elza, esse tipo de gente existe por toda parte. Até em ambiente de trabalho. Já desmanchei uma sociedade após oito meses de iniciada. Meu sócio era um mala desse tipo. São terríveis e não se tocam.
Abração.

Blog do Beagle disse...

Aninha, esse povo não pode ver a ponta da unha da gente e logo quer agarrar o corpo inteiro. Sai de mim!!!!!!!!!! Bjkª. Elza

Blog do Beagle disse...

Barbara, isso existe, sim!!! Povo tranquilo que vai vivendo dos favores prestados pelos solícitos. Saudade de vc, minha cara. Cadê o e.mail? Bjkª. Elza

Blog do Beagle disse...

Sonia, amiga da onça? Depende kakakak o que a onça tem para oferecer???? Bjkª. Elza

Blog do Beagle disse...

JF não se tocam e ainda se ofendem quando são chamados às falas. Será que isso é doença? Bj. Elza

Nanda disse...

Oi, Elza; obrigada por sua visita ao IP. O post da Magui tem me apresentado muita gente boa, que assim como eu, ama bichos. Seja sempre muito bem-vinda a caverna, viu? Ainda estamos tristes, mas é como escrevi, com Gigio, também há espaço pra novas surpresas. Sobre a 'amiga', conheço gente assim e como dupla libriana, tenho dificuldade em lidar. São vampiros disfarçados. Beijos.

Blog do Beagle disse...

Nanda, a grande sorte que temos é que esquecemos o tamanho da dor. Paramos de senti-la, mas não nos esquecemos que ela existiu. Assim é com as perdas. Em pouco tempo vc saberá que sofreu por ter perdido o bonitinho, mas já não saberá a intensidade da dor que sentiu. Fantastico, não acha? Quanto aos folgados, estou rifando-os! Volte sempre. Bjkª Elza

Thelma Louise

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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