terça-feira, janeiro 30, 2007

PostHeaderIcon Paz

Imagem retirada de www.diarios.izcallibur.com

Formemos um círculo. Todos de mãos dadas. Lembrem-se que a palma da mão esquerda para cima e da mão direita para baixo. Olhos fechados. Respiração funda e compassada. Vamos pedir as bênçãos dos céus para esse grupo nesse momento de concentração e conscientização. Uma luz branca forte e muito luminosa está presente. Imaginem no meio desse círculo um saco de papel, desses de padaria, grande e aberto. Cada um de nós deverá colocar dentro de saco seus problemas, suas angústias e seus medos pessoais. Vamos lá, todos colocando a raiva seja lá do que for. A desesperança; o tédio; a competição e tudo o que nos causa desconforto. Coloquem nesse saco as dores nas costas, a falta de dinheiro; planos não realizados e a discriminação. Também deve ir para o fundo do saco o desinteresse pelas coisas do mundo; o descaso para os que não estão presentes em nossas vidas; a falta de fé. Devem acompanhar esses sentimentos o fomento à disputa irracional; a aceitação da corrupção; a tolerância à violência em todas as formas de manifestação; o desperdício de comida em detrimento de quem tem fome. Para dentro do saco nós devemos colocar os agentes poluidores que usamos no dia a dia; nossa desatenção às opressões por que passam outros serem humanos distantes de nós; a intolerância com as diferenças raciais e culturais. Devemos jogar no saco nossa ignorância e nossa arrogância e insensibilidade às doenças. Algum outro sentimento que me tenha escapado também deverá ser colocado no saco. Fiquem a vontade para expressá-lo. Sinto tensão no ar. Respirem fundo. Inspirem com o nariz e expirem pela boca, calmamente, sem pressa. Vamos fechar o saco e observar que ele se desfaz sob nossos olhos. Explode em luz dourada de transmutação, que, nos envolve e nos deixa EM PAZ. Essa luz penetra em nós e nos contagia. Passamos a ser disseminadores dessa energia dourada e, deste momento em diante, podemos distribuir essa luz para todos com quem tivermos contato. Vamos disseminar essa luz como se fosse aids, gripe do frango ou balas perdidas.

Bjkª da Elza
segunda-feira, janeiro 29, 2007

PostHeaderIcon Calor

e umidade juntos me causam tremendo mal estar e borbulhas. Odeio o calor úmido!
Marido em casa traz consequências. Não trabalho por que paparico o bonitão. Vou passear com ele agora a tarde. Depois eu conto, tá?

Tem post novo no outro Blog do Beagle

Bjkª da Elza
sábado, janeiro 27, 2007

PostHeaderIcon Roteiro de viagem





Foto da Igreja de Stº Antonio, reformada. Local dos milagres do Padre Donizzetti

Depois de conversar com meu marido acabei cedendo ao bom senso e saímos de SP em direção a Porto Ferreira. Meu primo de Piracicaba já tinha compromisso e eu não o veria, daí a alteração do roteiro. O trabalho era mais importante do que as visitas.
Trabalhei duro em Porto Ferreira não apenas por que fazia um calor infernal naquela sala da OAB mas, especialmente, por que estava cansada de rodar tantos quilômetros dirigindo.
Dei a chave do possante para meu irmão e seguimos para Tambaú.
Tia Mima nos recebeu alegre e só parou de contar histórias de doenças quando engatamos o carro para sair de lá, no dia seguinte. Minha outra tia me fez muito carinho, coisa absolutamente inédita. Ela não é tia de sangue. Foi adotada pela minha Avó e eu jamais a chamei de tia. A diferença de idade não permite. Para provocá-la, perguntei se ela queria o tratamento cerimonioso. Ouvi um palavrão em resposta. Nunca na minha vida recebi tantos beijos e tantos afagos dessa tia e me emocionei.
A estadia tranquila me transportou ao passado e ouvi as vozes de todos os que já se foram. Ouvi minha avó implicando com as empregadas e com os netos; brigando com os filhos. Ela era uma pimenta malagueta bem forte a italianinha. Calava-se quando meu avô falava baixinho para ela: ceeeeta!!!! O nome dela era Conceta.

Ouvi os passos de todos nós, os netos, correndo pelo corredor para fazer eco e provocar os mais velhos; lembrei-me das vezes em que subimos nas árvores e manchamos as roupas e nos entupimos de jaboticabas grandes e doces.
Fiquei olhando o quintal, hoje, diferente daquele da minha infância e, me vi correndo por ele para escapar de minha avó depois de pegar uma polpetinha feita para enfeitar a macarronada, que, invariavelmente ia para a mesa com menos polpetas do que ela queria. Os netos eram mais rápidos do que ela.
Lembrei-me das idas às olarias para pegar barro ( argila ) ... brincadeira de amarelinha no jardim; o quaradouro com os lençóis estendidos; o fogão à lenha a todo vapor na cozinha do fundo; e fila para tomar banho por que, o imenso casarão só tem um banheiro; a sala da frente transformada em dormitório para acomodar todos os filhos e netos; minha avó distribuindo as toalhas de banho com os nomes escritos à lápis em cada uma... O barulho das fichas e as risadas dos jogadores de pif paf lá na copa...

Lembro-me das romarias em busca dos milagres do padre Donizetti e do medo que eu tinha dele. Lembrei-me das histórias das brigas de meu Tio Wilson com esse Padre por causa de bailes e de carnaval. Meu tio ganhou muitas delas.
Meus tios e avós moravam juntos e hoje só resta Tia Mina, que não é meu sangue, mas sempre a conheci. Ela preservou a casa. Os móveis são do casamento de minha avó.
Zarpamos para Piracibaca no dia seguinte. Esqueci minha bolsa sobre o sofá. Voltei para paga-la e a viagem foi encompridada em 40 km... Fazer o que, né?
Piracicaba é complicada demais. Muito espalhada e sem sinalização. Fui à Justiça, resolvi meu processo e saímos em busca de comida. Comemos sanduiche e enfrentamos a estrada de volta para São Paulo. A viagem fora programada em torno de dois processos e cumpri meu roteiro.
Passamos por Campinas e não paramos. Todos cansados e sem ânimo de visitar o tio querido. Além disso, saímos tarde de Tambaú e, se parássemos em Campinas chegaríamos muito tarde em SP e eu queria estar em casa para receber o marido que chegava de BH.
Depois, para ser sincera, seria muita emoção em pouco tempo ...
Combinamos, nós três, os passageiros solidários, de enfrentar esse retorno ao passado juntos, proximamente, para visitar o Tio querido. Basta uma tarde e resolvemos essa parada. Campinas é pertinho daqui.

TEM POST NOVO NO BLOG DO UOL. CLIKE

Bjkª da Elza
quarta-feira, janeiro 24, 2007

PostHeaderIcon Circuito geriátrico



Sinto muita falta de família. Gente do mesmo sangue se reunindo e falando sobre a vida, criticando o passado e fazendo fofoca a respeito dos ausentes. Quando meu Pai era vivo telefonava para todos os parentes e ficava sabendo das novidades e as transmitia para os demais. Todos eram pessimamente acostumados e ninguém ligava para ele. Ele reclamava, e a coisa ia assim.

Meu Pai se foi e ninguém mais ligou para nós. Por nosso lado, também não ligamos para ninguém.

Minto. Mantenho contato com o irmão mais novo de meu Pai e sempre que posso vou visitá-lo e muitas vezes eu ligo sem motivo aparente. Ele me procura, também. Esse meu tio é muito especial para mim e sempre foi. Está com quase 84 anos.

No ano novo, Tia Mima ligou. Brava por que não tem notícias minhas e de meus irmãos e queria telefonar para todos e não tinha os números e por aí afora. Reclamou que nós desaparecemos e a deixamos sozinha depois que o marido se foi, mais de 20 anos atras. O marido era irmão de meu Pai. Ela não tem filhos. Meus irmãos me contaram das reclamações da tia de 86 anos.

Tem o Joãozinho, primo de meu Pai, muito querido, uns 76 anos, que mora em Piracicaba.

Afinal, eles moram para o mesmo lado, mas em cidades diferentes e resolvi, nesse 25 de janeiro visitar todos eles. O projeto incluia passar para ver o João e um processo. De lá, ir para Porto Ferreira para ver outro processo e, seguir para Tambaú, e dormir na casa da Tia Mima. Lá tenho outra tia pára visitar. No dia seguinte retorno para São Paulo, mas paro em Campinas para visitar o meu Tio querido.

Maridão? Está em BH. Chega na sexta feira. Na verdade eu não me identifico com essa família por que, fui criada desde pequena longe deles e dos hábitos interioranos. Quase não convivi com meus tios e primos e pouco sei de suas histórias. Da mesma forma os parentes pelo lado de minha Mãe. Sinto-me um ET no meio deles, de ambos os lados. O apelo do sangue é forte e quero estar com todos eles.

Tirando essa leve digressão, surpreendi-me com a resposta positiva que meu irmão mais novo me deu. Ele vai comigo e leva junto sua cria, especialíssima. Posso estar mais feliz?

TEM POST NOVO LÁ. NO OUTRO BLOG DO BEAGLE.

Bjkª. Elza
domingo, janeiro 21, 2007

PostHeaderIcon MILA






Recebi e.mail oferecendo uma cadela para cruza.
Respondi e ofereci foto do Baltazar.
Recebi o número do telefone da proprietária e liguei. Conversamos e não gostei. Resolvi tirar a dúvida e lá fui com meu marido.
Bairro de classe média. Casa em lastimável estado de conservação. Suja e com um SRD latindo, sem parar, na porta. Recuso-me a descrever quem veio nos atender. Ficamos na rua.
Veio a beagle. Muito bonita para o padrão da raça. Miudinha. Bem menor do que o Baltazar, que é pequeno. Carinha quadrada, pincel perfeito no rabo, tricolor. Maltratada, com ferimentos nas pernas, focinho branco demais para idade que me foi passada no contato telefônico. Unhas enormes indicando que não faz exercícios. Triste, sofrida, usada e abusada. Comoveu-me.
- Nossa, veja a diferença de cachorro de canil e de cachorro de familia. Como ele é bonito e tratado. Olhe o pelo dele! Disse a tal dona.
- Essa cachorra tem mais de 6 anos, disse meu marido.
- Acho que sim. Ela era de uma amiga que criava beagle. Fiquei com ela para mim, faz uns 2 ou 3 meses. Vou cruzá-la, entregar dois cachorrinhos para a outra; um é seu e os demais eu vendo. MILA será castrada e doada. Vou aposentá-la.
- Essa cachorra teve muitas crias. Olhe os mamadinhos dela!

- É, ela é cachorra de canil. Agora que está vivendo com familia. Nunca teve um carinho ou atenção.
Fiquei horrorizada com o desplante dela. A cadela está velha, cansada, abatida, machucada. Precisa de cuidados e não de outra prenhez para satisfazer os anseios de um cachorro virgem, como o Baltazar, ou as necessidades econômicas daquela mulher. Naquela casa suja ela cria outras raças, cujos nomes não entendi e não guardei. Sabe-se lá o tipo de cruza que ela pratica! Sabe-se lá se esses animais estão alimentados, vermifugados, vacinados ... Limpos eu sei que não estão.

Faltou pouco para eu dizer para ela que ficaria com a MILA, no estado em que estava, para cuidar dela. Eu a aceitava em doação, naquele dia e hora! A saúde dessa pequenina é mais importante do que o desejo do machinho que tenho em casa. Ele ficará na vontade, isto é certo!
Calei-me por que ela deixou muito claro que quer os filhotes antes de se livrar da mãe.
Baltazar não cobrirá essa fêmea. O risco de nascer ninhada frágil e doente é muito grande. O risco dessa cadela morrer nesse parto é visível.
Minha consciência e de meu marido não nos permite essa barbaridade contra uma coitadinha indefesa.
Espero que meu Gaspar, lá do céu dos cachorrinhos, cuide dessa cachorrinha e não permita que ela corra risco de vida.

Tem post novo no outro blog. CLIQUE

Bjkª. Elza
sábado, janeiro 20, 2007

PostHeaderIcon Esperança


Além de ser nome de uma pizzaria em SP, também é um sentimento que não pode desaparecer. Ele é fonte de vida.
As esperanças se renovam com o nascimento de outro ano, muito embora os astrólogos digam que o ano não começa em 1º de janeiro e sim, na data do aniversário de cada um.
O que importa, nesse momento, não é a discussão sobre o nascimento do ano e sim a esperança renovada.
Digo isso por que temos, meus irmãos e eu, um imóvel à venda, desde que nossa Mãe de foi e lá se vão quase dois anos.
Eu desconhecia a confusão e desorganização desse setor.
Para início de conversa a ficha que está circulando entre as imobiliárias tem erros grosseiros. O número de meu telefone consta como se fosse do meu irmão mais novo que, mora no imóvel. O telefone celular dele está errado. O valor que pedimos pelo imóvel está menor do que deveria. Há erro no número de garagens e até na metragem!!! Quase todos os dias alguém telefona para meu irmão, no meu número, e pede para "confirmar" dados e já estou cansada de corrigir esses dados!!! Uma imobiliária é tão incompetente que tem imagens do nosso imóvel no site e todas as informações necessárias, mas chega ao cúmulo de dois corretores me ligarem, no mesmo dia, para "confirmar dados" !!!!!!!!!!!!
Renovei minha esperança de vender esse imóvel nesse ano do Porco.
É, ano do Porco, no horóscopo chinês. Disse a astrologa que é o ano da fartura e abundância e muito bom para negócios imobiliários, especialmente para as pessoas de búfalo, como eu.

Tem post novo, clique.

Bjkª da Elza
quarta-feira, janeiro 17, 2007

PostHeaderIcon Competência

Um engraçadinho que escutou minha advertência ao Baltazar que queria latir noutro cachorro e tascou, bem alto:

- Na próxima encarnação quero ser cachorro de madame.

Nem respondi.

Tenho ido ao Ibirapuera com bastante frequência para caminhar e gastar calorias. Meu objetivo é deletar peso. Para não ir sozinha, levo o cachorro comigo e ele faz um sucesso tão grande, que até me atrapalha. Sou dona dele e muito coruja, mas não posso ficar silenciosa: ele é garboso demais e faz pose quando anda do meu lado. Ele chama a atenção das pessoas. Ouço muitos comentários e finjo que sou surda, senão ... adeus caminhadas. Tem muitos beagle no parque e, hoje nós conhecemos a Pêpa. Linda, 10 meses e muito charmosa. O Baltazar se encantou com ela. Acho que ela está no primeiro cio por que ele ficou doido. Passeando mais um pouco conhecemos o Lupo: 5 anos, lindo de morrer, posudo e sério. Os dois não se estranharam e foi muito bom. Para finalizar, encontramos o Chopp que já conhecíamos. Bicolor e lindíssimo. O dono dele é um metido e chato, mas está me encorajando a tirar a guia da coleira para o Baltazar correr pela grama. Todos temos virtudes, não é certo?
Do passeio ele foi direto ao banho. Ficou no pet com a Gracie, que, é maluca por ele. Pega no colo e o enche de beijos. Quando o busquei, estava perfumado e cansado. Dormiu o resto da tarde de barriga para cima. À noite brincou com as amigas e está agora, deitado sobre o meu pé.

Até entendo que o outro, aquele do começo do post, queira ser cachorro na próxima encarnação, mas para isso, ele precisa de muita competência, não acha???

Bjkª. Elza
domingo, janeiro 14, 2007

PostHeaderIcon Sábado ou domingo?

Trabalhei tanto ontem que não sei se hoje é sábado ou domingo. É domingo por que teve feira e meu marido fez o almoço. É sábado, por que trabalhei ontem... Sabe como é? O organismo está acostumado a uma rotina e de repente ...

Pois é, eu trabalhei todos os dias dessa semana, sem parar e acabei me esfalfando no sábado por que, meu caro colega que me chamou para desenvolver uma defesa, tem computadores terrivelmente ruins! O mais novo dele travou desde o começo. Não houve quem fizesse aquele infeliz rodar o Word para ler meu disquete. Uma barra. O pior é que meu colega é teimoso como uma mula e não ouve o que se fala para ele. Pior do que eu. Ele, como todo homem, não se rende ao óbvio e que a tecnologia, que ele não domina, o venceu. Ficou das 10:30 até mais de meio dia brigando com o tal. Veio o técnico e nada!!!!!!!!!!!!! Mudamos de máquina depois de muita insistência. Trabalhamos um pouco nela e ... ela travou! O técnico pegou nosso disquete e levou para a oficina, ao lado e descobriu que no micro dele o disquete abria. Disse que nos demais micros faltava memória para rodar um trabalho tão grande.
Trouxe o micro para nós e trabalhamos. Certo, completamos nosso trabalho. Já eram 16:40h quando resolvemos mandar imprimir o texto. Um livro! Uma tese! 50 folhas!!!!!!!!!!!!
O micro do técnico TRAVOU e não houve quem o fizesse imprimir.
A esposa do meu colega teve uma brilhante idéia: vamos colocar o disquete nesse computadorzinho que está encostado? E se der certo?
Idéia luminosa, pois o disquete abriu e a impressora, aquela, de um mil novecentos e bolinha, imprimiu nosso texto. Ao final, travou tudinho!!!!!!!!!!!!!!!
Despedi-me e vim para casa, morta de cansaço e sem saber o que pôde causar tanto estrago. Não tenho esta defesa no meu micro e nem quero, né? Ô lôco!!!

Assim, eu pergunto? Hoje é sábado ou domingo?

Bjkª. Elza
sexta-feira, janeiro 12, 2007

PostHeaderIcon As férias

já acabaram.

O ano novo já começou com casamento e morte. Já ri e já chorei.

Meu tempo está contado e não tenho visitado os blogs amigos. Estou com saudade dos posts e das novidades.

Tenho tido muita atividade profissional, o que muito me estimula.

Amanhã pela manhã vou trabalhar numa ação civil pública e não sei nem se virei almoçar com o marido que, chegou 5ª feira de BH.

Estou pensando em ir para BH no próximo final de semana, de munhequeira e tudo. Tendinite na mão esquerda.

Agora, vou fazer nana, que ganho mais.

Bjkª. Elza
quinta-feira, janeiro 11, 2007

PostHeaderIcon Jornal


é bom, mas também traz noticias desagradáveis. Falo de coisas pessoais que podem nos pegar no contrapé e não em desastres naturais ou maracutaias.
Ao abrir o jornal, hoje, deparei-me com a noticia do falecimento de um amigo. Fazia tempos que não o via, mas ele era daqueles amigos cujo lapso temporal não diminuia a intimidade e o querer bem. Passavamos tempos sem nos encontrarmos e continuávamos a conversar, sem constrangimentos. Aqueles olhos claros e profundos, a pele sempre bronzeada e os cabelos nevados apesar da pouca idade estão em minha memória e quero que assim seja. Quero me lembrar dele assim, sorrindo aqueles dentes grandes e lindos; brilhando os olhos como faróis a iluminar por onde passava. Era pitoresco nalgumas atitudes, pios, embora muito bem financeiramente, não abria mão de seu carro antigo e único nesses mais de 20 anos. Inteirinho, reformado, conservado e limpo, era antigo, mas o motorista, excelente advogado, moderno, perspicaz e ágil.
Pertenceu a uma turma da faculdade que tornou-se famosa pelas algazarrras e iniciativas. Dessa turma diversos já se foram, nesses últimos dois anos, ainda jovens, pois não atingiram os 60 anos. Não chegaram à terceira idade... Muitos deles, por complicações decorrentes do excesso de bebida e de cigarro. Nenhum usava drogas ilícitas.
O exemplo para os que ainda estão entre nós é forte, e já sei de alguns que começaram a repensar os hábitos.
Meu amigo recem falecido, fique em paz.
Bjkª da Elza
quarta-feira, janeiro 10, 2007

PostHeaderIcon Ainda férias







Quem não me conhece nem imagina que sou toda metida e cheia de frescuras. Muito discreta para me vestir e não tenho nem orelha furada por que detesto marcas pelo corpo.

Esse lindo pezinho que vocês podem apreciar nas fotos anexas, é meu. Eu estava tão livre, leve e solta que resolvi pintar uma borboleta na minha perna.

Preciso ir para a praia mais vezes. Ah ... ela ainda está aqui, tênue e agonizante.

Bjkª. Elza

domingo, janeiro 07, 2007

PostHeaderIcon Festança

na familia é bom demais. O casamento foi comemorado num buffet muito organizado e bem distribuído. Salgados muito bem feitos e passados sem cessar, quentinhos, sequinhos, saborosos. Bebida fartamente distribuída. Massas como prato principal. Salada para acompanhar.

Todas as pessoas acomodadas. Os mais velhos no primeiro salão, menos barulhento e menos movimentado. Os mais jovens e crianças, no segundo salão, com música alta, luzes fortes e muita alegria.

O casal vive junto há mais de 6 anos, tem um filho e resolveu que era hora de assumir que deseja permanecer junto. Amigos e parentes, felizes com a decisão, compareceram em peso e foi bom demais. Energia boa e astral elevado por que havia muitas crianças presentes. Os filhos dos amigos acompanharam os pais e brincaram com o netinho de meu marido.

Pude me arrumar e retirar algumas peças do cofre para usar. Queimadinha de sol e enfeitada ... senti-me linda. Pena que não tenho nenhuma foto para publicar.

Maridão estava nas nuvens por casar o único pimpolho e conversei gostosamente com a Mãe do pimpolho e primeira esposa de meu marido. Nós já nos conhecíamos e nas poucas vezes que cruzamos, o constrangimento se fez presente.

Ontem, uma prima dela, muito interessante e inteligente, sensível e habilidosa, nos colocou à vontade e, acredito que ela tenha vencido o mal estar como eu.

Tudo maravilhoso: roupas, comidas, bebidas, música ...

Bjkª. Elza
sábado, janeiro 06, 2007

PostHeaderIcon Oficina mecânica



Definitivamente, esse lugar eu não gosto de freqüentar.
Sinto-me um toupeira, um peixe fora da água, uma trouxa de roupa suja!
Deveria ter uma ordem divina impedindo carro de mulher de ter defeito ou de quebrar! Nunca vi coisa igual!!!
Eu chego e digo que o carro está apresentando um aquecimento indevido e que o ar quente entra pelos meus pés. Antes de mexer na suspensão não existia esse aquecimento. Eu enfrento o trânsito. Eu dirijo o carro no inverno e no verão faz quase 8 anos. Eu conheço e desempenho dele...
- Ah ... dona, o carro não tem nada!!!!!!!!!!
Chego lá e falo que o carro está muito baixo e raspando o fundo em todos os pequenos relevos da rua. Foi feita a suspensão dele e ficou bom por algum tempo e agora, 5 meses após, está batendo de novo...
- Ah ... dona, esse carro é baixinho assim!!!!!!!!!!
Vou lá e digo que a torque não está igual ao que era. Tem regulagem? Dá para melhorar o desempenho?
- Ah ... dona, nesse carro deve ser observada a rotação do motor ...

O pior, é que o marido, também, pensa que sou uma espécie de imbecil, ou de palhaça, que só põe gasolina no carro e anda. Ele nunca se tocou que não bato o carro, e que o veículo só dá problemas de desgaste, por que tem baixa quilometragem mas muitos anos de vida!

Ele não leva o bandido ao mecânico para mim. Quer que eu leve e depois dê as explicações técnicas corretas e precisas para ele avaliar o que o profissional está diagnosticando!

Num guento!

Bjkª da Elza
quinta-feira, janeiro 04, 2007

PostHeaderIcon Aventuras gastronômicas



Gostamos especialmente de dois restaurantes, que, ainda não tem site. Ambos me autorizaram a divulgação por meio desse blog.

Chão Batido

Estávamos conversando com uns conhecidos de beira de piscina e eles, conhecedores do pedaço, nos indicaram alguns recantos para alimentação. Batemos até outra praia, chamada de Santo Antonio de Lisboa. Trata-se de uma vila, mais do que simpática. Acredito eu que ela só esteja no circuito por causa desse restaurante. O que notei foi a presença de moradores no local e não turistas. Andamos pelas ruas do vilarejo e decidimos que, se um dia deixarmos São Paulo, será para morar lá, com os pés na areia.
Chegamos ao restaurante e começamos dando trabalho. Escolhemos a mesa daquele modo bem paulista ... essa não, tem sol batendo; não aquela está longe da janela e por aí afora. Por fim, sentamos e começamos a atormentar o garçon: tire uma foto ... Coisa de turista, no duro! Pedimos uma cerveja e o maridão quis ostras e lula. Fui de peixe com pirão. O dono, que se chama Ivan, veio conversar conosco e o papo rolou solto. Muito inteligente e prestativo, nos deu aula sobre pescados A comida boa sendo apreciada e um papo gostoso nos fez permanecer um tempão lá no restaurante. Pedimos a conta e a surpresa nos pegou em cheio: fomos escolhidos ou eleitos o casal do mês e nossa conta não foi cobrada. Disse-nos Ivan que, nossa maneira de ser simples, direta, objetiva, sem preconceitos nos valeu a gentileza.
O restaurante não tem site, mas tem o e.mail do dono, que me autorizou divulgar:
ivansartorato@hotmail.com O restaurante chama-se Chão batido e fica na Rua XV de novembro, 103 – ( 48 ) 3235-2186 - Stº Antonio de Lisboa, Florianópolis – SC. Veja a frente dele. Convidativa, não é?

Trattoria La Botte

Estávamos sem almoço e já eram 19:20h. A Trattoria recomendada pelos conhecidos de piscina ali, na nossa frente, fechada! Nossos estômagos dando voltas e roncando mandaram esperar mais um pouco até ela ser aberta. Cacilda, a dona, percebeu o que estava acontecendo e veio em nosso socorro. Abriu a casa, mandou uma porção de pão com manteiga e sucos para acalmar nossa fome. Escolhemos um prato que amo: tagliarin verde com frutos do mar. O mundo começou a ficar bonito, de novo. O pão, delicioso, mas não essa receita comum que deixa a casca dura e o pão com gosto de fermento. Massa pesada, casca macia. Tagliarin feito na casa. Leve e deliciosamente “al dente”. Frutos do mar bem preparados. Um pecadinho: molho de tomate feito de polpa industrializada. Convidamos Cacilda para sentar-se conosco e conversamos com ela. Morou na Itália e lá fez seus cursos de gastronomia e culinária. Ela é a chef da casa. Sobremesa: sorvete italiano do vizinho.
Recomendamos. Está no Shopping Cachoeira, que fica na Av. Luiz Boiteux Piazza, 3454 – Cachoeira do Bom Jesus ( 48) 3284-5229 / e.mail:
labotte@terra.com.br
Não tiramos foto por que a bateria da máquina acabou.
Depois eu conto mais. Bjkª. Elza
Ah ... tem post ... lá!
terça-feira, janeiro 02, 2007

PostHeaderIcon Viagem


Foi ótima. Esperamos nosso vôo por 4 longas horas, em Congonhas. Embarcados, esperamos mais 55 minutos para sair de São Paulo em direção a Florianópolis. Vôo tranquilo e curto. Pegamos nosso carro na Localiza e lá fomos para a Praia Brava.
O hotel é bastante simpático e acolhedor.
Linda noite, bom jantar e muito sono. No dia seguinte, céu nublado e calor forte. Fomos à praia mesmo assim. Tem no máximo 2.000m de extensão de areia firme, ondas e pouca gente. Linda por que tem águas límpidas e o contraste da vegetação natual. Belos condomínios, também. Ouvi dizer que o Bornhausen tem diversos empreendimentos por lá, assim como o Guga.
A propósito, ele, o Guga, apareceu por lá, com seu 1,94 de altura e pouquíssimos quilos de peso. Simpático, deu atenção às crianças e distribuiu autógrafos. Tomou sol, surfou e sumiu.
Choveu no final do primeiro dia e na manhã seguinte. Após às 14 horas abriu o sol que não nos deixou mais.

A vida de praia/piscina é uma loucura de boa. Repõe energias e descarrega tensões.
Conhecemos muita gente por lá. Paulistas e paranaenses aos montes. Nosso carro tinha placa de Belo Horizonte, sede da Localiza e, passamos por mineiros.
Como nos hospedamos no lado norte da ilha e o tempo era escasso, visitamos algumas praias dessa região. Interessante como varia o público de uma para outra. Enquanto a praia dos Ingleses é bem popular, a de Jurerê é altamente sofisticada, com casas imensas e terrenos sem cercas.
O catarinense é gentil, educado, prestativo e gosta dos turistas. Fomos muito bem recebidos por lá.
Noutro dia conto nossas aventuras gastronômicas.
Bjkª. Elza
segunda-feira, janeiro 01, 2007

PostHeaderIcon Os cães estão aqui comigo.



Baltazar ficou com minha amiga cachorreira até o dia 26 e depois, junto das amigas, transportado para o hotelzinho do Raul. Retornei no 29 e peguei o meu bicho. Maridão banhou o pequeno e eu o sequei, mas não completamente. Ele se resfriou. Além disso, voltou deprimido, com o rabo caído e orelhas moles. Uma tristeza tão grande que me fez levá-lo à vet, no dia 30, que receitou fortificante, vitamina C e xarope.
Medicado e ainda triste, ocorreu-me buscar as cadelas amigas. Resgatei as duas do hotelzinho e maridão as banhou, no dia 31.
Pelos e mais pelos voaram pela cozinha do apartamento. Um sufoco para limpar depois que as liberei do secador.
Minha iniciativa pouco ou nada adiantou. Ele não queria conversa. Dormiu muito e não brincou com elas. Comeu e dormiu, só!
À noite, saímos para comemorar o nascimento do ano e elas ficaram na casa delas, sozinhas, com água e comida. Ele ficou em casa com a Thelma. No retorno, cometi um pecado: esqueci delas e as deixei sozinhas no apartamento. Dormiram lá. Hoje pela manhã eu as resgatei tranqüilas, descansadas e felizes.
Estamos todos em casa: as duas cadelas, o Baltazar e a Thelma. Já saímos para passear e agora não tenho somente uma sombra ... Ele melhorou. Já está com o rabo em riste, já procura brincar com o urso de pelúcia, mas está estranhando a presença delas em casa. Por sua vez, elas não fazem cerimônia. Deitam na cama dele, comem do comedouro dele, me tratam como dona delas... A Brigite não desgruda um segundo de mim e a Sofia não perde contato visual de forma alguma.
Nesse exato momento tenho todos eles em volta de mim, como na foto, batida ontem... A Sofia está deitada no encosto do sofá, o Baltazar na minha perna, a Brigite enrolada perto do meu quadril e, a Thelma, plácida e tranquila, na cadeira ao lado.


Tão vendo o livro na minha mão? Acabei de ler: ZORRO de Isabel Allende. Vale a pena.

Post novo

Feliz ano novo.

Bjkª da Elza

Thelma Louise

Thelma Louise
Minha gatinha querida

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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